[0.741/2008]
Já fui feliz aqui [ CCCXIII ]
La Chaumaz - Russin - Suisse
LNT
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
[0.740/2008]
Vale-o-que-vale e é-o-que-é [ I ]
O pior que poderia acontecer numa altura em que o mercado financeiro mundial dá mostras do enorme bluff em que viveu nos últimos anos seria que se abrissem frentes de pânico que induzissem, por exemplo, corrida aos bancos ou aos resgates de Fundos. Como tal, é compreensível e desejável que quem tem responsabilidade acrescida evite declarações catastróficas e passe a imagem (e mais do que só imagem) de garantia dos depósitos e das aplicações financeiras de baixo risco (pelo menos das que foram anunciadas com sendo de baixo ou nulo risco).
Desta atitude até à de responsáveis e proeminentes figuras virem a público afirmar que Portugal não será afectado, ou que só o será marginalmente, revela bem a moral de quem o faz e reflecte a sua ideia sobre o estado de imbecilidade daqueles a quem se dirige.
Até os barbeiros sabem, e os merceeiros também, que qualquer investimento em Fundos é baseado em aplicações financeiras, mercado de bolsa, etc. e que, se as bolsas mundiais estão em crise, essas aplicações sentirão os seus reflexos. Todos, até os sapateiros ou os alfaiates sabem que, se os Bancos e as Seguradoras detêm e são detidos por, em maior ou menor escala, outras instituições financeiras internacionais, a crise no topo da montanha vai provocar avalanchas até ao sopé.
Em Portugal caíram em desuso os diminutivos com que se davam às coisas portuguesas a sua verdadeira dimensão. Substituíram-se pelo fala-baratismo que agora usa expressões nulas como o vale-o-que-vale ou o é-o-que-é para dissimular o pensamento da vacuidade.
LNT
Vale-o-que-vale e é-o-que-é [ I ]
O pior que poderia acontecer numa altura em que o mercado financeiro mundial dá mostras do enorme bluff em que viveu nos últimos anos seria que se abrissem frentes de pânico que induzissem, por exemplo, corrida aos bancos ou aos resgates de Fundos. Como tal, é compreensível e desejável que quem tem responsabilidade acrescida evite declarações catastróficas e passe a imagem (e mais do que só imagem) de garantia dos depósitos e das aplicações financeiras de baixo risco (pelo menos das que foram anunciadas com sendo de baixo ou nulo risco).
Desta atitude até à de responsáveis e proeminentes figuras virem a público afirmar que Portugal não será afectado, ou que só o será marginalmente, revela bem a moral de quem o faz e reflecte a sua ideia sobre o estado de imbecilidade daqueles a quem se dirige.
Até os barbeiros sabem, e os merceeiros também, que qualquer investimento em Fundos é baseado em aplicações financeiras, mercado de bolsa, etc. e que, se as bolsas mundiais estão em crise, essas aplicações sentirão os seus reflexos. Todos, até os sapateiros ou os alfaiates sabem que, se os Bancos e as Seguradoras detêm e são detidos por, em maior ou menor escala, outras instituições financeiras internacionais, a crise no topo da montanha vai provocar avalanchas até ao sopé.
Em Portugal caíram em desuso os diminutivos com que se davam às coisas portuguesas a sua verdadeira dimensão. Substituíram-se pelo fala-baratismo que agora usa expressões nulas como o vale-o-que-vale ou o é-o-que-é para dissimular o pensamento da vacuidade.
LNT
Rastos:
-> Diário Económico ≡ Mais de 50 fundos portugueses estão expostos às falências
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
[0.738/2008]
Estaremos à beira do pesadelo liberal?
Há muito que se sabia: O livre funcionamento do mercado é uma teoria interessante para quem dele quer sacar tudo para si e deixar para os Orçamentos de Estado a reposição do saque.
Penso que até Blair o sabia quando inventou aquela coisa mais suave que punha os olhos em alvo dos socialistas e sociais-democratas modernaços. Depois dos Estados Unidos chegou a vez da Inglaterra e da Europa central injectarem o dinheiro de quem tudo paga nos bolsos de quem tudo recebe. Uns chamam-lhes nacionalizações (os mais liberais), os outros chamam-lhes intervenções para salvaguarda do interesse público (os mais 3ª via).
