[0.028/2009]
*@¨#%6*§ [ II ]
Ainda mal montadas as faixas da polícia para que se não ultrapassassem os limites considerados de perigo e estabelecido o perímetro de aproximação, já os projectores das câmaras apontavam para a pivot da televisão que, à entrada do túnel e tendo por cenário um painel antigo de publicidade política com a cara do Zé, debitava, cabelos ao vento, aguardar mais notícias e noticiava que ainda nada havia para noticiar enquanto fazia previsões de que a situação poderia ser de extrema gravidade e que se desconhecia a identidade do sinistrado, calculando-se, pelo dramatismo do acidente, que se pudesse estar perante um caso de contornos indefinidos que envolviam estrangeiros ou, pelo menos, alguém de raça negra. Também não estava excluída a hipótese, dado tratar-se de um automóvel de grande potência, que o acidente tivesse por protagonista um jogador de futebol ou outra personagem marcante da sociedade portuguesa.
LNT
sábado, 10 de janeiro de 2009
[0.027/2009]
Colaborador da Semana [ LIX ]
Sempre colaborante, a nossa colaboradora desta semana é a gémea Mandella Leytt, moça de forte habilidade e experiência e de robusta personalidade e sapiência.
Mandella é mulher madura com grande traquejo adquirido pelo manusear da varina de condão que herdou dos tempos em que emitia moeda, da boa, e que nunca deixou de exercitar para manter um corpo jovem no rosto marcado pelo passar das provações, o que lhe aumenta a clientela sempre desejosa de sensações libidinosas.
Gosta de debates diz, quando mais nada tem para dizer, coisa que sempre evitou no exercício das funções sadomasoquistas com que se transveste quando tem de fazer o papel de dominadora para satisfação daqueles que atingem o auge com a dor do chicote ou a mão firme do castigo.
Leitt, mulher-menina travessa, dá-se mal com luzes fortes e prefere a penumbra para esconder, debaixo dos persas, os lixos que produz sempre que assume as rédeas.
Espantosamente continua a ser a preferida de larga faixa da nossa clientela o que lhe confere a distinção de colaboradora da semana.
LNT
Colaborador da Semana [ LIX ]
Sempre colaborante, a nossa colaboradora desta semana é a gémea Mandella Leytt, moça de forte habilidade e experiência e de robusta personalidade e sapiência.
Mandella é mulher madura com grande traquejo adquirido pelo manusear da varina de condão que herdou dos tempos em que emitia moeda, da boa, e que nunca deixou de exercitar para manter um corpo jovem no rosto marcado pelo passar das provações, o que lhe aumenta a clientela sempre desejosa de sensações libidinosas.
Gosta de debates diz, quando mais nada tem para dizer, coisa que sempre evitou no exercício das funções sadomasoquistas com que se transveste quando tem de fazer o papel de dominadora para satisfação daqueles que atingem o auge com a dor do chicote ou a mão firme do castigo.
Leitt, mulher-menina travessa, dá-se mal com luzes fortes e prefere a penumbra para esconder, debaixo dos persas, os lixos que produz sempre que assume as rédeas.
Espantosamente continua a ser a preferida de larga faixa da nossa clientela o que lhe confere a distinção de colaboradora da semana.
LNT
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
[0.025/2009]
*@¨#%6*§ [ I ]
Nem sequer era muito tarde. Passava um pouco do pôr-do-sol de Janeiro quando, sem luzes, entrou pelo túnel das Amoreiras à procura de encontrar o que lá ia buscar. O velocímetro marcava cento e oitenta quilómetros hora e os radares estavam desligados.
Morreu.
Diz-se que quis morrer num sítio mal afamado que em tempos todos consideravam perigoso.
LNT
*@¨#%6*§ [ I ]
Nem sequer era muito tarde. Passava um pouco do pôr-do-sol de Janeiro quando, sem luzes, entrou pelo túnel das Amoreiras à procura de encontrar o que lá ia buscar. O velocímetro marcava cento e oitenta quilómetros hora e os radares estavam desligados.
Morreu.
Diz-se que quis morrer num sítio mal afamado que em tempos todos consideravam perigoso.
LNT
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
[0.022/2009]
Geada lusitana
Com as mesmas ganas com que há uns meses todos os jornais faziam títulos com a violência que grassava (e que pelos vistos deixou de grassar) agora não há uma única primeira-página que não refira o frio, adjectivando-o de polar para reforçar a ideia.
