[0.399/2008]
Neuras
Há dias assim. Normalmente chamam-lhes sextas-feiras e são um misto de ressaca de um monte de coisas feitas com um outro de outras por fazer.
Há dias assim. Sextas-feiras em que nem o copo de Alentejano cai bem e a caldeirada de choco deixa na boca o sabor a rancho da tropa.
Há dias assim. Em que nem o facto de ser início de fim-de-semana dispõe para pensar que amanhã é sábado, dia em que as colaboradoras são louvadas, os primeiros-ministros fazem inaugurações e os candidatos à liderança do PSD se desdobram em beijos e abraços.
Até amanhã, então. Durmam com os anjos.
LNT
sexta-feira, 2 de maio de 2008
[0.397/2008]
CNOS
A ler no Acção Socialista desta quinzena o artigo de Nuno David, Maria José Gama, Pedro Tito de Morais, Luís Novaes Tito e Sérgio Pessoa sobre a Corrente Nacional de Opinião Socialista (CNOS) para poder distinguir uma Corrente de Opinião de um Movimento.
Talvez se possa começar a perceber que, ao contrário dos Movimentos – onde as pessoas se agregam para marcarem terreno e disputarem lideranças – as Correntes de Opinião pretendem garantir a liberdade de pensamento e de expressão dentro dos Partidos Políticos (neste caso, dento do PS), mas não são meros instrumentos de retórica.
O Partido Socialista existe para além do Governo, é composto pelo conjunto dos seus militantes que, sendo o suporte da governação, não se limita a ouvir as razões das acções, principalmente quando elas se afastam dos princípios que são fundamento do PS.
O pluralismo de opinião dentro PS sempre foi a sua marca. Assenta em princípios políticos e não prescinde de se afirmar sempre que entende ser necessário, independentemente da luta pelas lideranças.
LNT
Rastos:
CNOS
Há uma força indomável no PS que, mesmo quando se não deixa contar nas espingardas do aparelho, está presente na defesa de valores que blindam o ser socialista do PS.
A ler no Acção Socialista desta quinzena o artigo de Nuno David, Maria José Gama, Pedro Tito de Morais, Luís Novaes Tito e Sérgio Pessoa sobre a Corrente Nacional de Opinião Socialista (CNOS) para poder distinguir uma Corrente de Opinião de um Movimento.
Talvez se possa começar a perceber que, ao contrário dos Movimentos – onde as pessoas se agregam para marcarem terreno e disputarem lideranças – as Correntes de Opinião pretendem garantir a liberdade de pensamento e de expressão dentro dos Partidos Políticos (neste caso, dento do PS), mas não são meros instrumentos de retórica.
O Partido Socialista existe para além do Governo, é composto pelo conjunto dos seus militantes que, sendo o suporte da governação, não se limita a ouvir as razões das acções, principalmente quando elas se afastam dos princípios que são fundamento do PS.
O pluralismo de opinião dentro PS sempre foi a sua marca. Assenta em princípios políticos e não prescinde de se afirmar sempre que entende ser necessário, independentemente da luta pelas lideranças.
LNT
Rastos:
-> Corrente Nacional de Opinião Socialista (CNOS) - os pontos nos ii
-> Acção Socialista
[0.396/2008]
Novidades da blogos
Walter Rodrigues woltou da sabática e retomou a escrita. Ainda bem porque o seu escrever tem graça e isto sem o Forum Comunitário era como uma blogos sem flores.
Também o Rui Perdigão reavivou a sua sempre oportuna escrita para alegria de quem o lê e também de quem o vê, porque aquele Vida das Coisas continua a ser do melhor grafismo que se encontra por terras da Lusitânia.
Rui Vasco Neto passou-se, como manda a actual moda, para o Sapo.
Acredito que, adquirido o manejo do sapal, vamos todos ganhar com a arrumação e ainda irá ser mais gratificante poder acompanhar a sua boa escrita no Sete Vidas como os Gatos.
Pedro Passos Coelho montou a loja oficial de campanha. A par do O Futuro é Agora, fica disponível informação para quem quiser acompanhar a sua candidatura.
LNT
Rastos:
Novidades da blogos
Walter Rodrigues woltou da sabática e retomou a escrita. Ainda bem porque o seu escrever tem graça e isto sem o Forum Comunitário era como uma blogos sem flores.
Também o Rui Perdigão reavivou a sua sempre oportuna escrita para alegria de quem o lê e também de quem o vê, porque aquele Vida das Coisas continua a ser do melhor grafismo que se encontra por terras da Lusitânia.
