[0.522/2008]Votos que gostaria de terNão podermos votar onde nos apetece não quer dizer que nos deixe de apetecer votar.
A
Irlanda, por exemplo, acabou de tentar recusar o acordo para gestão da Europa que democraticamente o tinha estabelecido. Fê-lo contra a vontade do seu Governo e ignorando que talvez esteja a inviabilizar a mesma Europa que impulsionou a Irlanda para abandonar a miséria em que vivia antes da sua adesão.
Gostaria de ter podido votar na Irlanda para, dessa forma, ter defendido os meus interesses de português.
Adelante que isto não tem nada de
porreiro, pá.
Nos
States,
Hillary perdeu para
Obama deixando o caminho aberto à eleição de um Presidente Republicano. Também lá gostaria de ter votado para defender os meus interesses de europeu e garantir que os polícias do Mundo deixassem de provocar o
haraquiri Universal.
Mas adelante, que estas vontades não se constroem com lamúrias e agora, como recomendam
Hillary e a nossa colaboradora americana há que levar
Obama aos ombros até ao altar do sacrifício, na esperança que não venha a ser imolado e de tentar uma alternativa para garantir que a vontade de meia-dúzia de irlandeses beatos não possa subjugar a vontade de todo um Continente.
LNT