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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Paranóias

Copo de água

Desfilamos sempre a pensar nos sapatos que usamos, sempre a olhar para o passo seguinte, muitas das vezes com os olhos fixos no sítio de destino e, de repente, sem que tenhamos dado por isso, já não conseguimos dar outro passo tal o estado a que os sapatos chegaram e a visão encurtou.
LNT
[0.395/2009]

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Saber o que fazer

AtadosQuando sabemos por onde andamos e quando temos um objectivo devemos analisar, planear e definir as metas para implementar as soluções encontradas.

Mesmo nos projectos complexos, transversais e sujeitos a imponderáveis, é essencial que se abram as colunas de riscos e oportunidades que identificam as ameaças que importam evitar e as outras que têm potencial para se transformarem em oportunidades.

Não aplicar estas regras simples que nos ajudam a descobrir os pontos fortes e fracos dos nossos projectos é meio-caminho andado para o fracasso. Desprezar o planeamento e abandonar as fases de desenvolvimento e teste, preferindo a implementação incompleta, é um tiro no escuro sujeito a provocar a morte por ricochete de quem dispara a arma.

Isto aplica-se a quase tudo na vida, podem acreditar.
LNT
[0.383/2009]

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Luminária

terça-feira, 5 de maio de 2009

Pipi

Pipi das Meias AltasVejo no gratuito Global Notícias que Inger Nilsson fez ontem cinquenta anos. Leio mas não acredito e dou por mim a pensar que, se nem as tranças ruivas da Pipi das Meias Altas a fazem manter jovem, o que será de nós que temos pouco cabelo e somos loiros ou morenos.

É certo que todos os dias agradeço aos nossos queridos governantes este prolongar da juventude com o acréscimo de anos de trabalho e com a prespectiva de ver cada vez mais longínqua a passagem à reforma, mas depois chegam estas notícias que nos fazem cair na realidade. Neste caso, mais valia haver censura.
LNT
[0.359/2009]

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um barbeiro à beira de um ataque de nervos

CasuloHesito entre escrever sobre o vinte e cinco do quatro, o dia-a-dia dos lisboetas, o endividamento galopante dos portugueses, os fait-divers da moda para esquecer os problemas reais, os problemas do Primeiro-Ministro que não dizem respeito aos portugueses ou os problemas dos portugueses que deveriam ser os problemas do Primeiro-Ministro.

Poderia igualmente escrever sobre os problemas do Sr. Presidente da República em relação aos Açores, mas vou colocar isso na lista acima entre os problemas que interessam pouco aos portugueses.

Poderia ainda escrever sobre os absurdos que envolvem a nomeação do Provedor da Justiça, sobre os outros que envolvem a Justiça sem provedor ou sobre os problemas do Ministro da Justiça que não dizem respeito à justiça nem aos portugueses.

E poderia ir por aí fora em busca de assuntos para escrever, alguns bem interessantes como, por exemplo, saber o que faz de Chinha Jardim uma vedeta dos media, ou da cor do cavalo do José Castelo-Branco.

Mas decidi que hoje não vou escrever sobre nada disso.
LNT
[0.333/2009]

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Botão Barbearia[0.104/2009]
Será por exotismo?Escafandro

Se somos brancos, expulsámos os árabes do continente europeu, participámos em cruzadas contra os infiéis, escravizámos meio Mundo e submetemos muitas parcelas de África, Ásia, Oceania e América do Sul ao domínio ocidental abrindo caminho para que espanhóis, franceses, ingleses, holandeses e outros vikings e piratas pudessem ter também impérios coloniais e igualmente se esforçassem em pilhagens por mares nunca dantes navegados incluindo os da América do Norte onde as potências europeias exterminaram indígenas vermelhos e de outras tonalidades, então pergunto, porque haverá xenofobia contra os portugueses residentes, por exemplo, no Reino Unido?