Pela parte que me toca continuo a aguardar que ao sair de casa dê com o gelo nos vidros do carro, coisa que antes, quando se não falava tanto de frio, era uma característica dos amanheceres azuis de Janeiro.
LNT
Geada lusitana
Com as mesmas ganas com que há uns meses todos os jornais faziam títulos com a violência que grassava (e que pelos vistos deixou de grassar) agora não há uma única primeira-página que não refira o frio, adjectivando-o de polar para reforçar a ideia.
Pela parte que me toca continuo a aguardar que ao sair de casa dê com o gelo nos vidros do carro, coisa que antes, quando se não falava tanto de frio, era uma característica dos amanheceres azuis de Janeiro.
LNT
[0.021/2009]
Só se desilude quem se deixa iludir [ II ]
O Paulo Pedroso respondeu mas fala de coisas que não estão referidas no texto [0.019/2009]. Abordo lá a necessidade de "debater para a partir daí se abrirem caminhos de entendimento e de construção de propostas de futuro" nunca abordo coligações ou caminhos comuns.
Por outro lado, caro Paulo, as muitas referências ao que penso dos procedimentos do BE são explícitos em todo o texto o que não inviabiliza que se "não houver capacidade para as esquerdas dialogarem em busca de soluções, aplicaremos sempre no exercício do poder aquilo que contestamos quando somos oposição". Podia dar-lhe inúmeros exemplos, mas agora não vêm ao caso.
É isto que digo e que reafirmo não com "boa vontade", como o Paulo refere, mas na plena convicção de quem sabe onde está.
Já agora só um apontamento à margem:
Quando me convidaram a participar no comício do Trindade, declinei o convite. O que agora se passou na Aula Magna foi um debate, uma discussão com gente sabedora e capaz, e a isso não faltei.
LNT
Só se desilude quem se deixa iludir [ II ]
O Paulo Pedroso respondeu mas fala de coisas que não estão referidas no texto [0.019/2009]. Abordo lá a necessidade de "debater para a partir daí se abrirem caminhos de entendimento e de construção de propostas de futuro" nunca abordo coligações ou caminhos comuns.
Por outro lado, caro Paulo, as muitas referências ao que penso dos procedimentos do BE são explícitos em todo o texto o que não inviabiliza que se "não houver capacidade para as esquerdas dialogarem em busca de soluções, aplicaremos sempre no exercício do poder aquilo que contestamos quando somos oposição". Podia dar-lhe inúmeros exemplos, mas agora não vêm ao caso.
É isto que digo e que reafirmo não com "boa vontade", como o Paulo refere, mas na plena convicção de quem sabe onde está.
Já agora só um apontamento à margem:
Quando me convidaram a participar no comício do Trindade, declinei o convite. O que agora se passou na Aula Magna foi um debate, uma discussão com gente sabedora e capaz, e a isso não faltei.
LNT
Rastos:
-> Banco Corrido ≡ Paulo Pedroso - Desiludam-se os que querem renovar a esquerda com o BE - resposta a Luis Tito
-> Canhoto ≡ Paulo Pedroso - Desiludam-se os que querem renovar a esquerda com o BE - resposta a Luis Tito
-> a Barbearia do Senhor Luís ≡ LNT - Só se desilude quem se deixa iludir [ I ]
-> a Barbearia do Senhor Luís ≡ LNT - Missas
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
[0.019/2009]
Só se desilude quem se deixa iludir [ I ]
É, ou melhor, continua a ser interessante verificar como as coisas pretendem ser passadas para a opinião pública, consciente ou inconscientemente, com intenção de camuflar ou, como acredito que seja no caso de Paulo Pedroso, por má interpretação dos sinais.
É verdade que muitos camaradas meus sempre entenderam que o que se passou há um mês e picos na Aula Magna de Lisboa não foi um debate plural dos esquerdas, de alguns (algumas) esquerdas, mas sim um comício do Bloco de Esquerda onde participou Manuel Alegre. Não me canso de dizer, e digo-o não por me terem contado mas por lá ter estado e ter acompanhado a organização dos debates, que se é verdade que Francisco Louçã lá esteve, também por lá estiveram muitos outros homens e mulheres, filiados ou não noutros Partidos políticos da esquerda portuguesa. Sabe-se que quando se aborda a questão normalmente faz-se por esquecer que, por exemplo, Carvalho da Silva fazia parte de um dos painéis e que socialistas como Elísio Estanque e Nuno David entre muitos mais, faziam parte de outros, ou estiveram presentes nas sessões.
