quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Por falar em perdão
Fraternidade e perdão. Pois sim!
Vejam lá se é esse espírito, que tantos encontraram no bacalhau que Obama deu ao mano Castro, que está estampado na cara de Michelle?
Em tempo:
LNT
[0.489/2013]
Vejam lá se é esse espírito, que tantos encontraram no bacalhau que Obama deu ao mano Castro, que está estampado na cara de Michelle?
Em tempo:
LNT
[0.489/2013]
Cartas de amor
Não é muito difícil estar em desacordo com Pedro Nuno Santos, embora não seja preocupante saber se se está, ou não, de acordo com ele.
Aliás presumo que a vossa questão ao ler este enunciado será a de saber quem é Pedro Nuno Santos, o que é uma questão lamentável porque é muito importante conhecer-lhe o pensamento.
Por exemplo é importante saber que Pedro Nuno Santos considera:
Razão tinha Álvaro de Campos quando escreveu: "Todas as palavras esdrúxulas, como os sentimentos esdrúxulos, são naturalmente ridículas", ao que acrescento - ridículas, estéreis e fúteis
LNT
[0.488/2013]
Aliás presumo que a vossa questão ao ler este enunciado será a de saber quem é Pedro Nuno Santos, o que é uma questão lamentável porque é muito importante conhecer-lhe o pensamento.
Por exemplo é importante saber que Pedro Nuno Santos considera:
"O debate, dentro do Partido Socialista, sobre radicalismo e moderação é um debate estéril e fútil que serve apenas o propósito de alguns – que se auto-intitulam de moderados – de racionalizar e justificar a sua própria incapacidade de discordarem do programa liberal que a direita europeia e portuguesa tem vindo a implementar."É importante porque é relevante que, tal como o texto que ele escreveu no I e este que vos escrevo aqui, todos saibamos escrever sobre os debates estéreis e fúteis transformando as folhas de papel em branco em folhas de papel com letras, ao que vulgarmente se chama "encher chouriços", e pelo meio aproveitar para dar umas porradas nos camaradas com quem não se está de acordo.
Razão tinha Álvaro de Campos quando escreveu: "Todas as palavras esdrúxulas, como os sentimentos esdrúxulos, são naturalmente ridículas", ao que acrescento - ridículas, estéreis e fúteis
LNT
[0.488/2013]
Já fui feliz aqui [ MCCCXXXVII ]
Voar bem e alto mas não chegar ao ninho - SLB/PSG - Portugal
LNT
[0.487/2013]
LNT
[0.487/2013]
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Cara-de-pau
Hoje:
As medidas tiveram de corresponder aos objetivos traçados e durante algum tempo acusou-se o Governo de querer ser mais 'troikista' que a 'troika'", explica o primeiro-ministro.Em 2011.05.09:
Prometendo "respeitar" o programa de ajuda externa, deixou um aviso: "Este programa (de governo) está muito além do memorando" da 'troika'.
Passos Coelho já não surpreende pela “inverdade”. O que surpreende é que cada vez mais se leia e oiça na comunicação social e nas redes sociais (dos seus poucos restantes seguidores) que ele é profundamente “verdadeiro”.
Quando a política de destruição de todos os avanços civilizacionais dos últimos 40 anos estiver concluída em Portugal haveremos de ouvir Passos Coelho afirmar, com a sua habitual cara-de-pau, que passámos a ser muito mais civilizados.
LNT[0.486/2013]
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Extra extra
Segundo as últimas notícias:
A RECESSÃO TERMINOU.
Conclusão: Nada que nunca comece poderá alguma vez acabar.
Agora só falta acabar também com o emprego que resta, as pensões dos velhos, a inércia dos jovens que continuam no conforto, a persistência com a educação, a baixa taxa de mortalidade infantil e com a garantia de cuidados de saúde (e já agora com esta gente que nos levou a este maldito estado, a tal situação de recessão que oficialmente terminou).
