[0.273/2008]
Já fui feliz aqui [ CLXIV ]
Palácio Lançada – o Século/Min.Ambiente - Lisboa - Portugal
LNT
sábado, 22 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
[0.272/2008]
Da irrepetibilidade histórica
For two weeks in August 1936, Adolf Hitler's Nazi dictatorship camouflaged its racist, militaristic character while hosting the Summer Olympics.
Soft-pedalling its anti-Semitic agenda and plans for territorial expansion, the regime exploited the Games to bedazzle many foreign spectators and journalists with an image of a peaceful, tolerant Germany.
Having rejected a proposed boycott of the 1936 Olympics, the western democracies missed the opportunity to take a stand that - some observers at the time claimed - might have given Hitler pause and bolstered international resistance to Nazi tyranny.
LNT
Rastos:
Da irrepetibilidade histórica
For two weeks in August 1936, Adolf Hitler's Nazi dictatorship camouflaged its racist, militaristic character while hosting the Summer Olympics.
Soft-pedalling its anti-Semitic agenda and plans for territorial expansion, the regime exploited the Games to bedazzle many foreign spectators and journalists with an image of a peaceful, tolerant Germany.
Having rejected a proposed boycott of the 1936 Olympics, the western democracies missed the opportunity to take a stand that - some observers at the time claimed - might have given Hitler pause and bolstered international resistance to Nazi tyranny.
LNT
Rastos:
-> Blog Grupo de Apoio ao Tibete
-> The Office of His Holiness the Dalai Lama
-> The 1936 Berlin Olympics
[0.271/2008]
Habituem-se
As televisões bem lhes podem tapar as caras, que não é por isso que elas deixam de ser de quem são. O Sapo bem pode considerar este vídeo, ou este (que até já tem letra e música), como matéria para maiores.
Só três considerações:
1º - Vivemos num tempo em que a censura é quase impossível. Deixou de ser possível varrer para baixo do tapete aquilo que não interessa mostrar. Habituem-se!
2º - Quando se passa a mensagem de que os professores (a quem entregamos todos os dias os nossos filhos) são preguiçosos, incapazes, inaptos e todos os outros mimos a que temos assistido, não esperem que os alunos os respeitem.
3º - A educação dá-se em casa. Aos professores compete ensinar e formar, não educar.
Haveria outras considerações a fazer. Muitas outras. Desde o comportamento da turma ao descontrolo de quem não se pode descontrolar, mas a matéria para reflexão já parece suficiente. E não venham com a treta de que publicitar este triste espectáculo é um mau serviço, porque ele está disponível para quem o quiser ver, estejam ou não habituados.
LNT
Rastos:
Habituem-se
As televisões bem lhes podem tapar as caras, que não é por isso que elas deixam de ser de quem são. O Sapo bem pode considerar este vídeo, ou este (que até já tem letra e música), como matéria para maiores.
Só três considerações:
1º - Vivemos num tempo em que a censura é quase impossível. Deixou de ser possível varrer para baixo do tapete aquilo que não interessa mostrar. Habituem-se!
2º - Quando se passa a mensagem de que os professores (a quem entregamos todos os dias os nossos filhos) são preguiçosos, incapazes, inaptos e todos os outros mimos a que temos assistido, não esperem que os alunos os respeitem.
3º - A educação dá-se em casa. Aos professores compete ensinar e formar, não educar.
Haveria outras considerações a fazer. Muitas outras. Desde o comportamento da turma ao descontrolo de quem não se pode descontrolar, mas a matéria para reflexão já parece suficiente. E não venham com a treta de que publicitar este triste espectáculo é um mau serviço, porque ele está disponível para quem o quiser ver, estejam ou não habituados.
LNT
Rastos:
-> a Defesa de Faro
-> 2+2=5 - Armando Rocheteau
quinta-feira, 20 de março de 2008
[0.269/2008]
Cinco anos depois
Depois de ouvir JPP, na Quadratura do Círculo, a defender (ainda) a invasão e a guerra do Iraque e depois de ter ouvido igualmente Bush fazer semelhante coisa, parece apropriado o filme deste Post.