Quer queiram acreditar, quer não, garanto que lá não se rezaram credos nem se viram bandeiras, nem máscaras, nem anonimatos. Quem lá esteve tinha a cara descoberta, identificava-se pelo nome, era reconhecível pelos seus e pelos dos outros e não tinha mais ou menos estatuto que os restantes participantes. Uma das características comuns era a de que, como poderão facilmente adivinhar, não havia asas nas costas de ninguém e mesmo as virgens estavam precavidas. A disposição era a de debater para a partir daí se abrirem caminhos de entendimento e de construção de propostas de futuro que se acredita não terem de passar pela cartilha que tem guiado o diligentíssimo comité mundial destes últimos anos, com os resultados de todos conhecidos.
Pouco importa se Fazenda do BE diz coisas-e-loisas em defesa do seu comunismo e do seu Partido. Pouco importa se a direcção do PS gosta ou não de ver misturados alguns dos seus com outros que se lhe opõem no campo partidário, porque a quem lá foi não se exigiram pergaminhos ou chancelas partidárias. Também a ninguém se tirou pedaço, se tentou amordaçar ou se mandou calar e quem esteve atento ao discurso de encerramento feito por Manuel Alegre, atento para o ouvir e não para de lá extrair frases desgarradas com o intuito de as fazer manchete, dele escutou palavras pouco mansas na sua crítica aos que fazem oposição por oposição, se acantonam no contrapoder e fogem das responsabilidades como o Diabo foge da Cruz.
Tudo claro, parece, e queiram Paulo Pedroso e outros entender que a partidarite de Fazenda não nos faz qualquer mossa porque não será ela que inviabilizará os diálogos que demonstram o erro em que vivem os Fazendas-deste-mundo e que há muito mais vida na esquerda portuguesa e no pensamento de esquerda do que as lógicas eleitorais dos Partidos. Nunca se pretenderem uniões partidárias, sempre se defendeu o diálogo na busca de soluções de esquerda que não passem pelas gavetas cada vez que essa esquerda tem os votos e os meios para aplicar as soluções que defende.
O Paulo Pedroso sabe que é com estima que escrevo isto. Com estima e com a convicção de que se as esquerdas em Portugal não tiverem capacidade para dialogarem sobre as soluções, nos momentos próprios, à margem ou não dos Partidos, aplicaremos sempre no exercício do poder aquilo que contestamos quando somos oposição.
Tudo isto sem medos e ainda menos sem necessidade de desilusões porque nunca estivemos iludidos.
LNT
Só se desilude quem se deixa iludir [ I ]
É, ou melhor, continua a ser interessante verificar como as coisas pretendem ser passadas para a opinião pública, consciente ou inconscientemente, com intenção de camuflar ou, como acredito que seja no caso de Paulo Pedroso, por má interpretação dos sinais.
É verdade que muitos camaradas meus sempre entenderam que o que se passou há um mês e picos na Aula Magna de Lisboa não foi um debate plural dos esquerdas, de alguns (algumas) esquerdas, mas sim um comício do Bloco de Esquerda onde participou Manuel Alegre. Não me canso de dizer, e digo-o não por me terem contado mas por lá ter estado e ter acompanhado a organização dos debates, que se é verdade que Francisco Louçã lá esteve, também por lá estiveram muitos outros homens e mulheres, filiados ou não noutros Partidos políticos da esquerda portuguesa. Sabe-se que quando se aborda a questão normalmente faz-se por esquecer que, por exemplo, Carvalho da Silva fazia parte de um dos painéis e que socialistas como Elísio Estanque e Nuno David entre muitos mais, faziam parte de outros, ou estiveram presentes nas sessões.
Quer queiram acreditar, quer não, garanto que lá não se rezaram credos nem se viram bandeiras, nem máscaras, nem anonimatos. Quem lá esteve tinha a cara descoberta, identificava-se pelo nome, era reconhecível pelos seus e pelos dos outros e não tinha mais ou menos estatuto que os restantes participantes. Uma das características comuns era a de que, como poderão facilmente adivinhar, não havia asas nas costas de ninguém e mesmo as virgens estavam precavidas. A disposição era a de debater para a partir daí se abrirem caminhos de entendimento e de construção de propostas de futuro que se acredita não terem de passar pela cartilha que tem guiado o diligentíssimo comité mundial destes últimos anos, com os resultados de todos conhecidos.
