Fui um daqueles que passeou até à Praça de Espanha quando se tentou, pela primeira vez (2012), passar parte dos custos patronais da TSU para a carteira dos trabalhadores.
Não estranha, por isso, que hoje continue a entender que essa passagem, seja ela feita directamente para os trabalhadores ou indirectamente para os contribuintes, continue a dar vontade de voltar à Praça de Espanha e de soletrar, no arco de Custódio Vieira (exilado de São Bento), as letras de metal escritas por Sophia, emergindo da noite e do silêncio para livre habitar a substância do tempo.
Sei que ser coerente, nos dias que correm, é coisa rara. Uns por proporem agora aquilo que antes rejeitaram, outros rejeitando hoje o que teimosamente quiseram levar avante contra tudo e contra todos.
E é escusado evocar a lengalenga das pequenas e micro empresas. A medida aplica-se a essas, (muitas das quais só existem para justificar os bólides novo-rico que circulam nas auto-estradas) como se aplica às outras dos super e hiper do comércio a retalho que mantém precários no salário mínimo enquanto os seus donos fazem figura nas capas das revistas e nos top do 1% da insana desigualdade inumana.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.018/2017]