Gosto do Seara. É um tipo porreiro, bem-humorado e tem a grande vantagem de ser benfiquista, logo, é bom português.
Conheci-o quando ele era chefe do gabinete do Grupo Parlamentar do CDS e eu adjunto do Presidente da Assembleia da República. Fartámo-nos de almoçar embora, tal como então, eu continue a pagar as minhas quotas no PS e o Fernando Seara tenha passado a pagá-las no PSD (um downgrade). Coisas da vida, coisas sem a mesma importância que levam profissionais da política a colocarem a sua profissão (de políticos) acima da própria política.
Pouco importa também que eu goste de Seara, porque isso só pessoalmente pode ter alguma importância uma vez que o meu voto em Lisboa sempre esteve garantido em Costa. Pouco importa, repito, porque hei-de continuar a gostar de Seara, embora agora, mais do que nunca, sem qualquer intenção de lhe entregar o meu voto (nem sequer no Benfica).
Não votaria em quem se esconde atrás de vogais para se disfarçar de consoante.
Tenho pena. Os patos também as têm mas não é por isso que deixam de ser servidos com arroz.
LNT
[0.019/2013]