Pouco importa se Fazenda do BE diz coisas-e-loisas em defesa do seu comunismo e do seu Partido. Pouco importa se a direcção do PS gosta ou não de ver misturados alguns dos seus com outros que se lhe opõem no campo partidário, porque a quem lá foi não se exigiram pergaminhos ou chancelas partidárias. Também a ninguém se tirou pedaço, se tentou amordaçar ou se mandou calar e quem esteve atento ao discurso de encerramento feito por Manuel Alegre, atento para o ouvir e não para de lá extrair frases desgarradas com o intuito de as fazer manchete, dele escutou palavras pouco mansas na sua crítica aos que fazem oposição por oposição, se acantonam no contrapoder e fogem das responsabilidades como o Diabo foge da Cruz.
Tudo claro, parece, e queiram Paulo Pedroso e outros entender que a partidarite de Fazenda não nos faz qualquer mossa porque não será ela que inviabilizará os diálogos que demonstram o erro em que vivem os Fazendas-deste-mundo e que há muito mais vida na esquerda portuguesa e no pensamento de esquerda do que as lógicas eleitorais dos Partidos. Nunca se pretenderem uniões partidárias, sempre se defendeu o diálogo na busca de soluções de esquerda que não passem pelas gavetas cada vez que essa esquerda tem os votos e os meios para aplicar as soluções que defende.
O Paulo Pedroso sabe que é com estima que escrevo isto. Com estima e com a convicção de que se as esquerdas em Portugal não tiverem capacidade para dialogarem sobre as soluções, nos momentos próprios, à margem ou não dos Partidos, aplicaremos sempre no exercício do poder aquilo que contestamos quando somos oposição.
Tudo isto sem medos e ainda menos sem necessidade de desilusões porque nunca estivemos iludidos.
LNT
Rastos:
-> Banco Corrido ≡ Paulo Pedroso - Desiludam-se os que queiram renovar a esquerda com o Bloco
-> Canhoto ≡ Paulo Pedroso - Desiludam-se os que queiram renovar a esquerda com o Bloco
-> Diário de Notícias ≡ Zanga no "namoro" entre Alegre e o Bloco
-> Manuel Alegre ≡ Em defesa do público nos serviços públicos
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
[0.017/2009]
Cortesias
No Geração Rasca, o André Carvalho redige uma amabilidade a esta humilde Barbearia, sua casa, fazendo o obséquio e a fineza de a considerar um salão de referência na blogocoisa.
É uma manifesta simpatia e uma honra que muito anima as nossas colaboradoras.
O André já sabe: Em dia de stress é passar por aqui que tem reservado tratamento completo, cortesia sempre reservada aos nossos mais estimados e selectos clientes.
LNT
Cortesias
No Geração Rasca, o André Carvalho redige uma amabilidade a esta humilde Barbearia, sua casa, fazendo o obséquio e a fineza de a considerar um salão de referência na blogocoisa.
É uma manifesta simpatia e uma honra que muito anima as nossas colaboradoras.
O André já sabe: Em dia de stress é passar por aqui que tem reservado tratamento completo, cortesia sempre reservada aos nossos mais estimados e selectos clientes.
LNT
Rastos:
-> Geração Rasca ≡ André Carvalho
[0.016/2009]
Em terra de cegos...
Tenho pena que os dois entrevistadores tenham ido ao mesmo quando um, por ser a sua especialidade, se deveria centrar, como centrou, no economêz e o outro, por ser jornalista, deveria ter questionado sobre questões concretas com interesse informativo. Afinal a SIC passou o dia a solicitar aos seus clientes que apontassem questões que gostariam de ver respondidas e depois não as colocou. Para aquilo que ali vimos, um entrevistador tinha bastado.
Adelante.
Analisando só o espectáculo mediático, porque o miolo da comunicação já era conhecido, Sócrates esteve bem. Conseguiu falar sempre mais alto e com mais energia do que Ricardo Costa, o que é bom.
LNT
Em terra de cegos...