Só pode ser por sermos um povo exótico, sei lá, uma nação de gente estranha que adora nevoeiros por neles esperar encontrar novos deuses feitos meninos-homens e acreditarmos que é na ressurreição dos facistóides e quejandos que reside a salvação das pátrias.
LNT

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Botão Barbearia[0.101/2009]
Gestão da mudançaMosca

Para se gerir a mudança são necessárias três coisas - Um gestor, uns estivadores e um camião.

O primeiro orienta, os segundos alombam e o terceiro muda.
LNT

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Botão Barbearia[0.075/2009]
Off BlogLâmina

Rareia a disponibilidade para escrever.
As tesouras andam rombas e a navalha com pouco fio.

São fases. Depois passa.
LNT

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Botão Barbearia[0.059/2009]
CanhotosRadiografia Mão Esquerda

Tem graça, MdSol, também reparei que entre rezas, bailes e outras coisas que só aos americanos podiam lembrar, o esperançoso Barack assina com a mão esquerda. Não creio que seja ambidextro mas canhoto de gema, veja-se a posição do braço para escrever, o que lhe atribui mais uma característica de peculiaridade neste Mundo onde a voz e a entoação podem fazer a diferença.

Lembro-me de um Congresso de tecnologias da informação em New Orleans, ainda Sócrates não havia ouvido falar da importância da tecnologia, e de ficar embasbacado com a abertura dos trabalhos, na sessão plenária de Domingo, com GodSpell e muitos Aleluia para lembrar a tantos crentes de ciências exactas que estávamos mergulhados nas culturas dos Estados Unidos da América do Norte.

Para nós, europeus, o facto de Obama ser canhoto, não tem grande importância por estarmos centrados no GodSpell que ele tem, talvez não por ele ser preto, mas pela nossa incapacidade de ainda hoje olharmos para um ser humano sem conseguirmos abstermo-nos da cor da sua pele, independentemente da mão com que assina o seu nome.
LNT
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-> Branco no Branco MdSol

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Botão Barbearia[0.013/2009]
MoralidadeFrida Kahlo

Que me pode interessar se um palestiniano assassina um israelita ou vice-versa, se a minha moral me impele a não liquidar um ser humano?

Que me interessa quem tem razão se sei que ambos a têm mas que a perdem em cada tiro que disparam, em cada inocente que morre?

Sei que tudo o que se passa, se passa porque a imoralidade entende que se devia passar.

Para além da "normalidade", muito para lá da nossa racionalidade, dou por mim, miserável ser pensante, a questionar se isto é humanidade ou se será só o medo da diversidade.



LNT

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Botão Barbearia Natal
[1.021/2008]
Verba

Morfeu


(...)
Na coisa política elegem-se cada vez mais representantes com menor percentagem de votos, desinteressam-se cada vez mais as vítimas dos direitos e dos mecanismos de defesa, afastam-se os desprevenidos das palavras antigas e entregam-se os desprotegidos à falta de referências e à sedução da fantasia consumista, da irrealidade e da escravatura.

Tudo se passa com a complacência de quem tem por obrigação e o dever de ser claro, honesto, justo, solidário e leal. Passa-se no conceito de república democrática com a Rés Publica como ideal perdido, na democracia como residual dos votos e na heteronomia sem qualquer sentido. O comprazer sobrepõe-se à responsabilidade de honrar os compromissos assumidos, as promessas feitas e os processos sufragados. Promulga-se o que se declara não concordar, obedece-se cegamente mesmo em negação de consciência, incapacitam-se os instrumentos de segurança e descredibiliza-se a justiça com a armadilha de não a fazer aplicar.
(Continue a ler...Opinião Ops!)
LNT
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-> Ops! Opinião LNT - Verba

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Botão Barbearia Natal
[0.981/2008]
PersistênciasAranha

Aqui, no décimo-sexto piso sobre Lisboa, tenho uma companhia na varanda dos fumos.

Já pensei dar-lhe nome mas a amizade ainda não chega a tanto e ela recusa-me confiança suficiente. É esperta, recatada e pretende passar desapercebida para que a senhora que limpa os cantos da varanda não lhe trate da vida.

