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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Coisas sérias

LimãoAgora falando de coisas sérias. Coisas sérias, percebem, não de umas insignificâncias como pôr 19 gandulos à manjedoura da Caixa Geral de Depósitos, ou dos quatro mil milhões que a CGD precisa para recuperar dos gandulos que de lá saíram, ou de outras irrelevâncias como a de admitir que os não eleitos burocratas europeus se metam neste assunto e mandem estudar os candidatos ao acesso ao pote, ou do espiolhar das contas bancárias de quem ainda faz a asneira de depositar dinheiro nos bancos portugueses, ou do rasgar da Concordata sem negociar primeiro novo acordo com a Santa Sé, como fez Salgado Zenha com o divórcio num tempo em que ainda havia políticos com vergonha na cara.

Falando de coisas sérias, como dizia no início deste borrão, é falar de descanso depois das férias num tempo em que as férias são os únicos dias de missão do ano inteiro, com horas para tudo desde o levantar para ir à praia até à correria dos banhos depois da praia para poder ir para a fila de um qualquer restaurante esperar vaga para jantar. E falar de coisas sérias é também falar do ar sério com que na Noélia de Cabanas um jovem empertigado atrás do balcão se acha mais importante do que os clientes que se apresentam para fazer a marcação de um jantar, ou do senhor Zé da travessia da ria que retira, ao fim da tarde, dois dos seus três barcos porque já tem o dinheiro no bolso e pouco lhe interessa que no pontão do lado da praia os clientes esperem uma eternidade para regressarem. E isto para já não falar do restaurante que só está activo nos meses de Verão e anuncia na porta que estará encerrado em Agosto para descanso do pessoal, ou daquela coisa séria que foi ver o empregado de um café sacar do telemóvel para fotografar uma cadeira da esplanada onde um cliente tinha deixado areia, que ele não sacudiu, e dizer que estava a fazer um registo para memória futura do Verão de 2016 e das coisas sérias que o tinham incomodado.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.048/2016]

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Croniqueta das vacanças

Quasimodo - CabanasEstreei-me no empoche gasparalhento com que os portais da Via do Infante mataram o conceito de SCUT. A travessia do Allgarve passou a ser mais cara, tal como tudo o mais daquela terra que se prontifica a deixar-nos esfolados em troca de um areal banhado por raios UV.

O saque reflecte-se das mais variadas formas como, p.e., pela dificuldade de encontrar as traquitanas que transformam os trambolhos que, por obra e graça da desgraçada TDT, deixaram de ser utensílios úteis de imagem e entretenimento. Uma vez mais a esperteza saloia transforma a negociata da emissão de televisão aos quadradinhos em ainda mais negociata. (Se alguém me conseguir explicar como é que empresas como a Worten ou os CTT tem esgotados, há meses, os aparelhos da TDT (em Tavira) quando existem milhares deles disponíveis por este País fora. É a técnica do gamanço despudorado para obrigar que os visitantes daquela zona comprem novas televisões (e essas não faltam em todos os tamanhos e feitios).

O tempo azul da 125 fez-se encher de sopros que a amplitude térmica não deixa aquecer o mar para lá dos 19 graus o que inviabiliza o mergulho sem um arrepio na espinha. Vale-nos o deserto das praias com os toldos enrolados, os restaurantes com cadeiras em barda, as esplanadas com lugares disponíveis e os supermercados recheados com espanholismos contrabandeados que nem sequer respeitam a rotulagem legal.

Felizmente o subsídio de férias não saiu do tesouro nacional. Evitou que este texto fosse mais sarcástico em relação a uma zona de que tanto gosto malgrado a roubalheira e a pouca qualidade que por lá se continua a praticar.
LNT
[0.299/2012]

sábado, 27 de agosto de 2011

Já tenho saudades do mar

Moldura vaziaE ainda agora cheguei, voltei.
Consegui não ler Blogs, não ler o Expresso, não ouvir mais do que dois noticiários.
Vi muitos políticos que, segundo diziam não iam ter férias, a molhar os pés.
Pelo que já ouvi hoje, depois do regresso, o povo é quem mais ordena.
Veremos!
Para já, já tenho saudades do mar.
LNT
[0.328/2011]

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

See You Later, Alligator

Colaboradora


LNT
[0.327/2011]

O nosso mar

Mar
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só pra mim.
Sophia
Um ano a bulir, anos e anos a bulir, governos e governos a dizer que se bule pouco e muito cansaço, do bulir e dos governos.

Agora venha o sossego antes que ele seja imposto, antes que ele pague imposto, embora já pouco sobre depois do surripio do justo pagamento do bulir.

Depois volto, como sempre tenho feito, embora não saiba porquê, nem para quê.
Setembro é já ali.
LNT
[0.326/2011]

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Agora já deixou de ser "quase" e passou a ser "é mesmo"


Férias

Agradecido a todos, voltarei lá para meados de Setembro.
Façam o favor de ser felizes, como diria Raul Solnado

LNT
[0.574/2009]