Quantos sonhos ligeiros, para teu sossego, menino avaro não tenhas medo.Seguida a entrevista que o nosso Primeiro concedeu à SIC retive, pela insistência e repetição, os pontos fortes deste Governo, cansei-me, pelo esforço de compreensão devido à sobreposição das vozes dos entrevistadores e do entrevistado, de ouvir a mesma coisa, admirei-me, pela entrevista feita no corredor depois da entrevista no estúdio, que fosse necessário no fim voltar ao princípio e, principalmente convenci-me, pela miséria dos comentários imediatamente produzidos pelos Partidos políticos, de que as alternativas hoje existentes a Sócrates são bem mais fracas do que aquilo que criticam.
Onde fores no teu sonho, quero ir contigo, menino de oiro sou teu amigo.
Venham altas montanhas, ventos do mar, que o meu menino nasceu para amar.
Venham comigo venham, que eu não vou só, levo o menino no meu trenó.
O meu menino é de oiro, é de oiro fino, não façam caso que é pequenino.
O meu menino é de oiro, de oiro fagueiro, hei-de levá-lo no meu veleiro.
Fernando Carvalho
Tenho pena que os dois entrevistadores tenham ido ao mesmo quando um, por ser a sua especialidade, se deveria centrar, como centrou, no economêz e o outro, por ser jornalista, deveria ter questionado sobre questões concretas com interesse informativo. Afinal a SIC passou o dia a solicitar aos seus clientes que apontassem questões que gostariam de ver respondidas e depois não as colocou. Para aquilo que ali vimos, um entrevistador tinha bastado.
Adelante.
Analisando só o espectáculo mediático, porque o miolo da comunicação já era conhecido, Sócrates esteve bem. Conseguiu falar sempre mais alto e com mais energia do que Ricardo Costa, o que é bom.
LNT
Rastos:
-> Água Lisa ≡ João Tunes - Post máquina zero
[0.015/2009]
Registo
O Delito de Opinião é mais um Blog a entrar na lista de leituras.
Não é por acaso que fica a esperança de ser um projecto onde se poderá passar a ler muito do interessante que é publicado na Web portuguesa porque conta, entre outros, com a participação de Adolfo Mesquita Nunes, Ana Cláudia Vicente, Carlos Barbosa de Oliveira, Paulo Gorjão, Pedro Correia e Teresa Ribeiro, bloggers que há muito me habituei a seguir.
LNT
Registo
O Delito de Opinião é mais um Blog a entrar na lista de leituras.
Não é por acaso que fica a esperança de ser um projecto onde se poderá passar a ler muito do interessante que é publicado na Web portuguesa porque conta, entre outros, com a participação de Adolfo Mesquita Nunes, Ana Cláudia Vicente, Carlos Barbosa de Oliveira, Paulo Gorjão, Pedro Correia e Teresa Ribeiro, bloggers que há muito me habituei a seguir.
LNT
Rastos:
-> Delito de Opinião ≡
Adolfo Mesquita Nunes, Ana Cláudia Vicente, André Couto, Carlos Barbosa de Oliveira, J.M. Coutinho Ribeiro, José Gomes André, João Carvalho, Leonor Barros, Marta Caires, Paulo Gorjão, Pedro Correia, Teresa Ribeiro, Vieira do Mar
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
[0.013/2009]
Moralidade
Que me pode interessar se um palestiniano assassina um israelita ou vice-versa, se a minha moral me impele a não liquidar um ser humano?
Que me interessa quem tem razão se sei que ambos a têm mas que a perdem em cada tiro que disparam, em cada inocente que morre?
Sei que tudo o que se passa, se passa porque a imoralidade entende que se devia passar.
Para além da "normalidade", muito para lá da nossa racionalidade, dou por mim, miserável ser pensante, a questionar se isto é humanidade ou se será só o medo da diversidade.
LNT
Moralidade
Que me pode interessar se um palestiniano assassina um israelita ou vice-versa, se a minha moral me impele a não liquidar um ser humano?
Que me interessa quem tem razão se sei que ambos a têm mas que a perdem em cada tiro que disparam, em cada inocente que morre?
Sei que tudo o que se passa, se passa porque a imoralidade entende que se devia passar.
Para além da "normalidade", muito para lá da nossa racionalidade, dou por mim, miserável ser pensante, a questionar se isto é humanidade ou se será só o medo da diversidade.
LNT
domingo, 4 de janeiro de 2009
[0.011/2009]
Há títulos e notícias fantásticas, não há?