Persistente, esta minha companheira das fumaças do décimo-sexto piso (como será que aqui veio parar?) refaz teia após teia sempre que lhe desmancham a armadilha anterior.

Já dei por mim a trazer-lhe uma mosca, uma formiga de asa e só nessa altura revelou o esconderijo onde vive, na pressa de embrulhar os presentes.

Gosto de animais assim, mesmo odiando aranhas.
LNT

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.920/2008]
Gerir a mudançaGerador eólico

Tudo quanto se possa fazer para desbloquear um impasse terá de ser considerado um passo em frente. Uma das coisas mais irritantes nos projectos portugueses, e é irritante porque só serve para os travar, é o posicionamento de resistência que consiste no levantamento sucessivo de problemas sem haver o cuidado de, em simultâneo, serem apresentadas soluções para a sua resolução.

Daí resulta que, e associado ao facto da gestão da mudança não ser disciplina obrigatória de quem se mete a fazer "reformas", os projectos de suporte a essas "reformas" encalhem, se arrastem e não progridam.

É necessário identificar os constrangimentos e resolvê-los, inclusive substituindo os actores dos projectos quando se conclua serem eles próprios constrangimentos ou impedimentos e é mandatório que os intervenientes não se comportem como comentadores a quem só interessa a coisa política, desprezando a coisa pública.

Medir o ganha-e-perde, o avanço-e-recuo e desleixar os progressos e a abertura para fazer progredir resulta em nada, para além do protagonismo político.
LNT

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.905/2008]
O vento nada me dizGuilhotina

Para início de conversa gostaria de esclarecer que não sou Alegrista, mas sim um socialista que concorda muitas vezes com Manuel Alegre.

Quer isto dizer que, como militante socialista, me parece um erro de palmatória excluir Manuel Alegre do próximo Grupo Parlamentar do Partido Socialista por razões de divergência de opinião com a actual direcção do PS.

O Partido Socialista sempre se distinguiu dos outros partidos de "esquerda" pelo pluralismo que comporta e pela concordância ou discordância que tem para com a direcção do Partido entendendo que, se é verdade que à direcção compete a representação e a decisão, ela não é o Partido. Há-de haver, sempre, dentro do PS quem concorde e discorde com algumas das suas actuações, principalmente quando é poder, o que é salutar e serve para demonstrar que os seus militantes são cidadãos que não abdicam do pensamento e da sua interpretação da Declaração de Princípios que rege o Partido Socialista, até quando não pretendem disputar a liderança do Partido.

Mesmo que Manuel Alegre não faça campanha eleitoral por não concordar com alguns dos métodos do PS, silenciar a sua voz na bancada do PS pode vir a redundar em erro crasso até porque, como se sabe, a frase "a mim ninguém me cala" é-lhe atribuida há décadas.
LNT
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-> Canhoto Paulo Pedroso - Alegre respira o socialismo democrático de um modo que o PS não pode dispensar sem deixar de ser o que é

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.873/2008]
Sociedade civilMata-moscas

Entre as muitas cretinices que são adoptadas no liguajar em que se tornou a oralidade pública conta-se a expressão "sociedade civil". Com isto (com esta expressão) pretende-se referir uma sociedade de cidadãos de onde se exclui, não a instituição militar, o que seria correcto, mas os outros cidadãos e organizações que exercem política.

Percebe-se a intenção e reprova-se, mesmo quando ela é utilizada como "fogo amigo" porque excluir a política da cidadania, ou inclui-la num grupo à parte da sociedade (instituição) não militar, é atentar contra o conceito de democracia, por defeito inclusivo.

Só à sociedade militar não compete a política, bastando-lhe a defesa da Constituição, do regime nela contemplada e dos cidadãos por ela abrangidos.