LNT
Rastos:
Cinco anos depois
Depois de ouvir JPP, na Quadratura do Círculo, a defender (ainda) a invasão e a guerra do Iraque e depois de ter ouvido igualmente Bush fazer semelhante coisa, parece apropriado o filme deste Post.
LNT
Rastos:
-> a la bonne votre! (via Maloud)
-> Os Amigos de Alex - Alex
-> Entre as Brumas da Memória - Joana Lopes
[0.268/2008]
Serviços mínimos
Dado que as nossas colaboradoras se preparam para, a seguir ao almoço, partirem para umas curtas férias, esta Barbearia vai entrar em serviços mínimos.
Para os que são de Páscoas, boa Páscoa. Para os que não são, bom descanso.
Deixo a estes últimos a recomendação de não esquecerem o agradecimento pelo facto de viverem num Estado-laico-republicano-pró-católico-tradicionalista.
LNT
PS: Para melhor visualização dar um click sobre a imagem
Rastos:
Serviços mínimos
Dado que as nossas colaboradoras se preparam para, a seguir ao almoço, partirem para umas curtas férias, esta Barbearia vai entrar em serviços mínimos.
Para os que são de Páscoas, boa Páscoa. Para os que não são, bom descanso.
Deixo a estes últimos a recomendação de não esquecerem o agradecimento pelo facto de viverem num Estado-laico-republicano-pró-católico-tradicionalista.
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PS: Para melhor visualização dar um click sobre a imagem
Rastos:
> Marithé + François Girbaud (Campagne Printemps-Été 2005)
quarta-feira, 19 de março de 2008
[0.266/2008]
A ler
O Bruno Rocha vai fazendo, no »802701, o varrimento das eleições francesas do último fim-de-semana onde o marido de Carla Bruni ficou a ouvir novos acordes de esquerda (alguns em português).
O João Tunes, no Água Lisa (6), vai apresentando as novas variantes das disciplinas chinesas a serem incluídas no cardápio dos Jogos Olímpicos deste ano.
A Cristina Garcia, do Objectiva3, vai convidando a ver e ouvir Obama a ler naqueles vidrinhos que até já estão na moda modernaça em Portugal. O rodar de cabeça da direita para a esquerda e da esquerda para a direita faz parecer que os declamadores estão sempre a dizer que não quando dizem This time.
Realmente o Mundo está perigoso e já não é o que era.
LNT
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A ler
O Bruno Rocha vai fazendo, no »802701, o varrimento das eleições francesas do último fim-de-semana onde o marido de Carla Bruni ficou a ouvir novos acordes de esquerda (alguns em português).
O João Tunes, no Água Lisa (6), vai apresentando as novas variantes das disciplinas chinesas a serem incluídas no cardápio dos Jogos Olímpicos deste ano.
A Cristina Garcia, do Objectiva3, vai convidando a ver e ouvir Obama a ler naqueles vidrinhos que até já estão na moda modernaça em Portugal. O rodar de cabeça da direita para a esquerda e da esquerda para a direita faz parecer que os declamadores estão sempre a dizer que não quando dizem This time.
Realmente o Mundo está perigoso e já não é o que era.
LNT
Rastos:
-> »802 701 - Bruno Rocha
-> Água Lisa (6) - João Tunes
-> Objectiva3 - Cristina Garcia
terça-feira, 18 de março de 2008
[0.264/2008]
Nambuangongo, meu amor
Canção com Lágrimas e Sol
Eu canto para ti um mês de giestas
um mês de morte e crescimento ó meu amigo
como um cristal partindo-se plangente
no fundo da memória perturbada.
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
e o coração poisado sobre a tua ausência
eu canto um mês com lágrimas e sol: o grave mês
em que os mortos amados batem à porta do poema.
Porque tu me disseste: quem me dera em Lisboa
quem me dera em Maio. Depois morreste
com Lisboa tão longe ó meu irmão de Maio
que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro.
