quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Nunca lhe perdoarão

Escalpe

Possivelmente mentiu.

Alegadamente terá cometido o pecadilho arrogante dos detentores do poder que pensam tudo poder contornar legislando, como se a legislação pudesse ser um instrumento de excepção aplicada a casos particulares.

Provavelmente prometeu o que não poderia cumprir com o intuito de colocar um homem de currículo à frente da instituição pública financeira que concentra os mais importantes recursos do sector Estado.

Hipoteticamente terá cometido perjúrio na Comissão Parlamentar.

Mas o que nunca lhe perdoarão é o facto de ter comprovado que a teoria thatcheriana do ”there Is no alternative” é uma falácia, assim como nunca lhe perdoarão a prova provada de que é possível cumprir as metas estabelecidas pelos agiotas internacionais sem esmagar os contribuintes.

Enquanto Centeno tiver um pêlo no couro cabeludo, Passos Coelho e Cristas, apostados no desmantelamento da CGD e na chicana política do desvario guerrilheiro para conseguir a lei da terra queimada, hão-de exigir o seu escalpe.

Os esbirros xavieranos, serviçais de vichyssoises marcelistas, nunca lhe perdoarão a inocência política com que foram conseguidos os resultados técnicos que anulam as teses da submissão e do espírito de bons alunos acobardados, magistralmente instruídas na cadeira de economia-do-lar que Cavaco regeu às quintas-feiras, e não só.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.025/2017]

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

À couse de o caso dos vistos Gold:

Corrupção

Tendo por bem que a definição de corrupção é "oferecer algo para obter vantagem em negociata onde se favorece uma pessoa e se prejudica outra", não estará o Ministério Público a incentivar a dita cuja quando dá a entender que se alguns dos arguidos se transformarem em “gargantas fundas” poderão vir a beneficiar de atenuantes?

Confirma-se que o Mundo anda perigoso e que a justiça nacional anda pelas ruas da amargura.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.023/2017]

Já fui feliz aqui [ MDLIV ]

Stones

Stones - Lisboa - Portugal
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.022/2017]

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Do ressabiamento




O Presidente da República que menos popularidade conseguiu reunir em tempos de democracia fez respingar para os jornais algumas passagens de mais um livreco de memórias selectivas do tempo em que pensou ser alguém.

Daquilo que se soube, não fala dos fanicos que lhe eram frequentes quando a sua fraca personalidade era sujeita a stress mas sim das aventuras e desventuras a que submetia, no bunker em que se fechou, aqueles que com ele tinham de conviver na partilha de funções de Estado.

Falo de Cavaco, claro, que acabou o seu mandato com uma popularidade abaixo de cão, igual a si mesmo, com um pé no condomínio privado do BPN na Coelha e o outro no Pátio dos Bichos onde tinha as costas bem guardadas de um povo que o odiava.

O ressabiamento não o abandona nem sequer neste tempo de ressaca em que lhe pagamos as mordomias no convento de Alcântara onde as assombrações de Frei Luís de Sousa lhe lembrarão que à pergunta:
- Quem sois?
sempre responderá:
- Ninguém!

Homens pequeninos nunca serão grandes Homens ou, como diria Viegas:
Porra para o Cavaco, porra, pim!
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.021/2017]

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

As micro mini-minis

Trotinete Micro
Depois da xaropada do PSD se aliar, uma vez mais, àquilo que chama as "esquerda-radical" e "extrema-esquerda-radical" para entalar o Governo e desvalorizar a Concertação Social, vem agora António Costa atirar com o tapa-buracos do PEC, coisa de agrado dos alegados “radicais” e do patronato concertado socialmente.

Solução B
encontrada, com agrado das “extremas” e dos empresários portugueses miseráveis que não cessam o soluçar por terem de pagar mais um par de euros aos trabalhadores que insistem em manter no salário mínimo (um dos mínimos mais mínimos dos salários de toda a Europa), segue-se para bingo.

É vê-los a evocar as mini e micro-empresas, com a boca cheia por serem o tecido empresarial português, alegrando-se com essa realidade e com a demonstração de força que lembrou ao Governo do PS que é sustentado pelos acordos da corda bamba sem rede e que se não equilibrar bem a maromba acabará por se estatelar no chão do circo.

E os mini e micro empresários chorões, tão empresários quanto essa condição lhes permita comprar em nome das empresas mini-mini a maior maioria dos bólides que por nós passam a voar nas auto-estradas, lá continuarão no seu choro lamentável de não poderem pagar mais uns litros de leite por mês a quem lhes dá a força do trabalho que realiza o lucro para as suas garrafas de whiskey.

