Regressado do extremo do extremo da Europa onde só os corvos conseguem abafar o som das gaivotas e o chapinhar dos miúdos faz estranhar que aquele azul que agora se deixa invadir de pés descalços e corpos sedentos de sal é mesmo que há meia dúzia de dias andou a rebentar com os calhaus que Deus (dizem) teve ganas de plantar para fronteira do Atlântico com o velho continente, oiço notícias de que o diálogo de surdos tem continuação nas sedas de São Bento.
Espero que a primeira ideia que Seguro ponha na mesa seja a de que o diálogo é sempre possível desde que seja antecipado de eleições legislativas uma vez que as políticas que estão em execução não foram sufragadas, ou pior, são contrárias às que se apresentaram a sufrágio e só viram a luz dos dias depois de Coelho estar repimpado, à nossa custa, no trono de uma nação rendida.
Se assim não for, a ida de Seguro a São Bento será tão útil como o esforço que todos estamos a fazer para garantir, com a nossa vida e recursos, uma dívida de que não beneficiamos e de que nem os nossos tetranetos estarão livres.
LNT
[0.099/2014]
Espero que a primeira ideia que Seguro ponha na mesa seja a de que o diálogo é sempre possível desde que seja antecipado de eleições legislativas uma vez que as políticas que estão em execução não foram sufragadas, ou pior, são contrárias às que se apresentaram a sufrágio e só viram a luz dos dias depois de Coelho estar repimpado, à nossa custa, no trono de uma nação rendida.
Se assim não for, a ida de Seguro a São Bento será tão útil como o esforço que todos estamos a fazer para garantir, com a nossa vida e recursos, uma dívida de que não beneficiamos e de que nem os nossos tetranetos estarão livres.
LNT
[0.099/2014]