O staff do FMI em Portugal também já sabe que não faz a mínima ideia do que funciona, aliás, nota-se algum exercício de identificação de bodes expiatórios, aqui e ali (como se não fosse nada com eles). Mas o staff do FMI em Portugal é honesto a reconhecer que tudo está a falhar ou em grave risco (ainda que as justificações sejam de bradar aos céus, por vezes).5 - Blogoditos - 5 é uma rubrica de 6ª Feira que transcreve citações interessantes de cinco autores de Blog em cada semana.
Ora reconhecido tudo isto, o staff do FMI continua a ser o staff do FMI e, apesar de não saber o que funcionará, sabe que tem de escrever relatórios recomendatórios para poder cumprir com as expectativas que emanam do respetivo contrato de trabalho. Logo, toca a manter o rumo! Um médico que só conheça um remédio, não precisa sequer de diagnosticar o doente ou a evolução da doença.
Se está doente, toma remédio. Aquele.
Rui Cerdeira Branco
No momento em que a Comissão Europeia vai abrir uma investigação aprofundada sobre o excedente externo da Alemanha, o seu presidente, um tal Barroso, não poderia ser mais explícito sobre os resultados que espera da investigação: “Gostaríamos de ter mais Alemanhas na Europa”.
Miguel Abrantes
Minudências à parte, tais como a separação entre o poder político e o poder judicial e a independência dos tribunais, é só a mim a quem isto soa mal?
«o procurador Paulo Gonçalves manifesta a intenção de "desanuviar o clima de tensão diplomática"»
José Simões
A Ramalho Eanes, e a alguns outros como ele, devemos mais de 30 anos de democracia. Devemos-lhe ainda a estatura que sempre mostrou, independentemente do acordo ou desacordo com as suas posições e decisões. Num tempo em que a descrença e o achincalhamento de tudo o que seja serviço público, a desesperança e o desalento minam a nossa sociedade, é importantíssimo que homenageemos quem é uma referência moral e ética.
Sofia Loureiro dos Santos
O FMI manda Portugal cortar nos salários e pensões a título definitivo; o tal português na CE, Durão Barroso, evoca a teoria do caldo entornado caso o Tribunal Constitucional chumbe as medidas (sociais) previstas no OE-2014.
Temos aqui, Barroso e Lagarde, os teóricos do empobrecimento absoluto de Portugal. Para todos os efeitos, Portugal não conta: não fala, não decide, não apresenta alternativas. Está caladinho, Caladinho.
É um sujeito surdo-mudo, à semelhança do comportamento do locatário de Belém, que é igualmente vergonhoso.
Não tenho qualquer espécie de dúvida em considerar que os historiadores do futuro irão qualificar as condutas, por acção e omissão, destes players como as mais criminosas da história política contemporânea no quadro geral desta Europa em acelerado processo de fragmentação política, destruição económica e com profundas assimetrias sociais.
Macro
LNT
[0.443/2013]