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
teu nome escrito com ternura sobre as águas
e o teu retrato em cada rua onde não passas
trazendo no teu sorriso a flor do mês de Maio.
Porque tu me disseste: quem me dera em Maio
porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o Sol. Lisboa viúva (com lágrimas com lágrimas).
Lisboa à tua espera ó meu irmão tão breve.
Manuel Alegre (ao Manuel Ortigão que morreu na guerra)
Ontem, no Palácio Galveias, houve coisas que dão outro sentir. Ouvir Lídia Jorge apresentar Nambuangongo, perceber Manuel Alegre a explicá-lo, entender Paulo de Carvalho a cantá-lo e interiorizar a Canção com Lágrimas e Sol declamada por Rui Mendes, marcam sempre, fazem-nos melhores.
LNT
Nambuangongo, meu amor
Canção com Lágrimas e Sol
Eu canto para ti um mês de giestas
um mês de morte e crescimento ó meu amigo
como um cristal partindo-se plangente
no fundo da memória perturbada.
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
e o coração poisado sobre a tua ausência
eu canto um mês com lágrimas e sol: o grave mês
em que os mortos amados batem à porta do poema.
Porque tu me disseste: quem me dera em Lisboa
quem me dera em Maio. Depois morreste
com Lisboa tão longe ó meu irmão de Maio
que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro.
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
teu nome escrito com ternura sobre as águas
e o teu retrato em cada rua onde não passas
trazendo no teu sorriso a flor do mês de Maio.
Porque tu me disseste: quem me dera em Maio
porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o Sol. Lisboa viúva (com lágrimas com lágrimas).
Lisboa à tua espera ó meu irmão tão breve.
Manuel Alegre (ao Manuel Ortigão que morreu na guerra)
Ontem, no Palácio Galveias, houve coisas que dão outro sentir. Ouvir Lídia Jorge apresentar Nambuangongo, perceber Manuel Alegre a explicá-lo, entender Paulo de Carvalho a cantá-lo e interiorizar a Canção com Lágrimas e Sol declamada por Rui Mendes, marcam sempre, fazem-nos melhores.
LNT
segunda-feira, 17 de março de 2008
[0.262/2008]
Acertemos então as coisas
Lá mais para baixo num texto sobre Cultura Democrática (Post 0.233/2008) acabei com a seguinte frase:
(...) "Não o entender é tão ilógico como ver uma Zita Seabra a defender os princípios do PSD, ou um Vital Moreira a fazer a defesa dos princípios do PS com a mesma veemência com que há pouco defendiam, enquanto seguidores do pensamento e da cultura de Estaline, o pensamento único e coerente."
Logo nos comentários WR defendia:
"Acho injusto, para VM, atendendo à generalidade das posições que tem defendido e à solidez do seu argumentário, colocar VM no mesmo "saco" de ZS. Por outro lado, também é injusto, porque não me parece que VM tenha a postura autoritária que ZS pretende ostentar."
Tinha razão o WR e tem razão Vital Moreira se se sentir ofendido.
Nem Vital Moreira alguma vez foi seguidor do pensamento e da cultura de Estaline, nem tão pouco saiu do PCP há pouco tempo. Fê-lo há 20 anos em desacordo com Cunhal, tendo posteriormente integrado, em 1987, a dissidência do "Grupo dos Seis" (Veiga de Oliveira, Dulce Martins, Sousa Marques, Vitor Louro, Vital Moreira e Silva Graça). Aliás, Vital Moreira nunca pertenceu à direcção do PCP que por vezes o apelidava de "eurocomunista" por ele não se reconhecer como "marxista-leninista".
Reconheço a injustiça cometida e o excesso e deixo a Vital Moreira esta nota pública de reparo.
