terça-feira, 17 de setembro de 2013

A oitava e a nona sinfonia burrical

Olho MãoA bem da língua, do Pico e do sossego que burramente se instalou nos plurais portugueses façam o favor de ler Cristóvão de Aguiar.

Sem se zangarem, porque temos sempre a aprender com quem sabe ensinar, corrijam.
LNT
[0.301/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXXVIII ]

Lisboa
Rua Sousa Loureiro,10 - Lisboa - Portugal
LNT
[0.300/2013]

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Boletim de saúde asinino [ III ]

JumentoFica só a nota para informar os muitos que por aqui têm passado em busca de novidades, de que o autor do mais famoso Jumento dos blogs portugueses continua em recuperação com prognóstico físico e anímico favorável.

Continua de molho pelos "só tem vento", mas deixa-nos na espectativa de, mais dia - menos dia, voltar à Capital e à carga no palheiro.

Grande abraço ao VS a quem se deseja pronto restabelecimento.
LNT
[0.299/2013]

O stress e os troikos

Beijo dinheiroDiz-se por aí que a rapaziada a quem pagamos dinheiro ao preço do ouro já desembarcou na Portela. Vêm a rogo dos senhores do Mundo para meterem os tugas na ordem e verificarem se o programa do Governo está a ser cumprido.

Dito de forma diferente, vêm à Santa Terrinha verificar se Passos Coelho e Paulo Portas estão a cumprir o programa que decidiram (como o alto patrocínio de Cavaco Silva) para quatro anos e que justificam como sendo uma imposição dos nossos credores, uma vez que não foram eleitoralmente mandatados para o levar a cabo, dado não terem sido sufragados por ele, mas sim por um programa eleitoral que deitaram para o lixo no dia em que tomaram posse.

No entanto o Governo tem aqui um problema. Habituado que está a não cumprir o que quer que seja em relação às promessas que o guinou ao poder, é também incapaz de obter sucesso com as políticas erradas conducentes ao empobrecimento contidas no seu programa de governo, o que o está a deixar pendurado perante os senhores do Mundo que até agora lhe serviram de escudo para o experimentalismo.

Quem já recorreu ao crédito sabe que os credores não impõem aos seus clientes que se desempreguem ou que passem a ter menos rendimentos porque pretendem ser ressarcidos do crédito acrescido dos juros do negócio. Não é possível acreditar que estes credores sejam tão estúpidos que imponham medidas e regras que inviabilizem o reembolso do capital e do correspondente valor acrescentado.

Chegou agora a altura de quem nos emprestou o dinheiro vir ver como as coisas estão a correr porque se aproxima o tempo do pagamento ou da penhora e, como é de finança internacional que se está a falar, de pouco servirão as habituais desculpas de mau pagador. Fica por saber se os credores se darão por satisfeitos com as compras das joias da coroa que já realizaram em território nacional a low cost e com a entrega da mão-de-obra qualificada formada a custos elevados e exportada a custo zero.

É isso que anda a por o nosso executivo em stress.
LNT
[0.298/2013]

sábado, 14 de setembro de 2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Parabéns, excelência

Paulo PortasCom um dia de atraso não quero deixar de enviar uma saudação especial ao nosso irrevogável e atarefadíssimo Vice-primeiro-ministro, excelência, pela superação do quinquagésimo primeiro aniversário do seu nascimento.

É uma saudação fraterna e sincera pois sei quão difícil é andar por estes entas e ainda ter de apanhar puxões de orelhas de quem não faz a mínima ideia que as orelhas não servem para ser puxadas mas sim para se lhes cochichar.

No fundo, fundo mesmo, é uma massagem ao meu próprio ego porque nunca tinha tido a oportunidade de saudar e felicitar, nem mesmo na minha qualidade de antigo aluno do colégio onde os dois estudámos, alguém tão importante como Vexa, excelentíssimo Vice-primeiro-ministro.

Já agora, evocando Natália que hoje faria mais uns tantos entas que Vossa excelência, e aproveitando-me dos atributos de língua que ela tinha e que nunca conseguirei igualar, deixo-lhe o seu sentimento trágico da vida:
Não há revolta no homem / que se revolta calçado.
O que nele se revolta / é apenas um bocado
que dentro fica agarrado / à tábua da teoria.

Aquilo que nele mente / e parte em filosofia
é porventura a semente / do fruto que nele nasce
e a sede não lhe alivia.

Revolta é ter-se nascido / sem descobrir o sentido / do que nos há-de matar.

