terça-feira, 4 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.863/2008]
Emparedados [ II ]


Não gosto e não me agrada o alargamento do terminal de contentores do Porto de Lisboa. Para além do mais tenho dúvidas sobre a legalidade do contrato celebrado e espero que o Tribunal de Contas esclareça rapidamente o assunto.

Duvido da bondade ecológica do projecto e duvido que esta solução não se venha a tornar num caos total de trânsito de pesados numa zona de Lisboa que já se revela actualmente de grande dificuldade.

Não assinarei qualquer petição. No entanto deixo o vídeo de propaganda a favor do projecto, porque nesta Barbearia faz-se por não sonegar informação.

Um dia, depois do tribunal se pronunciar, voltarei ao assunto com as minhas razões.
LNT

1 comentário:

odete pinto disse...

Obrigada pela divulgação deste vídeo que desconhecia. Apenas li o artigo no Expresso desta semana.

Só pergunto:
Em Barcelona e Londres, existem contentores empilhados, com a altura de prédios e gruas, a tapar a vista de mar, do centro histórico e das ramblas em Barcelona, ou do Westminster em Londres?

http://www.maripaz.es/Images/Barcelona%20-%20port%202.jpg

http://www.terragalleria.com/europe/london/westminster-palace/picture.uken35828.html

Concordo que o porto de Lisboa é muito importante como factor económico e de emprego, mas porque será que "ninguém de vulto" aparece a explicar a "inevitabilidade e imprescindibilidade exclusiva" daquele local - importante eixo turístico Baixa/Belém? Ou será que a indústria de turismo não é importantíssima para Lisboa?

Que farão da Rocha de Conde d'Óbidos e da Gare Marítima de Alcântara e dos painéis de Almada Negreiros?
E se a gare é pequena, não seria melhor ampliá-la em vez de "amandar" com os grandes barcos de cruzeiros para uma nova e mastodôntica gare (em altura, sobretudo) a construir em Santa Apolónia?

Não me preocupa muito a prorrogação da concessão por mais 27 anos, sem ter havido concurso, porque está ali investido muito dinheiro e porque são grandes infraestruturas que não se deixam assim de um momento para o outro e a prorrogação de prazos de concessão parece ser norma seguida noutros países.

Paciência, fico a aguardar por mais informação.