Rui Vasco Neto passou-se, como manda a actual moda, para o Sapo.
Acredito que, adquirido o manejo do sapal, vamos todos ganhar com a arrumação e ainda irá ser mais gratificante poder acompanhar a sua boa escrita no Sete Vidas como os Gatos.
Pedro Passos Coelho montou a loja oficial de campanha. A par do O Futuro é Agora, fica disponível informação para quem quiser acompanhar a sua candidatura.
LNT
Rastos:
-> Forum Comunitário - Walter Rodrigues
-> Vida das Coisas - Rui Perdigão
-> Sete Vidas como os Gatos - Rui Vasco Neto
-> Pedro Passos Coelho - Site Oficial
-> O Futuro é Agora - Blog de apoiantes de Pedro Passos Coelho
quinta-feira, 1 de maio de 2008
[0.393/2008]
Maios – Quem te avisa...
Levantar cedo e beber um bagaço.
(mais soft: um porto, uma jeropiga ou um medronho)
Não deixe que o Maio o apanhe na cama.
LNT
Sobre as Maias / Maios:
Maios – Quem te avisa...
Levantar cedo e beber um bagaço.
(mais soft: um porto, uma jeropiga ou um medronho)
Não deixe que o Maio o apanhe na cama.
LNT
Sobre as Maias / Maios:
No primeiro de Maio, consagrado como o dia das "Maias", colocam-se flores de giesta nas janelas e nas portas, nas carroças dos bois, nas fontes e nos largos. Enfeitam-se bonecos de palha, que são colocados nas janelas ou mesmo nos telhados, como era hábito em Portimão. Em Alte, os maios são deixados às esquinas das ruas, às vezes suportando versos a propósito.
Na aldeia de Querença, uma pessoa vestida de branco, vinha cedo pela manhã, como é tradição, bater às portas dos vizinhos, desafiando-os a sair de casa, com vários subterfúgios: "Venha daí home, que o seu burro anda no trigo!"
Era necessário sair de casa cedo, para evitar que o "Maio" entrasse. Seguiam depois em romaria, uns atrás dos outros, atacando o Maio, com figos enfarinhados e aguardente de medronho, portas adentro de cada casa por onde passavam.
O Maio, elemento nocivo era, assim, esconjurado para que a natureza surgisse fértil e limpa das maleitas do Inverno. As consagrações florais, as Maias (bonecos, raparigas ou rapazes) e o repasto tradicional rural composto de figos e medronho assumiam, no Algarve, as fórmulas de defesa da Primavera que se consolidava.
Tradição agrária antiga, que misturou variadas práticas, remonta às festividades romanas da "Florália", dedicadas à deusa Flora e a cultos medievais germânicos de Santa Valpurgis, conforme investigação do etnólogo Ernesto Veiga de Oliveira.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
[0.391/2008]
Descobertas
Alguém acaba de descobrir que vem aí um aumento generalizado do custo dos produtos alimentares.
Alguém, mais tarde ou mais cedo teria de o descobrir, assim como mais tarde ainda há-de igualmente descobrir que as políticas de subsídio ao abandono da agricultura e à transformação de comida em combustível não poderiam levar a outra coisa.
Quem descobriu que os produtos alimentares vão encarecer, descobriu também que uma das razões se deve ao facto da China e da Índia estarem a aumentar os seus consumos provocando escassez e correspondente inflação.
As descobertas estão feitas, as razões globais estão apresentadas, aguardam-se os aumentos e seguimos para Bingo.
LNT
Descobertas
Alguém acaba de descobrir que vem aí um aumento generalizado do custo dos produtos alimentares.
Alguém, mais tarde ou mais cedo teria de o descobrir, assim como mais tarde ainda há-de igualmente descobrir que as políticas de subsídio ao abandono da agricultura e à transformação de comida em combustível não poderiam levar a outra coisa.
Quem descobriu que os produtos alimentares vão encarecer, descobriu também que uma das razões se deve ao facto da China e da Índia estarem a aumentar os seus consumos provocando escassez e correspondente inflação.
As descobertas estão feitas, as razões globais estão apresentadas, aguardam-se os aumentos e seguimos para Bingo.
LNT
[0.390/2008]
São tão tristes os tristes
Um candidato político que tem um Site que se chama Prof. Patinha Antão e tem uma agenda que é encimada por - Agenda do Professor Doutor Patinha Antão – não existe, pois não?
LNT
Rastos:
São tão tristes os tristes
Um candidato político que tem um Site que se chama Prof. Patinha Antão e tem uma agenda que é encimada por - Agenda do Professor Doutor Patinha Antão – não existe, pois não?