Ainda deveríamos ter ido mais longe, mandando abater todos os que chegassem à idade da reforma e com o abandono dos esbanjadores portadores de doenças crónicas.
Ainda há muita lama para cavar neste poço de onde renasceremos para a ordem natural das coisas e para as leis que regem a sobrevivência.
Estamos quase bem, tirando que o crescimento positivo continua a ser negativo em relação a igual período do ano anterior que, por sua vez, já tinha sido inferior ao do outro ano antes, mas lá chegaremos.
Da terra queimada há-de brotar erva fresca e, como os animais mais fracos que a comiam sucumbiram também no fogo que a queimou, não faltará verde no pasto dos garanhões que foram preservados.
LNT
[0.484/2013]
A RECESSÃO TERMINOU.
Conclusão: Nada que nunca comece poderá alguma vez acabar.
Agora só falta acabar também com o emprego que resta, as pensões dos velhos, a inércia dos jovens que continuam no conforto, a persistência com a educação, a baixa taxa de mortalidade infantil e com a garantia de cuidados de saúde (e já agora com esta gente que nos levou a este maldito estado, a tal situação de recessão que oficialmente terminou).
Ainda deveríamos ter ido mais longe, mandando abater todos os que chegassem à idade da reforma e com o abandono dos esbanjadores portadores de doenças crónicas.
Ainda há muita lama para cavar neste poço de onde renasceremos para a ordem natural das coisas e para as leis que regem a sobrevivência.
Estamos quase bem, tirando que o crescimento positivo continua a ser negativo em relação a igual período do ano anterior que, por sua vez, já tinha sido inferior ao do outro ano antes, mas lá chegaremos.
Da terra queimada há-de brotar erva fresca e, como os animais mais fracos que a comiam sucumbiram também no fogo que a queimou, não faltará verde no pasto dos garanhões que foram preservados.
LNT
[0.484/2013]
domingo, 8 de dezembro de 2013
Renascer para assim ser
Alguém dos vencedores do Presidente poderia explicar-lhe que, se Mandela perdoou aos que o mantiveram no cativeiro, só o pôde fazer porque o encarceraram por ele defender, com os meios de que dispunha, a humanização do que de mais humilhante se fazia contra a humanidade na África do Sul.
Nós sabemos que quem nunca tem dúvidas e raramente se engana e que quem julga que todos os outros terão de nascer pelo menos duas vezes para serem como ele, também se acha no direito de afirmar que (subentenda-se: ao contrário dele) “Alguns nunca mexeram uma palha para ajudar Mandela”
Nós sabemos que devemos ser bons alunos, cordatos e nunca dizer mal dos mercados.
Nós sabemos e lamentamos que, pelo menos nos próximos anos, ainda teremos muito mais disto que é como quem diz, que ninguém nascerá duas vezes nem ninguém quererá fazê-lo para assim ser.
Três leituras aconselhadas:
- Constituição da República Portuguesa;
- Francisco Seixas da Costa;
- Isabel Moreira.
LNT
[0.482/2013]
Nós sabemos que quem nunca tem dúvidas e raramente se engana e que quem julga que todos os outros terão de nascer pelo menos duas vezes para serem como ele, também se acha no direito de afirmar que (subentenda-se: ao contrário dele) “Alguns nunca mexeram uma palha para ajudar Mandela”
Nós sabemos que devemos ser bons alunos, cordatos e nunca dizer mal dos mercados.
Nós sabemos e lamentamos que, pelo menos nos próximos anos, ainda teremos muito mais disto que é como quem diz, que ninguém nascerá duas vezes nem ninguém quererá fazê-lo para assim ser.
Três leituras aconselhadas:
- Constituição da República Portuguesa;
- Francisco Seixas da Costa;
- Isabel Moreira.
