Trutas
Até pode ser que a estória de Cadilhe não vingue, mas é um gozo ver o roer da corda às combinações que os comités centrais do bloco central fazem nos bastidores.
Os Pêésses substituídos pelos Pêéssedês belenenses no banco estatal, convencidos que o caminho da banca privada iria ser um passeio, correm agora o risco de tudo perderem porque alguém à margem das negociatas entendeu interromper-lhes o passeio.
Cada vez é mais claro que o esquema de rotação entre o poder político e o das empresas públicas assente nos ciclos eleitorais e tratado com contrapartidas em sedes obscuras, começam a fartar muito boa gente.
É interessante observar que, depois de se ter ventilado a hipótese de Cadilhe seguir para a CGD e mais tarde se saber que o indigitado era outro, Cadilhe apresente uma lista ao BCP.
Como as fronteiras entre as lideranças do bloco de interesses são cada vez mais ténues, já pouco se distinguindo a prática política das cúpulas de cada um deles, abrem-se caminhos para soluções fora desse bloco.
Como se irá reflectir politicamente este cansaço é uma incógnita a seguir com atenção no ano que vai começar.
LNT
Rastos:
-> Agência Financeira;
-> CGD;
-> BCP;
-> (referência) 2º Caderno de o Público - Blogues em Papel.
1 comentário:
uiii...que isto vai aquecer ainda mais, será?
Eu por mim vou esperar, mas sentadinha.;)
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