Distinguir da sociedade civil o que à política concerne é mais uma expressão do tipo "vale o que vale" onde o vazio de conceito e ideia contidos é transportado para a opinião pública e para o discurso público, incluindo o político, sem produzir qualquer acrescento benéfico.
LNT

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.770/2008]
Sexualidades no submundoPanela Tacho

O que distingue o termo certo linguístico do calão é a carga subjacente dos comportamentos na sua utilização.

Por exemplo:

Homossexualidade – s. f.,
carácter ou disposição de homossexual. (Priberam)

Paneleirice – s. f.,
carácter ou disposição de um grupo parlamentar para justificar numa declaração de voto a incoerência para desta forma fazer/manter as panelas/tachos. (Barbearia do Sr. Luís)
LNT
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-> Priberam

->o Público ≡ Grupo parlamentar do PS vai apresentar declaração de voto a favor de casamento homossexual

-> Respirar o mesmo ar ≡ J. Paulo Nogueira
-> Vasco Campilho
-> Jardim de Luz ≡ Maria da Conceição
-> a Minha T-Shirt ≡ Miguel

domingo, 27 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.627/2008]
Chips,wolfs and sheeps

ChipWolfSheep

Antes que nos transformem em sheeps com chips é talvez tempo do rebanho começar a balir.

Ainda por cima os pastores que se vêem no campo e que querem aumentar os rebanhos de sheeps com chips, embora tenham fiéis sheepdogs nada fazem para que os wolfs, a quem não conseguem colar os chips, deixem de abocanhar os seus sheeps.
LNT

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.591/2008]
A bestialidadeMagritte

Revela-se a bestialidade no lucro alarve da linguagem de mercado quando os alarves insistem na decapitação do ganso dos ovos de ouro.

Atrás dos gansos e dos pescoços decapitados seguem os ilustres mestres do mercado não regulamentado que apregoam nada ter de ser exigido de controlo até que os cutelos deixem de apontar os galináceos e passem a alinhar na sua direcção.

Assim vai ser, veremos, com o petróleo dos alarves e, lá para a altura das eleições, teremos o mercado a pedir que se use gasolina. Claro que nessa altura deixa de se falar da crise internacional e tudo serão sucessos da conjectura pátria.

O bruxo do banco central ainda vai ter que levar ao colo o Senhor dos anéis, graças a Deus.

Vai ser um rebenta Manuela, prepara-te e nunca esqueças que o lado com que se nasce virado para a Lua pode não favorecer o cérebro mas não deixará de ser determinante.
LNT
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-> Diário Digital - Petróleo fecha em queda com subida de reservas dos EUA

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.567/2008]
Falta de inspiração

Vem aí o debate do estado da nação.

Era preferível que o privatizassem, ao Estado, para que se fizesse só o debate da noção.
LNT

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Botão Barbearia[0.540/2008]
O arrear da bandeiraAbelha

Imagine que você, caro cliente, era o nosso Primeiro deste Portugal engraçado. Num instante vê a distracção da esperança do povo verde, vermelho, alucinado e teso sumir-se no incarnar da raça pelos nossos rapazes da bola.

É um escambau.

Como os palhaços deixaram de animar o circo, nem o Sol e o mar do Verão, nem o subsídio de férias vão ser suficientes para animar a malta.
LNT

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Botão Barbearia[0.537/2008]
A barbearia do Senhor LuísBarbearia João Tunes

tem o prazer de convidar V.s Excelências para um beberete que se realizará um dia destes em sítio a combinar.

Enquanto se não determinar o dia, o local e o que se beberá nesse beberete aconselha-se a estimada clientela a não deixar de participar noutros beberetes nacionais que por aí se vão fazendo e onde não faltam igualmente promessas vagas e tempos indeterminados.

Caso tenha chegado a esta linha de leitura, sinal que já leu as anteriores, fique sabendo que, se entendeu que até agora nada de substancial está escrito neste texto, também não será daqui para baixo que vai ter essa escrita, embora os eruditos digam que a leitura nunca é tempo perdido.

Viva Portugal, os alemães já cá cantam.
LNT