Esta barbearia entrou em maré de estábulo. Chovem burros de presépio vindos das Ilhas, da Europa central, da Europa do norte, da América do Sul e o que ainda mais se verá até ao final do prazo (as 24:00 horas de hoje).
As colaboradoras estão em pânico julgando que este estabelecimento passou a ser uma repartição de finanças em último dia da entrega do IRS.
Na primeira dose, que eleva a concorrência para 19, entram mais cinco que são:
Vindo dos Açores, pela mão de
Miguel de Sousa Azevedo, do
Porto das Pipas, troteia por esta loja castiça um magnífico exemplar com ar de mula, mas garantido como asno pelo dono e, como tal, aceite na competição.
Com vida cada vez mais complicada, o
staff que constitui o júri começa a sentir-se em papos-de-aranha para conseguir o desempate e ser fiel na sua missão de seleccionador.
Se ao menos tivéssemos no nosso elenco Carlos Queirós, facilitaria a coisa, uma vez que ninguém melhor do que ele consegue ter visão para seleccionar o plantel.
Do Montijo e meio estropiado, chega-nos um conhecido animal, galardoado por entidade bancária, feito da mais pura massa de barro e moldado à mão papuda com preceito e dedicação, já lá vão mais de vinte anos.
Trata-se de um envio da
Catatau, do
Vícios Saudáveis, com dedicatória especial, o que não fará influenciar o magnífico júri já habituado a todo o tipo de pressões como se pode observar na caixa de comentários do texto anterior.
Considera-se, no entanto, que esta é uma obra-prima capaz de vencer este espantoso concurso.
Pimpampum, do
Blog Pimpampum, chega ao concurso com outro bem desenhado jerico vestido a preceito e apetrechado não com uma albarda mas sim com um saco de presentes onde gostaria de meter o prémio que sairá desta contenda.
Feita a análise ao desenho do animal, o hiper-realismo foi considerado um factor válido para que esta concorrente possa sentir-se entre as melhores e como tal poder ser considerada uma fortíssima hipótese ao primeiro lugar.
Observem o traço forte, as linhas seguras, os contornos bem definidos e concordem que estamos perante coisa rara.
Já antes, não havia Natal sem contos. Nos tempos que passam, é mais em Euros que se quer fazer crer que o Natal se mede. Por isso é com manifesta alegria que se admite a concurso um burro elegante, escovado e vaidoso que nos chega do
Contos pela pena de
C.C.A particularidade que dá preferência à azémola é o pêlo comprido que garante ser um complemento para manter o menino da festa bem quentinho.
Veremos se o júri está de acordo.
Finalmente, nesta primeira série da entrada em recta final (ainda faltam uns tantos), entra em jogo outro animal de
cartoon que se diferencia do anterior por conseguir emitir sons quando lhe apertam o papo.
Enviado da margem sul por um lagarto disfarçado de vitória, poderá ser, embora com dificuldade devido ao verde onde pasta, um candidato de peso ou não se chamasse o seu dono
Óscar e o seu Blog (isto está-me a fazer cócegas na ponta dos dedos)
EAS de Setúbal.
Fiquemos por
EAS e se alguém tiver coragem de ver o que o
S quer dizer faça o favor
de ir lá espreitar, porque não o vou escrever.
Até já, que agora estão a chamar o Júri para o jantar e a noite vai ser longa.
Para que saibam e anotem, a colecção de azémolas está também patente na
Rede Social do Facebook.
LNT[0.777/2009]