LNT
Rastos:
-> Site Prof. Patinha Antão
terça-feira, 29 de abril de 2008
[0.389/2008]
Escritas, leituras e reescritas
Recebi da Dom Quixote a carta com o recibo dos direitos de autor do ano passado. Coisa pouca neste universo curto de pouca coisa, que é Portugal. Mas foi algo que me remeteu uma vez mais para a releitura de uma comunicação feita num encontro internacional de Ciências da Comunicação, da autoria de Luís Filipe de Bragança Teixeira, com o título Figurações Maquínicas da Escrita I.O: Em torno da palavra digital e da escrita tipográfica.
Em determinado passo diz o autor que temos de repensar, com o aparecimento do conceito de biblioteca electrónica, as noções jurídicas (propriedade literária, direitos de autor e copyright); as noções regulamentares (depósito legal e conceito de bibliotecas nacionais); e as noções processuais (catalogação, classificação e discrição bibliográfica).
Não é só por uma questão do suporte onde reside a escrita pois, ao contrário do livro, o ecrã (substituto do codex) permite organizar, estruturar e alterar a consulta, o que transforma o objecto inicialmente criado.
Se um texto não só não é o que lemos nele, também não é só o que alguém nele escreveu. Um texto é uma série de produtos cruzados numa rede matricial – linguística, tecnológica e histórica – perceptível de forma diversa por quem o lê e que o interpreta com a aplicação dos conceitos e as técnicas que detém. Desta forma, poderemos dizer que muitos textos deixam de ter autor, no sentido tradicional do termo.
Os direitos perdem-se? Não sei, mas sei que no publicar electrónico muita da nossa inventiva aparece transcrita no multiplicar de outros autores que agarram a criatividade terceira para reconstruir, com outras letras e noutra estrutura, coisas que foram criadas para serem originais.
LNT
Rastos:
Escritas, leituras e reescritas
Recebi da Dom Quixote a carta com o recibo dos direitos de autor do ano passado. Coisa pouca neste universo curto de pouca coisa, que é Portugal. Mas foi algo que me remeteu uma vez mais para a releitura de uma comunicação feita num encontro internacional de Ciências da Comunicação, da autoria de Luís Filipe de Bragança Teixeira, com o título Figurações Maquínicas da Escrita I.O: Em torno da palavra digital e da escrita tipográfica.
Em determinado passo diz o autor que temos de repensar, com o aparecimento do conceito de biblioteca electrónica, as noções jurídicas (propriedade literária, direitos de autor e copyright); as noções regulamentares (depósito legal e conceito de bibliotecas nacionais); e as noções processuais (catalogação, classificação e discrição bibliográfica).
Não é só por uma questão do suporte onde reside a escrita pois, ao contrário do livro, o ecrã (substituto do codex) permite organizar, estruturar e alterar a consulta, o que transforma o objecto inicialmente criado.
Se um texto não só não é o que lemos nele, também não é só o que alguém nele escreveu. Um texto é uma série de produtos cruzados numa rede matricial – linguística, tecnológica e histórica – perceptível de forma diversa por quem o lê e que o interpreta com a aplicação dos conceitos e as técnicas que detém. Desta forma, poderemos dizer que muitos textos deixam de ter autor, no sentido tradicional do termo.
Os direitos perdem-se? Não sei, mas sei que no publicar electrónico muita da nossa inventiva aparece transcrita no multiplicar de outros autores que agarram a criatividade terceira para reconstruir, com outras letras e noutra estrutura, coisas que foram criadas para serem originais.
LNT
Rastos:
-> Figur@ções maquínicas da escrita 2.0 - Luís Filipe de Bragança Teixeira
-> Escritas mutantes - Luís Filipe de Bragança Teixeira
-> CECL
segunda-feira, 28 de abril de 2008
[0.388/2008]
Passagens
A vida, mesmo a de massa sólida, é coisa de filamento. A consequência última de nascer aplicada a quem tem projectos e, previsivelmente, tempo para os cumprir é sempre mais dura, mais irracional e mais inaceitável. Não viver é tramado mas morrer é, para quem fica, muito pior.
LNT
Com o Mané e a Raquel no pensamento
Passagens
A vida, mesmo a de massa sólida, é coisa de filamento. A consequência última de nascer aplicada a quem tem projectos e, previsivelmente, tempo para os cumprir é sempre mais dura, mais irracional e mais inaceitável. Não viver é tramado mas morrer é, para quem fica, muito pior.
