Com o eclipse total da Lua em momento Lua Cheia, a Europa, com os pés ao léu, anda a constipar-se. É a regra do cobertor que se puxa para tapar o peito e deixa as extremidades de fora no convencimento de que a pneumonia aguda nada tem a ver com o frio apanhado nos artelhos.
Na Grécia já não se chora. Mata-se e morre-se. Em Espanha ainda são só os "à rasca deitados" (que lá são "os indignados", designação mais condizente com a civilidade da coisa e que marca a diferença entre o original e a cópia) mas adivinha-se que está eminente a passagem de geracional a inter-geracional.
Enquanto isto, diz-se que Passos e Portas já deram o abraço do urso e se preparam para fazer aquilo que prometeram:
- Formar um Governo curto com muitos ministérios;
- Não contratar entre si a nomeação do Nobre para um lugar de eleição;
- Prestar vassalagem ao baronato sediado em Belém e nas sedes de concelho; e, claro está,
- Mergulharem no pote para chafurdar no mel.
Diz-se também que o mal global, no futuro imediato, não é o aquecimento global mas sim o frio que se alinha num novo ciclo do Sol, o que promete uma década de arrefecimento moderado e mais resfriados.
Tudo isto que se diz e mais umas cretinices à volta das trafulhices de uma centena de votos sul-americanos que igualmente não aquecem nem arrefecem, coisas de psicadélico, de piscolello, ou lá o que é, conduzem-nos ao retorno do dito tribuno que vaticinava só nos conseguirmos livrar do mal se o esfregarmos com benzina.
Ontem, enquanto olhava a Lua a esconder-se, tinha vontade de lá estar, de fazer parte do eclipse, até que o cone de sombra passasse.
LNT
[0.233/2011]
Na Grécia já não se chora. Mata-se e morre-se. Em Espanha ainda são só os "à rasca deitados" (que lá são "os indignados", designação mais condizente com a civilidade da coisa e que marca a diferença entre o original e a cópia) mas adivinha-se que está eminente a passagem de geracional a inter-geracional.
Enquanto isto, diz-se que Passos e Portas já deram o abraço do urso e se preparam para fazer aquilo que prometeram:
- Formar um Governo curto com muitos ministérios;
- Não contratar entre si a nomeação do Nobre para um lugar de eleição;
- Prestar vassalagem ao baronato sediado em Belém e nas sedes de concelho; e, claro está,
- Mergulharem no pote para chafurdar no mel.
Diz-se também que o mal global, no futuro imediato, não é o aquecimento global mas sim o frio que se alinha num novo ciclo do Sol, o que promete uma década de arrefecimento moderado e mais resfriados.
Tudo isto que se diz e mais umas cretinices à volta das trafulhices de uma centena de votos sul-americanos que igualmente não aquecem nem arrefecem, coisas de psicadélico, de piscolello, ou lá o que é, conduzem-nos ao retorno do dito tribuno que vaticinava só nos conseguirmos livrar do mal se o esfregarmos com benzina.
Ontem, enquanto olhava a Lua a esconder-se, tinha vontade de lá estar, de fazer parte do eclipse, até que o cone de sombra passasse.
LNT
[0.233/2011]
2 comentários:
Luis: a Lua deve ser tristissima. Antes a (des)animação de cá. Isto promete. E eu estou curioso de ver se o seu Seguro segura o PS e dá uma ajudazinha à paz social. Exactamente para não começar tudo a acabar como em Atenas e Barcelona, na rua.
João,
O meu seguro é na Bonança :)
Enviar um comentário