O Público anuncia que:
"Fazem parte da equipa de redacção da moção de José Sócrates cinco dirigentes que em 2004 apoiaram a candidatura de Manuel Alegre à liderança do PS: o líder parlamentar, Alberto Martins; o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva; o secretário de Estado da Presidência, Jorge Lacão; e os deputados socialistas Osvaldo Castro e Vera Jardim.
Nos onze elementos estão também dois dos nomes do chamado "núcleo duro" da direcção socialista liderada por Ferro Rodrigues entre 2002 e 2004: o actual ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, e o ex-dirigente Pedro Adão e Silva."
E fico surpreendido com tal anúncio porque o Público não diz que depois de 2004 já houve outro Congresso do PS (2006) e que todos eles, já nessa altura, foram também apoiantes da Moção de Sócrates (e já agora, que nenhum deles foi apoiante confesso da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República).
Se o Público tivesse recuado mais um pouco poderia ter chegado à conclusão, por exemplo, que alguns dos que agora fazem parte da equipa de redacção desta Moção já foram apoiantes de muitas outras coisas, o que seria tão útil para a "força unificadora do partido", como a novidade de que o Público faz a notícia.
LNT
Se o Público tivesse recuado mais um pouco poderia ter chegado à conclusão, por exemplo, que alguns dos que agora fazem parte da equipa de redacção desta Moção já foram apoiantes de muitas outras coisas, o que seria tão útil para a "força unificadora do partido", como a novidade de que o Público faz a notícia.
LNT
Rastos:
-> o Público ≡ António Costa vai coordenar moção de Sócrates para recandidatura ao PS - Equipa com onze elementos mostra força unificadora do partido
[0.010/2009]
Gaza
Para consultar informações sobre a Faixa de Gaza aconselho a consulta a esta página da CIA.
Para saber o que penso sobre a actual situação basta que se leia Fátima Pinto Ferreira.
Está lá tudo o que seria capaz de dizer neste momento.
LNT
Gaza
Para consultar informações sobre a Faixa de Gaza aconselho a consulta a esta página da CIA.
Para saber o que penso sobre a actual situação basta que se leia Fátima Pinto Ferreira.
Está lá tudo o que seria capaz de dizer neste momento.
LNT
Rastos:
-> CIA ≡ Gaza Strip
-> Bem Haja ≡ Fátima Pinto Ferreira e José Carlos Megre
-> Cão com Pulgas ≡ Fátima Pinto Ferreira e José Carlos Megre
sábado, 3 de janeiro de 2009
[0.008/2009]
Colaborador da Semana [ LVIII ]
Ann Ïball é uma colaboradora exemplar.
Gosta de meter na porquinha todas as moedas, as boas e as más, com o intuito de as poder usar consoante tem bons ou maus pensamentos.
Ann gosta de dizer coisas enquanto simula o acto, mesmo que essas coisas nada acrescentem às banalidades com que satisfaz a clientela submissa que vê nela uma máquina de sonhos envolta em neblina de prazeres. Mais do que concretizações, Ann sublima com os seus tabus as percepções, ora deixando a clientela em estado de ânsia pelos métodos do sussurro, ora pelas técnicas tântricas que prolongam e aguçam a curiosidade de novas sensações inatingíveis.
Ann Ïball é uma fonte inesgotável desta Barbearia porque protege o corpo e conserva a virgindade com a subtileza de conseguir por palavras o que a outras exige o desgaste por fricção.
É a nossa colaboradora desta semana.
LNT
Colaborador da Semana [ LVIII ]
Ann Ïball é uma colaboradora exemplar.
Gosta de meter na porquinha todas as moedas, as boas e as más, com o intuito de as poder usar consoante tem bons ou maus pensamentos.
Ann gosta de dizer coisas enquanto simula o acto, mesmo que essas coisas nada acrescentem às banalidades com que satisfaz a clientela submissa que vê nela uma máquina de sonhos envolta em neblina de prazeres. Mais do que concretizações, Ann sublima com os seus tabus as percepções, ora deixando a clientela em estado de ânsia pelos métodos do sussurro, ora pelas técnicas tântricas que prolongam e aguçam a curiosidade de novas sensações inatingíveis.
Ann Ïball é uma fonte inesgotável desta Barbearia porque protege o corpo e conserva a virgindade com a subtileza de conseguir por palavras o que a outras exige o desgaste por fricção.
É a nossa colaboradora desta semana.
LNT
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