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Sabe duma coisa,
Miguel Sousa Tavares. A tontaria com que ontem disse na SIC que (cito de cor) "
já não bastava pagar as pensões aos vivos como ainda ter de pagar as pensões dos mortos" (em relação às
pensões de sobrevivência) é tão válida como o vendedor do seu jipe agora lhe retirar o pneu sobresselente por ter passado a entender que o carro que lhe vendeu só precisa de quatro pneus para andar (embora o preço que pagou incluísse o pneu sobresselente).
A
pensão de sobrevivência é a garantia de que os agregados familiares não perdem tudo com a morte de um dos seus elementos. É parte integrante, tal como o pneu sobresselente é da sua viatura, do contrato acordado com quem se abona impreterivelmente com parte do seu vencimento mensal.
Imagino o que não o ouviríamos dizer se uma companhia de seguros com quem tivesse feito um PPR não lhe pagasse o prémio acordado.
LNT
[0.364/2013]