[0.343/2007]
Todos temos momentos de nojo
Depois de ter escrito o post anterior, de o ter publicado e lido, pareceu-me bem deixá-lo ficar sem nada por cima até que o homem da tenda fizesse a trouxa e zarpasse.
Não era grande coisa, afinal seria só uma homenagem às suas vítimas, publicada em português, num blog com só 200 leitores diários e como tal incapaz de influenciar o que quer que seja.
Não forçaria nada, mas era a minha forma de demonstrar o desagrado por termos em território nacional um bando de malfeitores a serem recebidos como gente de bem.
Sei não estar sozinho mas, mesmo acompanhado, a postura diluí-se em cada sorriso de felicidade vaidosa dos promotores do evento, laivos exibidos nas pantalhas do mundo enquanto tecem loas à bondade do raciocínio de ser preferível sentar-se à mesa com os bandidos do que tratá-los como tal.
Com outros ditadores e facínoras do século passado outros democratas fizeram o mesmo e o resultado é conhecido.
Espero que em cada garfada dos banquetes de Estado em honra de tão ilustre gentalha (salvaguardada a necessidade de excluir os de bem que lá estão), não lhes sobrevenha o odor de carne humana putrefacta nos Darfurs, Somálias, Congos e por aí fora.
Façam bom proveito.
LNT
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