No quadro nacional voto na Declaração de Princípios em que me revejo, independentemente dos protagonistas e, como sempre votei conscientemente nos protagonistas dentro do Partido Socialista, nunca me senti amargurado com o meu voto nacional.
No quadro partidário voto em programas e em pessoas com as quais me identifico, o que por vezes é um pouco mais difícil porque isso implica ter de escolher entre gente que se revê na mesma Declaração de Princípios. Guio-me pelos seus programas e pelo meu conhecimento pessoal dos candidatos. Tenho feito escolhas, umas vezes, não poucas, com o envolvimento directo para construção desses programas e outras, por simplesmente me rever nas suas propostas. Foi assim quando do "ex-secretariado" versus Mário Soares, quando de Sampaio versus Guterres, quando de Ferro Rodrigues versus Jaime Gama (que não chegou a ser), quando de Manuel Alegre versus João Soares e principalmente versus José Sócrates, isto para só falar de coisas maiores das quais mantenho memória fresca.
Aproxima-se nova contenda e pressinto perfilarem-se candidatos que irão certamente apresentar programas muito semelhantes e que, tendo perfis pessoais distintos, são pessoas que aprendi a estimar politicamente ao longo dos anos no acompanhamento dos seus percursos.
Aguardo pacientemente que se apresentem pois começa a faltar paciência para candidatos que aguardam tacitamente que os apontem, preferindo que sejam eles a tomar a iniciativa e a assumir o risco e a vontade de se apresentarem.
A política do risco calculado e de falsos sacrifícios tem os seus dias contados. Quando houver matéria voltarei ao assunto e assumirei a defesa do partido que tomar.
LNT
[0.219/2011]
5 comentários:
Este é um momento determinante para o futuro do PS. Entre a continuidade e a ruptura com o aparelho de Sócrates. Mas haverá algum candidato capaz de romper com o aparelho e reconstruir o PS?
Abraço
Não me parece que seja necessário reconstruir o PS. Importa sim que os candidatos se assumam de forma frontal, com projectos realistas e bem marcados pelos valores que identificam o partido e fazem dele a grande referência do regime democrático, herdeiro do historial dos ideais dos grandes nomes que lhe traçaram o rumo.
Vamos lá ver, quem é que vai,"ajudar",a fazer a revisão constitucional, a tal, que tanto itá agradar, ao "camarada" Alberto õão Jardim.
Com "responsabilidade", isto vai lá...
PS: operação ''pratos limpos'' !!
''Rei morto, regente posto'' ?!
Poder durante 6 anos (3x eleitos ''excelentes e queridos líderes''), com os resultados que se sabem e as práticas que se vão sabendo...
e vai-se para novas eleições sem se fazer uma REFLEXÃO uma AVALIAÇÂO uma RESPONSABILIZAÇÂO !!! sem PRIMÀRIAS ?!
o ''chefe''' demite-se ..., mas os comanditados mantêm-se nos lugares cimeiros e decisivos !!!
controlando, manipulando (regulamentos internos, burocracia administrativa, acesso condicionado/privilegiado a e-mails/BD, condução de reuniões e congressos, ...selecção e divulgação de moções e textos) ...
e impedindo que se faça uma verdadeira Reflexão, Avaliação e Responsabilização do que se passou, como, quem, quanto custou, porquê, ...
que ligações/interesses tem com dirigentes e figurantes internos ou da 'praça económico-social'.
É tempo de ''partir a louça''... e quem tem ''telhados de vidro'' que se lixe ... pague o que deve, mostre o que vale... ou ponha-se a andar !!!
O Partido tem de MUDAR de práticas, tem de ser totalmente TRANSPARENTE e DEMOCRÁTICO, tem de privilegiar VALORES e Princípios a táticas/'estratégicas' e a modas/modernismos ideológicos e de mercantis.
Zé T.
E, já agora, sem militantes que assinem Zé T.
A coragem, a frontalidade, a apresentação de soluções e o assumir das responsabilidades têm de ser a primeira coisa a mudar neste nosso Partido Socialista.
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