LNT
[0.482/2013]
sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
5 - Blogoditos - 5 [ IX ]
(...) hoje é dia para recordar que, tal como enviou condolências ontem «em nosso nome», foi também «em nosso nome» que, em 1987, enquanto primeiro-ministro, mandou que Portugal votasse CONTRA esta Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, que exigia a libertação de Mandela, então condenado a prisão perpétua. Não foram 50, nem 20, nem 10 os países que o fizeram, mas apenas três (como pode ser verificado neste quadro com o resultado da votação): Estados Unidos, Reino Unido... e Portugal. Cavaco, como sempre bem acompanhado, desta vez por Reagan e Thatcher. Já vieram alguns insinuar que o objectivo foi «proteger» a colónia portuguesa da África do Sul – atitude timorata e mesquinha, típica de um governante servil e também mesquinho, ontem como hoje e como será até morrer. E sobretudo, repito, sem vergonha na cara.5 - Blogoditos - 5 é uma rubrica de 6ª Feira que transcreve citações interessantes de cinco autores de Blog em cada semana.
Joana Lopes
É também essa a razão pela qual a história será certamente pouco generosa com Cavaco. Porque ao contrário de tantas figuras históricas, algumas das quais portuguesas, Cavaco nunca arriscou a vida, a liberdade ou sequer o seu conforto, fosse ele material ou político, por algo em que profundamente acreditasse. E já será porventura generosidade excessiva presumir que acredita em algo, politicamente falando.
Não sei que epíteto a história lhe reservará. Mas o grande hipócrita é uma forte hipótese.
Nuno Oliveira
Creio que na tua religião não há santos, Madiba.
Julgo que na tua ciência, Madiba, os heróis são feitos das mesmas partículas e forças que estão na matéria de qualquer outra pessoa.
Hoje, no dia depois do teu passamento, Madiba, tens razão nessas tuas crenças: não há santos nem heróis disponíveis, porque todos os santos e todos os heróis estão hoje ocupados a admirar-te e a tentar ainda compreender quem és. Com saudades de seres único.
Quando eu crescer, Madiba, quando eu crescer o suficiente para saber quem és, quero compreender o segredo íntimo da humanidade: como é ser como tu, Mandela. Como um dia vai ser possível sermos como tu. Mandela, não te rias: deixa-nos sonhar. Tu, aquele que sonhou melhor e mais forte do que todos nós.
Obrigado.
Porfírio Silva
O problema das dicotomias em preto-e-branco, como a que é apresentada por Manuel Alegre sobre o "bom" e o "mau" socialista, reside em que muita gente (como o autor dests linhas) não se revê substantivamente em nenhuma das categorias, por concordar com alguns traços de uma e de outra e rejeitar outros tantos de ambas.
O maniqueísmo político raramente é bom conselheiro, muito menos dentro da mesma família política.
Vital Moreira
A banca dos anos noventa não queria que os poderes públicos regulassem a sua excelentíssima actividade, sempre na iminência de provocarem um «risco sistémico» que o terceiro-estado pagaria . Há leis anti-cartéis, mesmo na Comunidade Europeia, porque fora o Moedas e o Maçães os governantes de todo o mundo conhecem as tentações de manipulação dos mercados pelos liberais.Desta vez o foco da manipulação estava nos entendimentos sobre as taxas de juro da Libor e da Euribor. Dez enormes bancos foram investigados pela Comissão Europeia que multou 8, entre estes o Deutsche Bank, a Société General, o Crédit Agrícole, o britânico HBSC.
Esta foi a primeira decisão de sempre da Comissão Europeia contra infracções às leis da concorrência no âmbito da actividade financeira.É um sinal, ou um álibi? .
José Medeiros Ferreira
LNT
[0.480/2013]
Hats off, Madiba!
Já quase tudo se disse e nada sou para mais acrescentar sobre Nelson Mandela.
Ficam dois ensinamentos:
- Contra o absurdo da desumanização, resistir! Resistir sempre, porque o impossível mais não é do que aquilo que ainda não foi possibilitado.
- Porque tudo é reversível pode-se perdoar, nunca se pode esquecer.