Oremos por eles.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.020/2017]

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Já fui feliz aqui [ MDLIII ]

Lisboa com nevoeiro

Rene Artois (Gordon Fitzgerald Kaye 1941-2017) - Allo Allo! - BBC - GB
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.019/2017]

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A coerência é tramada

Lisboa Manif. de 2012

Fui um daqueles que passeou até à Praça de Espanha quando se tentou, pela primeira vez (2012), passar parte dos custos patronais da TSU para a carteira dos trabalhadores.

Não estranha, por isso, que hoje continue a entender que essa passagem, seja ela feita directamente para os trabalhadores ou indirectamente para os contribuintes, continue a dar vontade de voltar à Praça de Espanha e de soletrar, no arco de Custódio Vieira (exilado de São Bento), as letras de metal escritas por Sophia, emergindo da noite e do silêncio para livre habitar a substância do tempo.

Sei que ser coerente, nos dias que correm, é coisa rara. Uns por proporem agora aquilo que antes rejeitaram, outros rejeitando hoje o que teimosamente quiseram levar avante contra tudo e contra todos.

E é escusado evocar a lengalenga das pequenas e micro empresas. A medida aplica-se a essas, (muitas das quais só existem para justificar os bólides novo-rico que circulam nas auto-estradas) como se aplica às outras dos super e hiper do comércio a retalho que mantém precários no salário mínimo enquanto os seus donos fazem figura nas capas das revistas e nos top do 1% da insana desigualdade inumana.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.018/2017]

Já fui feliz aqui [ MDLII ]

Lisboa com nevoeiro

Nevoeiro - Lisboa - Portugal
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.017/2017]

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Lágrimas e suspiros

Lágrima
Este País num vale de lágrimas ao olhar para o recibo deste mês e a aperceber-se que ganha menos do que em Dezembro de 2016.

Um País a fazer de conta que não sabe que em Novembro/Dezembro deste ano de 2017 vai cair no recibo de vencimento + 50% de um subsídio de Natal que há uns anos foi diluído em duodécimos para fazer de conta que, aí sim, não tinha havido uma redução real do rendimento anual.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.016/2017]

domingo, 15 de janeiro de 2017

Já fui feliz aqui [ MDLI ]

Os árabes em Lisboa

Carnaval de 1971 - Uma missão da Arábia Saudita... - Eduardo Oliveira Rocha, Frederico Abecassis, Jorge Correia de Campos, Manecas Mocelek, Manuel Correia, Mário de Araújo Cabral (“Nicha Cabral”), Michel da Costa - Rest. Tavares - Lisboa - Portugal
LX70
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.015/2017]

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

This almost mythical sea flows between islands and peninsulas, linking three continents

Apesar do explicativo do bailado (cerimónia de abertura da Presidência de Malta (2017) do Conselho da UE) onde:

"This almost mythical sea flows between islands and peninsulas, linking three continents."

sinto neste bailado o cemitério líquido e os muros em que se transformou o mítico mar que sempre uniu os três continentes e que tanta fortuna aportou ao continente europeu durante os séculos em que foi usado para mercantilizar a riqueza dos outros dois continentes.

1101 Opening Ceremony show from EU2017MT on Vimeo

The Mediterranean is a unifying theme of the BOZAR multiannual programme. This almost mythical sea flows between islands and peninsulas, linking three continents. It is the birthplace of empires and civilizations. After Cyprus (2012) and Greece (2014), we drop anchor in Malta to the proverbial fanfare of the Malta Philharmonic Orchestra, conducted by maestro Brian Schembri. La donna è mobile from Verdi’s Rigoletto, E lucevan le stelle from Puccini’s Tosca and other legendary operas and arias are highlights of the programme, alongside Knights of Malta Ballet Suite by Malta’s national composer Charles Camilleri (1931 – 2009). For this ballet the composer takes inspiration from the Order of Malta or Order of Saint John, a medieval order of knights that still exists in Belgium in the form of a non-profit organization that helps the sick and the poor.
Concert to mark the 2017 Maltese Presidency of the Council of the European Union.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.014/2017]

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Pescadinhas de rabo na boca [ II ]

Pescadinha Rabo Boca
Pede-me o “Sr. Francisco” que dê “...pelo menos destaque igual ao que deu ao seu (meu) post pouco informado”.

Aqui fica, embora como o “Sr. Francisco” deva saber, por ser uma pessoa muito bem informada, que um Blog não é um Órgão de Comunicação Social e como tal não está sujeito a direitos de resposta. A coisa aqui é mais simples: O dono do Blog publica no corpo do Blog e fica (se o dono do Blog entender) reservado direito de resposta na caixa de comentários.

Mas que não seja por isso.

Não só darei o mesmo relevo, como irei publicar abaixo o seu comentário a negrito e em itálico ao meu post nº 4/2017, ficando assim resolvida a questão do “pelo menos”.

