A questão, é limpinho, é que nenhum deles está ali para apontar caminhos ou incutir esperança e todos têm em comum a ânsia de protagonismo que imaginam ainda os poder guinar a passeios celestiais pelo paraíso em que vivem.
É limpinha a forma como trazem recados sem consequência, uns disfarçados de arbustos, os outros disfarçados de moitas e os outros disfarçados de silvas ferozes. Serve-lhes tudo, desde o anúncio de reuniões da competência do malfadado Presidente eleito pela abstenção, desde o repisar de frustrações (que para o efeito não aquecem, nem arrefecem) até ao jogo do tudo e o do seu contrário para que nunca falhe.
Nenhum deles aponta luz, nenhum explica porque é que Gaspar não se dirige aos portugueses em alemão, nem qualquer um ajuda a perceber a técnica que usa o Primeiro-Ministro para não gargalhar de gozo sempre que anuncia nova porrada ao País.
É limpinho que precisamos de mudar de elenco e de guião. Já não nos bastava termos de aturar os efectivos, ainda temos de apanhar com os reservistas.
Não resta pachorra.
É limpinho que só Jesus se salva neste purgatório de mortos-vivos e zombies pós-jogo que povoam as televisões aos fins-de-semana.
LNT
[0.092/2013]
Sem comentários:
Enviar um comentário