Rebeldia é o que põe / na nossa mão um punhal
para vibrar naquela morte / que nos mata devagar.

E só depois de informado / só depois de esclarecido / rebelde nu e deitado / ironia de saber / o que só então se sabe / e não se pode contar.
LNT
[0.296/2013]

A lógica e as batatas [ IV ]

LógicaAs eleições servem para escolher quem tem poder e quem tem de ficar de poisio. Quem tem poder, pode, os outros arreiam.

Por isso há que mandar os Partidos que estão no poder para a oposição para os poder acusar de nada fazer.
LNT
[0.295/2013]

Em defesa da democratização dos urinóis

Sanita
Ainda um dia hei-de ouvir alguém a reclamar que as casas de banho das mulheres passem a ter urinóis.

Há coisas que, de tão evidentes, nem há pachorra para comentar.
LNT
[0.294/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXXVI ]

Gaivota
Rio Gilão (maré baixa) - Tavira - Algarve - Portugal
LNT
[0.293/2013]

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

a tiny elite

Chapéu de coco(...) the very rich have recovered just fine from the Great Recession (...)

(...) We really are talking about the flourishing of a tiny elite.
PAUL KRUGMAN
LNT
[0.292/2013]

Vidinhas

LupaComo costuma meditar Ana Cristina Leonardoisto (e isto e ainda mais isto) anda tudo ligado.

Nota: parênteses meu
LNT
[0.291/2013]

A lógica e as batatas [ III ]

LógicaAs escolas têm pessoal auxiliar indispensável para o funcionamento mas há que reduzir os custos com pessoal na Administração Pública.

Por isso despeça-se esse pessoal e reduzam-se (nessa rubrica orçamental) os custos com o pessoal ainda que seja necessário ter custos maiores noutra rubrica contratando novo pessoal (ou o mesmo) em outsourcing.
LNT
[0.290/2013]

De director do Independente a amanuense engravatado

TridentePortas, o irrevogável, deixou de ser Ministro dos Negócios Estrangeiros porque nessa condição nunca conseguiu fazer política externa com os nossos parceiros europeus. Seguiu a coerente linha de que a Europa não é a estranja porque fazemos parte dessa União.

Portas, conforme por si divulgado, deixou irrevogavelmente de ser MNE porque nessa função era o número três da hierarquia e ambicionava ser o número dois ainda que ex-áqueo. Como a posição para o conseguir lhe era indiferente, prontificou-se a todas as sevícias desde que a solenidade lhe fosse garantida.

Portas, o irrevogável MNE, pôs-se a jeito (usando o léxico habitual do seu chefe) e o chefe, que logo na altura o informou de que a palavra de Portas tinha o mesmo valor que as palavras têm para o vento, ficou ontem a saber publicamente que é um desleixado por ter o trabalho de casa em falta e que aquilo que comunica ao País não tem qualquer relevância.

A bazófia e o pretensiosismo de Portas fê-lo refém submisso de Coelho. Passos não perde uma oportunidade para o reduzir à insignificância. É da vida.
LNT
[0.289/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXXV ]

Cão Ria Formosa
Dar banho ao cão - Cabanas de Tavira - Algarve - Portugal
LNT
[0.288/2013]

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Aderência (ou adesão) à submissão

Gunter GrassQuando Passos Coelho pede ao PS que adira à realidade fundamentando com "essa aderência à realidade revela que precisamos ainda de manter o rumo que temos seguido até hoje" deve estar a referir-se à realidade virtual que o ilumina e que tem guiado Portugal para uma realidade que ninguém quer.

O rumo que o Governo Coelho/Portas tem seguido até hoje, e que até já foi repudiado pelo seu primeiro e principal mentor (Vítor Gaspar) conforme deixou bem expresso na carta de demissão que fez publicar para conhecimento de todos, é uma fantasia destinada a empobrecer uma Nação com o intuito único de a tornar mais pobre e mais servil ao serviço de interesses esclavagistas nacionais privados e de outros internacionais tendencialmente hegemónicos.

O Partido Socialista não pode por isso aderir a essa realidade, porque não é a realidade que os portugueses pretendem perpetuar.

Se é verdade que, em coerência, pareceu precipitado o anúncio do repúdio de um Orçamento do Estado sem conhecer o seu conteúdo, também é verdade que as linhas já anunciadas para a construção desse OE são as que mantém o rumo seguido até hoje e esse rumo (e o objectivo a que se propõe) só podem receber o anúncio irrevogável de não adesão.
LNT
[0.287/2013]