terça-feira, 9 de abril de 2013

Navegar é preciso

BarcosFiz um pequeno texto na Rede Social sobre a apresentação que AJ Seguro fará, amanhã, da sua moção ao Congresso Nacional e sobre as eleições do SG do PS e dos delegados ao Congresso que se realizarão no próximo sábado.

Confesso que o texto continha uma pequena provocação porque relembrava que os delegados ao Congresso são os representantes dos militantes para defesa das moções pelas quais se apresentam a sufrágio e têm o dever de, na qualidade de mandatários de quem os elege, eleger os órgãos nacionais para o próximo mandato.

De troco recebi meia dúzia de comentários, curiosamente todos oriundos de não eleitores do PS, onde se atacava Seguro com as habituais frases e expressões de desdém que seriam pronunciadas da mesma forma sobre qualquer outro candidato que se apresentasse a líder do PS.

Interessante verificar que o habitual "eles” e "nós" continua a ser a chave de tudo isto.
LNT
[0.042/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXLI ]

Cow Parade
Cow Parade - Lisboa - Portugal
LNT
[0.041/2013]

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Validar alternativas

EleiçõesNão deixa de ser interessante ouvirem-se vozes, algumas vindas do próprio interior do PS, a reclamar de que ainda não é tempo do Partido Socialista exigir eleições antecipadas. Dizem-nos que o PS deveria apresentar-se activo no debate sobre as reformas do Estado e só quando as suas teses fossem viáveis e suportadas por forças que garantissem a sua implementação, se deveria avançar.

Parecem essas vozes esquecer-se de que “as forças” de suporte só são reais após a contagem dos votos e de que, contra um bloco de surdos como o que agora dirige a nossa Nação, só há essa forma de se fazer ouvir.

António José Seguro fez tudo o que era exigível a um líder político fazer para que não tivéssemos chegado ao estado de ruptura em que nos encontramos. Muito do que fez até lhe custou fortes antipatias por parte daqueles que se dão mal com as ideias dos outros e que julgam não dever dar oportunidades para testar ideias diferentes.

Perante os maus resultados conseguidos por aqueles a quem foi concedida a dúvida, Seguro apresentou alternativas e não negou colaboração. Perante a recusa de todas as alternativas e perante os insucessos patentes, Seguro acabou por romper e demarcar-se.

Querem debate sobre a reforma de Estado? Neste momento só há maneira de o fazer através de um programa eleitoral.

Querem suporte por parte de forças que viabilizem uma alternativa? Neste momento só o é possível alcançar nas urnas, dado o radicalismo instalado no terreno.

Sei que o apoio a eleições antecipadas vindo de quem sempre defendeu os prazos democráticos pode chocar algumas susceptibilidades mas os prazos nunca serão mais importantes do que a vida das pessoas e o sufrágio será sempre a melhor forma, em democracia, para validar alternativas.
LNT
[0.040/2013]

Estado de sítio

Rui PerdigãoPassos Coelho e Paulo Portas entenderam que a melhor forma de responder perante a reposição da legalidade infringida foi a de declarar guerra aos cidadãos de Portugal.

Pouco faltou ao Primeiro-Ministro, que respirava ódio e se engasgava no discurso, para declarar o estado de sítio e assim punir quem o chamou à ordem constitucional.

Todos os poderes que pediram a fiscalização da legalidade, o Presidente da República, a Assembleia da República e o Provedor de Justiça, foram alvo indirecto do seu discurso e o Tribunal que o julgou foi objecto das mais graves afrontas feitas em democracia a um poder independente.

Os cidadãos são o alvo da vingança e foram anunciadas as malfeitorias que se seguem para demonstração de que ninguém sairá impune à rebeldia e ao inconformismo.

A alocução piegas e revanchista do chefe do Governo português ficará certamente registada na memória de uma Nação que não se resigna à má-sorte, embora resulte das suas escolhas, de ter tão fraca gente e com tão má índole a dirigir os seus destinos.

Imagem: Rui Perdigão
LNT
[0.039/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXL ]

Amoreiras
Amoreiras - Lisboa - Portugal
LNT
[0.038/2013]

domingo, 7 de abril de 2013

al.i do art.º 133 da CRP (Pieguices)

Será que Passos Coelho vai invocar a al. i) do art.º 133 da Constituição da República Portuguesa? (1)

É que se não o fizer, dado que o Governo já nem de si próprio consegue apoio, deixa sem valor o comunicado de ontem do PR, nomeadamente quando diz que:
O Presidente da República reitera o entendimento de que o Governo dispõe de condições para cumprir o mandato democrático em que foi investido e manifestou o seu empenho em que sejam honrados os compromissos internacionais assumidos e em que sejam alcançados e preservados os consensos necessários à salvaguarda do superior interesse nacional.
(1)  i) Presidir ao Conselho de Ministros, quando o Primeiro-Ministro lho solicitar;
LNT
[0.037/2013]

18:30

Pastel de BelémVivemos um momento de horas marcadas.

Há dois dias o País ficou suspenso para as 20:05. Ontem suspendeu-se para anúncios a meio da tarde e para o início da noite. Hoje suspende-se para as 18:30.

Todos os prazos foram ultrapassados. Todos os horários foram, à boa maneira portuguesa, furados. O País aguardou e continua a aguardar por decisões e soluções. Tirando as que vieram anteontem, que continham decisões mas às quais não competia trazer soluções, reina o vazio, o boato, o recado, os bicos-de-pé e falsas modéstias que se alinham em interesses pessoais e nas habituais jogadas de desresponsabilização com o intuito de proporcionarem novos alinhamentos em futuro próximo.

No meio de tudo isto salva-se Seguro que de forma frontal se disponibiliza para apresentar as soluções em programa eleitoral e através dele para enfrentar o sufrágio que validará as medidas de combate às dificuldades deixadas pela falência das políticas de empobrecimento, além da tróica, resultantes da ala ultraliberal do PSD e apadrinhadas pelo Presidente de todas as Coelhas.

Esperemos pelas 18:30. Esperemos sem stress porque sabemos que o que aí vem é mais irresponsabilidade, impreparação, incompetência, submissão, meias-palavras e ameaças veladas para nos condicionarem.
LNT
[0.036/2013]

sexta-feira, 5 de abril de 2013

20:05

Será cinco minutos depois da hora certa. Nem mais, nem menos.
Não se sujeitaram a pressões. Espera-se que apareçam trajados senão a peça não resultará com todo o esplendor da arte.
LNT
[0.034/2013]