Acertemos então as coisas
Lá mais para baixo num texto sobre Cultura Democrática (Post 0.233/2008) acabei com a seguinte frase:
(...) "Não o entender é tão ilógico como ver uma Zita Seabra a defender os princípios do PSD, ou um Vital Moreira a fazer a defesa dos princípios do PS com a mesma veemência com que há pouco defendiam, enquanto seguidores do pensamento e da cultura de Estaline, o pensamento único e coerente."
Logo nos comentários WR defendia:
"Acho injusto, para VM, atendendo à generalidade das posições que tem defendido e à solidez do seu argumentário, colocar VM no mesmo "saco" de ZS. Por outro lado, também é injusto, porque não me parece que VM tenha a postura autoritária que ZS pretende ostentar."
Tinha razão o WR e tem razão Vital Moreira se se sentir ofendido.
Nem Vital Moreira alguma vez foi seguidor do pensamento e da cultura de Estaline, nem tão pouco saiu do PCP há pouco tempo. Fê-lo há 20 anos em desacordo com Cunhal, tendo posteriormente integrado, em 1987, a dissidência do "Grupo dos Seis" (Veiga de Oliveira, Dulce Martins, Sousa Marques, Vitor Louro, Vital Moreira e Silva Graça). Aliás, Vital Moreira nunca pertenceu à direcção do PCP que por vezes o apelidava de "eurocomunista" por ele não se reconhecer como "marxista-leninista".
Reconheço a injustiça cometida e o excesso e deixo a Vital Moreira esta nota pública de reparo.
LNT
Rastos:
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