[0.920/2008]
Gerir a mudança
Tudo quanto se possa fazer para desbloquear um impasse terá de ser considerado um passo em frente. Uma das coisas mais irritantes nos projectos portugueses, e é irritante porque só serve para os travar, é o posicionamento de resistência que consiste no levantamento sucessivo de problemas sem haver o cuidado de, em simultâneo, serem apresentadas soluções para a sua resolução.
Daí resulta que, e associado ao facto da gestão da mudança não ser disciplina obrigatória de quem se mete a fazer "reformas", os projectos de suporte a essas "reformas" encalhem, se arrastem e não progridam.
É necessário identificar os constrangimentos e resolvê-los, inclusive substituindo os actores dos projectos quando se conclua serem eles próprios constrangimentos ou impedimentos e é mandatório que os intervenientes não se comportem como comentadores a quem só interessa a coisa política, desprezando a coisa pública.
Medir o ganha-e-perde, o avanço-e-recuo e desleixar os progressos e a abertura para fazer progredir resulta em nada, para além do protagonismo político.
LNT
1 comentário:
Pois é... a cultura nacional não ajuda. Através de uma abordagem cristã podemos demovê-los destas posições. Para isso temos que ser activos e positivos simultaneamente, para garantir a confiança que eles precisam para sobreviver com utilidade na nossa sociedade.
Abraço,
PB.
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