LNT
Com o Mané e a Raquel no pensamento
[0.387/2008]
Futuros
A quem pensa que a candidatura de Passos Coelho é uma coisa para ver no futuro, ele responde, em Blog, que O Futuro é agora.
Já a seguir.
LNT
Rastos:
Futuros
A quem pensa que a candidatura de Passos Coelho é uma coisa para ver no futuro, ele responde, em Blog, que O Futuro é agora.
Já a seguir.
LNT
Rastos:
-> O Futuro é agora - Apoiantes de Pedro Passos Coelho
-> Pedro Passos Coelho - Site Oficial
-> Memória Virtual - Leonel Vicente
[0.386/2008]
Sigam os barões até às profundezas
O baronato Social-Democrata avança hoje, dia em que Salazar faria 119 anos, com a sua candidatura à liderança do Partido. Diz-se que para levantar as setas por si colocadas para baixo.
Mais um avanço notável para o rejuvenescimento do PSD e para a mobilização da juventude de que falava o Presidente da República. Espera-se uma dose assinalável de mais do mesmo, num retorno a soluções e caras já experimentadas e comprovadamente ineficazes e ineficientes.
Manuela Ferreira Leite, que o baronato laranja considera a salvação do futuro e que nunca reconheceu as más práticas por si ensaiadas tanto sob as ordens de Cavaco Silva como das de Durão Barroso, vai hoje apresentar em coro com os cínicos que consideram a sua candidatura imediatamente viável contra a de Passos Coelho com possibilidade de viabilidade futura, as linhas que assegurarão o retorno ao passado, à tal boa moeda que se anseia em Belém e se odeia no Funchal.
Aguardemos o que se segue. Pelo menos ficamos com a certeza de que MFL, se for agora escolhida para liderar a oposição e vier a vencer as próximas legislativas, nunca abandonará a presidência do próximo Governo em troca de melhores favores europeus.
MFL não é um Cherne. A Europa nunca a seguirá.
LNT
Sigam os barões até às profundezas
O baronato Social-Democrata avança hoje, dia em que Salazar faria 119 anos, com a sua candidatura à liderança do Partido. Diz-se que para levantar as setas por si colocadas para baixo.
Mais um avanço notável para o rejuvenescimento do PSD e para a mobilização da juventude de que falava o Presidente da República. Espera-se uma dose assinalável de mais do mesmo, num retorno a soluções e caras já experimentadas e comprovadamente ineficazes e ineficientes.
Manuela Ferreira Leite, que o baronato laranja considera a salvação do futuro e que nunca reconheceu as más práticas por si ensaiadas tanto sob as ordens de Cavaco Silva como das de Durão Barroso, vai hoje apresentar em coro com os cínicos que consideram a sua candidatura imediatamente viável contra a de Passos Coelho com possibilidade de viabilidade futura, as linhas que assegurarão o retorno ao passado, à tal boa moeda que se anseia em Belém e se odeia no Funchal.
Aguardemos o que se segue. Pelo menos ficamos com a certeza de que MFL, se for agora escolhida para liderar a oposição e vier a vencer as próximas legislativas, nunca abandonará a presidência do próximo Governo em troca de melhores favores europeus.
MFL não é um Cherne. A Europa nunca a seguirá.
LNT
[0.385/2008]
Coragens, medos e argumentações
Estas discussões que por aí circulam sobre a coragem de ser militar em tempo de guerra ou a de ser desertor ou refractário fazem-me lembrar outras mais recentes entre o assumir responsabilidades políticas ou ficar refastelado a criticar as responsabilidades assumidas por outros.
Há sempre uma justificação para a preguiça e para os medos. Eu cá tenho as minhas, mas não me apetece (ainda) explicá-las.
Entretanto noto que são geralmente os que mais argumentam a favor de deserções e fugas antigas, os que mais veementemente defendem outras guerras e guerrilhas actuais.
Fazer dos outros carne para canhão é útil aos argumentos de quem se acoita na conspiração.
LNT
Coragens, medos e argumentações
Estas discussões que por aí circulam sobre a coragem de ser militar em tempo de guerra ou a de ser desertor ou refractário fazem-me lembrar outras mais recentes entre o assumir responsabilidades políticas ou ficar refastelado a criticar as responsabilidades assumidas por outros.
Há sempre uma justificação para a preguiça e para os medos. Eu cá tenho as minhas, mas não me apetece (ainda) explicá-las.
Entretanto noto que são geralmente os que mais argumentam a favor de deserções e fugas antigas, os que mais veementemente defendem outras guerras e guerrilhas actuais.
Fazer dos outros carne para canhão é útil aos argumentos de quem se acoita na conspiração.
LNT
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