Há por aí um daqueles novos pacotes legislativos de encher o olho que determina aos organismos públicos que aprovem os seus planos anti-corrupção.
Estes planos implementados darão relatórios a ser enviados a uma entidade que os há-de analisar.
Quem faz esses relatórios é alguém que, não sendo independente, tem um martelo com uma almofada adaptada para a manha do martelanço.
O esboço de sorriso está moldado para fazer crer que estamos a tratar de medidas sérias de combate a um crime que, em altura de crise, ainda é mais criminoso porque determina insuficiências a serem cobertas pelos bolsos do costume.
Mas não chega. Os planos anti-corrupção são desenhados por quem tem de ser monitorizado. Não é uma suspeição, é a constatação de que quem vai ser controlado determinou anteriormente as regras de controlo, desenhou as checklist e as baterias de questões.
Para que servirá, senão para levantar pó, um plano anti-corrupção estruturado pelo eventual agente corruptor?
O País do faz-de-conta segue dentro de momentos.
LNT
[0.264/2010]
Estes planos implementados darão relatórios a ser enviados a uma entidade que os há-de analisar.
Quem faz esses relatórios é alguém que, não sendo independente, tem um martelo com uma almofada adaptada para a manha do martelanço.
O esboço de sorriso está moldado para fazer crer que estamos a tratar de medidas sérias de combate a um crime que, em altura de crise, ainda é mais criminoso porque determina insuficiências a serem cobertas pelos bolsos do costume.
Mas não chega. Os planos anti-corrupção são desenhados por quem tem de ser monitorizado. Não é uma suspeição, é a constatação de que quem vai ser controlado determinou anteriormente as regras de controlo, desenhou as checklist e as baterias de questões.
Para que servirá, senão para levantar pó, um plano anti-corrupção estruturado pelo eventual agente corruptor?
O País do faz-de-conta segue dentro de momentos.
LNT
[0.264/2010]
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