[0.114/2008]Reformas com RLá mais para baixo, no
texto 107/2008 comenta o meu caro amigo
Redexpo que "
As Reformas com "R" maiúsculo raramente têm efeitos positivos imediatos.”
Tem razão, raramente apresentarão efeitos positivos imediatos. No entanto gostaria de entender quais serão os efeitos a longo prazo, porque se ouve falar bem e mal dessas reformas mas ninguém sabe que reformas são essas.
Tirando uma continuidade de actos desgarrados sucessivos que extinguiram, sem substituição, serviços de saúde e comprovando-se que a centralização continua a impor aos cidadãos
(a quem insistem em chamar de utentes) um serviço abaixo do medíocre, com esperas intermináveis, com ineficiências injustificáveis, com desrespeito total por quem tem de recorrer aos seus cuidados, nada mais se percebe de tão profundas e competentes Reformas, com
R maiúsculo.
Ainda que se tenha de dar tempo ao tempo para que se possa medir o valor dessas reformas, mesmo correndo o risco de ficar comprovado que as
Reformas implementadas não foram o que deveriam ter sido, teria de haver sinais mínimos de eficácia e eficiência imediatos para acreditar no bom caminho que elas abrem.
Nada até hoje o demonstra, caro
Redexpo. Nem sequer na redução de custos, para já não falar em quaisquer melhorias do serviço público. Se tiver o azar de ter de passar por um serviço do actual
SNS verá que tenho razão.
LNT