LNT
Rastos:
Acertemos então as coisas
Lá mais para baixo num texto sobre Cultura Democrática (Post 0.233/2008) acabei com a seguinte frase:
(...) "Não o entender é tão ilógico como ver uma Zita Seabra a defender os princípios do PSD, ou um Vital Moreira a fazer a defesa dos princípios do PS com a mesma veemência com que há pouco defendiam, enquanto seguidores do pensamento e da cultura de Estaline, o pensamento único e coerente."
Logo nos comentários WR defendia:
"Acho injusto, para VM, atendendo à generalidade das posições que tem defendido e à solidez do seu argumentário, colocar VM no mesmo "saco" de ZS. Por outro lado, também é injusto, porque não me parece que VM tenha a postura autoritária que ZS pretende ostentar."
Tinha razão o WR e tem razão Vital Moreira se se sentir ofendido.
Nem Vital Moreira alguma vez foi seguidor do pensamento e da cultura de Estaline, nem tão pouco saiu do PCP há pouco tempo. Fê-lo há 20 anos em desacordo com Cunhal, tendo posteriormente integrado, em 1987, a dissidência do "Grupo dos Seis" (Veiga de Oliveira, Dulce Martins, Sousa Marques, Vitor Louro, Vital Moreira e Silva Graça). Aliás, Vital Moreira nunca pertenceu à direcção do PCP que por vezes o apelidava de "eurocomunista" por ele não se reconhecer como "marxista-leninista".
Reconheço a injustiça cometida e o excesso e deixo a Vital Moreira esta nota pública de reparo.
LNT
Rastos:
-> Causa Nossa
[0.260/2008]
A irascível amada
A fazer fé nas crónicas, a revolta da plebe ensaia novo domínio Filipino.
Na corte, a nobreza preguiçosa e presunçosa teme que o mestre de Platão emborque mais uns golos da infusão de cicuta (*) que produziu e deixe aberto o caminho para novos e desvairados tempos em que mancebos-escudeiros, vindos de nenhures, darão voz de prisão e condenarão às galés e ao degredo barões e baronetes.
Pressente-se conspiração e levantam-se cadafalsos enquanto a arraia-miúda se alinda e empoa para saudar o amofinado ex-duque de Monsanto e Serafina, agora pajem real.
Nas estrebarias mais recônditas areiam-se arreios e esticam-se fitas laranja e cerúleo para decorar as crinas e caudas das bestas com que cavalgarão o poder (pensam).
Alinham-se comendas e mercês na Corte para gáudio da Nação e de el-Rei D. Filipe.
LNT
(*) Que se cuide a grei, não vá o senhor do pátio dos bichos, apesar de devolver os forais ribeirinhos, julgar de pior feição a moeda e decretar que a infusão seja de ginseng.
A irascível amada
A fazer fé nas crónicas, a revolta da plebe ensaia novo domínio Filipino.
Na corte, a nobreza preguiçosa e presunçosa teme que o mestre de Platão emborque mais uns golos da infusão de cicuta (*) que produziu e deixe aberto o caminho para novos e desvairados tempos em que mancebos-escudeiros, vindos de nenhures, darão voz de prisão e condenarão às galés e ao degredo barões e baronetes.
Pressente-se conspiração e levantam-se cadafalsos enquanto a arraia-miúda se alinda e empoa para saudar o amofinado ex-duque de Monsanto e Serafina, agora pajem real.
Nas estrebarias mais recônditas areiam-se arreios e esticam-se fitas laranja e cerúleo para decorar as crinas e caudas das bestas com que cavalgarão o poder (pensam).
Alinham-se comendas e mercês na Corte para gáudio da Nação e de el-Rei D. Filipe.
LNT
(*) Que se cuide a grei, não vá o senhor do pátio dos bichos, apesar de devolver os forais ribeirinhos, julgar de pior feição a moeda e decretar que a infusão seja de ginseng.
[0.259/2008]
Amiguismos
Um abraço ao António P. que nos mantém em permanente Fim de Semana Alucinante há dois anos.
LNT
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Amiguismos
Um abraço ao António P. que nos mantém em permanente Fim de Semana Alucinante há dois anos.
LNT
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-> Fim de Semana Alucinante - António Pais
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