(baixinho para que ninguém nos ouça)
Enquanto a nossa vida se discute na Europa e o nosso actual poder se prepara para entregar o que resta de soberania na mão dos alemães e dos franceses, por cá discutem-se frases desgarradas de Sócrates, como se aquilo que ele hoje diz tenha qualquer relevância no nosso futuro.
A obsessão, a paixão, o ódio e a mesquinhez são parte deste mal que nos afoga. Dizer bem ou mal de Sócrates quando o que está em causa é o que Coelho e Portas andam a fazer de nós, é mais pó desta poeira com que nos querem cegar.
LNT
[0.578/2011]
A obsessão, a paixão, o ódio e a mesquinhez são parte deste mal que nos afoga. Dizer bem ou mal de Sócrates quando o que está em causa é o que Coelho e Portas andam a fazer de nós, é mais pó desta poeira com que nos querem cegar.
LNT
[0.578/2011]
1 comentário:
Muito bem dito, de facto a estratégia do ruído é a melhor forma de evitar a atenção dirigida para o ponto certo. Mas como ainda há para aí uma enorme mole que acredita que Portugal está assim por culpa exclusiva de Sócrates, facto que esconde que foram as estratégias de todos os governos desde os finais da década de oitenta (o tempo das vacas gordas), que atiraram o país para esta descida descontrolada em rumo do fundo, há que aproveitar e lançar mais chamas no ódio primário e desinformado contra Sócrates.
O que ninguém diz, é que se as medidas que os últimos dois ou mesmo três governos, Barroso incluído, tivessem sido respeitadas pelo maior cancro luso, a classe dirigente superior da Administração Pública, bem como os gestores públicos, poderíamos estar com problemas, mas jamais desta forma.
O problema é que não foram e, não foram, por uma simples razão, não existe responsabilização absolutamente nenhuma desta gente, faz e desfaz e nada se passa. Enfim, com uma Administração Pública dirigida pelas elites dos partidos e com uma justiça digna dum país sem estado de direito, fazer o quê...
Cumprimentos
Guilherme
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