LNT
[0.479/2013]
Ficam dois ensinamentos:
- Contra o absurdo da desumanização, resistir! Resistir sempre, porque o impossível mais não é do que aquilo que ainda não foi possibilitado.
- Porque tudo é reversível pode-se perdoar, nunca se pode esquecer.
LNT
[0.479/2013]
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Quase
Quase sempre estou de acordo com alguns e quase sempre estou em desacordo com outros. A uns e outros agradeço, sempre, por me proporcionarem a escolha do semelhante ou do diverso.
A todos agradeço, sempre, os mais ou menos ensinamentos que me proporcionam o quase sempre que me faz distinto.
Um dos casos do quase sempre de acordo é Manuel Alegre. A este quase sempre associo o frequentemente, que não é mais frequente porque nem eu pretendo ser igual, nem ele ambiciona que alguém se lhe iguale.
Vem isto a propósito do socialista bom e do socialista mau, sendo que Alegre se considera socialista mau e eu, ao lê-lo, fico-me por ser umas vezes bom e outras mau, quase sempre mais para o mau mas nunca para o socialista mais-ou-menos.
LNT
[0.477/2013]
A todos agradeço, sempre, os mais ou menos ensinamentos que me proporcionam o quase sempre que me faz distinto.
Um dos casos do quase sempre de acordo é Manuel Alegre. A este quase sempre associo o frequentemente, que não é mais frequente porque nem eu pretendo ser igual, nem ele ambiciona que alguém se lhe iguale.
Vem isto a propósito do socialista bom e do socialista mau, sendo que Alegre se considera socialista mau e eu, ao lê-lo, fico-me por ser umas vezes bom e outras mau, quase sempre mais para o mau mas nunca para o socialista mais-ou-menos.
LNT
[0.477/2013]
Das possibilidades
Quando a política é entregue a radicais da destruição porque os seus "eus" se sobrepõem ao interesse geral, é o que dá. Crato faz parte do pacote "além-troika", um bando de selvagens determinados em anular tudo o que de bom foi feito até agora e em transformar em cinzas os esforços das gerações anteriores para que as seguintes tivessem na mão as ferramentas que as fizessem competitivas.
Trata-se, segundo os ideólogos do “viveram acima das possibilidades”, de uma teoria de normalização por baixo que inviabilize a subida da fasquia das possibilidades, com isso garantindo uma multidão desqualificada destinada a suportar quem vive por cima.
Aproveitaram-se (e aproveitam-se) da parolice nacional que vê sempre a luz naquilo que vem de fora para assegurar um escudo de justificação ao uso dos lancha-chamas com que estão a reduzir eventuais pretensões de igualdade nas oportunidades. O ajuste de contas de uma segunda geração alçada ao poder pelo esforço colectivo que agora pretende assegurar para os seus, sem concorrência, o estatuto de elite.
Se não lhes pusermos travão acabarão por transformar o patamar cidadão em castas de cidadãos diferenciando-as pelo catálogo discriminatório dos “nossos” e dos “deles”.
Por isso nos estagnam e nos cegam do futuro.
LNT
[0.476/2013]
Trata-se, segundo os ideólogos do “viveram acima das possibilidades”, de uma teoria de normalização por baixo que inviabilize a subida da fasquia das possibilidades, com isso garantindo uma multidão desqualificada destinada a suportar quem vive por cima.
Aproveitaram-se (e aproveitam-se) da parolice nacional que vê sempre a luz naquilo que vem de fora para assegurar um escudo de justificação ao uso dos lancha-chamas com que estão a reduzir eventuais pretensões de igualdade nas oportunidades. O ajuste de contas de uma segunda geração alçada ao poder pelo esforço colectivo que agora pretende assegurar para os seus, sem concorrência, o estatuto de elite.
Se não lhes pusermos travão acabarão por transformar o patamar cidadão em castas de cidadãos diferenciando-as pelo catálogo discriminatório dos “nossos” e dos “deles”.
Por isso nos estagnam e nos cegam do futuro.
LNT
[0.476/2013]
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