quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Outro esfolar ( II )

Bola vermelha
O caso da paternidade do OE

O nosso Primeiro adoptou, nos últimos tempos, um gesto masturbatório para dar mais ênfase aos seus discursos. Já todos reparámos que a amplitude com que o faz é manifestamente exagerada, o que não se estranha, uma vez que pretende exemplificar o tamanho do imbróglio que aí vem.

Olhar a expressão facial do orador ao mesmo tempo que se acompanha o movimento cadenciado do seu braço direito faz perceber que a solidão do acto lhe provoca mais dor do que satisfação. Estamos claramente perante um acto falhado de sadomasoquismo solitário.

No entanto, a gesticulação agora adoptada para com os representantes do povo, tem o sentido claro de tentativa de desresponsabilização pela paternidade do OE. Quer fazer passar a ideia de que é terapêutico, que se destina à recolha do sémen necessário para se conceber o feto orçamental in vitro.
LNT
[0.388/2010]

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