Só umas notas prévias ao comentário de Francisco Rodrigues, o “Sr. Francisco” que só por consulta ao Site do STI sei ter representação do STI dado não ter referido a sua qualidade na assinatura do comentário:

1 – meu caro Francisco Rodrigues:
este Blog não é anónimo (conforme é visível na primeira linha da coluna da direita). Parece-me que teria sido mais correcto referir-se a Luís Novaes Tito ou a LNT (como assino todos os meus posts). O “Sr. Luís” é o da Barbearia do Sr. Luís, mas vá lá, aceita-se (e estimula-se) o humor.

2- não me esqueci de “referir alguns aspectos”. Referi aqueles que eram necessários para levantar a questão que levantei e esses não são aqueles que cita em 1, 2, 3 do comentário que abaixo transcrevo.

3- a afirmação que faz em 4 é, essa sim, “totalmente falsa”. Tenho na minha posse os documentos em que a Médis solicita os originais e a declaração da ADSE. Aliás esses documentos são do conhecimento do STI porque o email que os enviou para o Provedor do Cliente da Médis foi copiado (CC) para o STI e existe comprovativo da recepção.

4- e, para dar por findo este Post:

O STI foi alertado, em tempo correcto por email, para este caso concreto. Para além desse alerta entendi fazer o Post que deu origem a esta resposta, um direito meu de nunca prescindir de usar todos os meios lícitos existentes para defender aquilo que entendo. A “Família dos Impostos”, como era hábito referir os trabalhadores dos Impostos nas solenidades do antigamente, deveria merecer do seu Sindicato um tom mais cordial às questões que são levantadas pelos membros dessa família.

Bastar-lhe-ia ter escrito que o STI agradecia o alerta e que estava a desenvolver (ou já tinha desenvolvido) as providências necessárias para dar solução à questão.

Pela minha parte fico satisfeito por saber que o caso está resolvido (a ver, claro, aquando do pagamento da comparticipação devida porque de boas intenções...). De qualquer forma saiba que o “sem qualquer encargo” que refere está incluído no encargo do pagamento de uma quota mensal.

Tenha um bom ano de 2017, naturalmente extensível a todos os membros do STI e ainda aos da Família dos Impostos que não são filiados nesse Sindicato.

Francisco Rodrigues disse...
Relativamente a este post importa referir alguns aspetos de que o “Sr. Luís” se “esqueceu”:

1. O STI tem procurado ao longo dos últimos anos melhorar o Seguro de Saúde que disponibiliza aos seus Sócios sem qualquer encargo;
2. Temos ao longo dos anos procurado adaptar as condições às alterações legislativas que se têm verificado;
3. O Seguro de Saúde STI, no sentido de facilitar o acesso aos reembolsos, em muitas situações dispensa não só o original da fatura/recibo como a declaração da ADSE para efeitos de complemento de comparticipação. Por exemplo nas consultas onde baste enviar fotocópia da fatura/recibo, ou na aquisição de óculos onde basta enviar fotocópia da prescrição médica e da fatura/recibo;
4. É portanto completamente falso “que a Companhia de Seguros (Médis) e o Sindicato (STI) acordaram que, para que a seguradora comparticipe, é necessário uma declaração de complemento de comparticipação (que informa qual a parcela do acto médico que a ADSE não comparticipa) e igualmente estabelece que o original do recibo do acto médico lhe seja enviado”;
5. O problema que estava a ocorrer tinha exclusivamente a ver com a situação de despesas não comparticipadas pela ADSE e que a seguradora exigia, para efetuar a comparticipação, o recibo original. Esta questão tem vindo a ser tratada pelo STI com a MÉDIS ao longo das últimas semanas e estranhamos que o “Sr. Luís” não tenha procurado saber o que se estava a fazer para resolver a situação e tenha preferido esta forma de “comunicar”;
6. Assim e depois de concluídas as negociações com a MÉDIS podemos informar que no caso referido em 5. As comparticipações passarão a ser efetuadas bastando enviar á MÉDIS:
6.1. Fotocópia da fatura/recibo onde está descrito o ato médico realizado, bem como a descrição detalhada dos atos praticados;
6.2. Declaração da ADSE que comprova, que o original da fatura/recibo foi enviado para esse subsistema e de que não foi alvo de comparticipação
Por fim esperamos que o “Sr. Luís” não deixe de dar a esta resposta o devido destaque, pelo menos destaque igual ao que deu ao seu post pouco informado.
10 de Janeiro de 2017 às 11:17
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.013/2017]

Já fui feliz aqui [ MDL ]

Museu da Música de Lisboa

Castelo de São Jorge - Lisboa - Portugal
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.012/2017]