Esta estorieta faz-me lembrar aquela outra dos defensores de menos funcionários públicos para que os empregados das empresas privadas possam ser pagos (e melhor pagos) em outsourcing pelo Estado.
Mas o pior pesadelo neo-liberal (odeio esta designação para capitalismo selvagem) pode estar próximo. Se o saque se mantiver, mesmo depois dos muitos mil milhões que os contribuintes estão a injectar para manter esse mesmo saque, o Estado pode falir e lá se vai a mão invísível que não é mais do que a almofada tranquilizante do sonho liberal.
LNT
Estaremos à beira do pesadelo liberal?
Há muito que se sabia: O livre funcionamento do mercado é uma teoria interessante para quem dele quer sacar tudo para si e deixar para os Orçamentos de Estado a reposição do saque.
Penso que até Blair o sabia quando inventou aquela coisa mais suave que punha os olhos em alvo dos socialistas e sociais-democratas modernaços. Depois dos Estados Unidos chegou a vez da Inglaterra e da Europa central injectarem o dinheiro de quem tudo paga nos bolsos de quem tudo recebe. Uns chamam-lhes nacionalizações (os mais liberais), os outros chamam-lhes intervenções para salvaguarda do interesse público (os mais 3ª via).
Esta estorieta faz-me lembrar aquela outra dos defensores de menos funcionários públicos para que os empregados das empresas privadas possam ser pagos (e melhor pagos) em outsourcing pelo Estado.
Mas o pior pesadelo neo-liberal (odeio esta designação para capitalismo selvagem) pode estar próximo. Se o saque se mantiver, mesmo depois dos muitos mil milhões que os contribuintes estão a injectar para manter esse mesmo saque, o Estado pode falir e lá se vai a mão invísível que não é mais do que a almofada tranquilizante do sonho liberal.
LNT
domingo, 28 de setembro de 2008
[0.736/2008]
Forte de Peniche
O facto de ser classificado como Monumento Nacional e o de lá existir um Museu Municipal desde 1984 não lhe garantiu, como não garante em inúmeros outros espaços, a preservação que se impõe.
Alerta-me Joana Lopes para um texto de Irene Pimentel onde se anuncia a intenção de transformar a Fortaleza de Peniche em Pousada, o que à partida até poderá parecer uma boa ideia tendo em conta muitos outros exemplos de património recuperado e preservado pelo excelente trabalho que as Pousadas de Portugal têm feito.
No entanto acontece que a Fortaleza de Peniche encerra nas suas muralhas as masmorras de liberdade onde foram recentemente enclausurados e maltratados portugueses por delito de opinião. São memórias frescas com vítimas de primeira e segunda geração ainda vivas e que nos merecem todo o respeito.
Não conheço o processo de transformação do Forte de Peniche, não faço a mínima ideia dos planos para a preservação dos espaços que deverão ser locais de reflexão e de memória, nem das garantias de acessibilidade pública por parte dos não-clientes da futura pousada. É importante que seja divulgado o plano total do que ali se pretende fazer para que, a partir dessa informação, se possam tirar conclusões.
Para já fica o alerta.
LNT
Forte de Peniche
O facto de ser classificado como Monumento Nacional e o de lá existir um Museu Municipal desde 1984 não lhe garantiu, como não garante em inúmeros outros espaços, a preservação que se impõe.
Alerta-me Joana Lopes para um texto de Irene Pimentel onde se anuncia a intenção de transformar a Fortaleza de Peniche em Pousada, o que à partida até poderá parecer uma boa ideia tendo em conta muitos outros exemplos de património recuperado e preservado pelo excelente trabalho que as Pousadas de Portugal têm feito.
No entanto acontece que a Fortaleza de Peniche encerra nas suas muralhas as masmorras de liberdade onde foram recentemente enclausurados e maltratados portugueses por delito de opinião. São memórias frescas com vítimas de primeira e segunda geração ainda vivas e que nos merecem todo o respeito.
Não conheço o processo de transformação do Forte de Peniche, não faço a mínima ideia dos planos para a preservação dos espaços que deverão ser locais de reflexão e de memória, nem das garantias de acessibilidade pública por parte dos não-clientes da futura pousada. É importante que seja divulgado o plano total do que ali se pretende fazer para que, a partir dessa informação, se possam tirar conclusões.
Para já fica o alerta.
LNT
Rastos:
-> Irene Pimentel ≡ Caminhos da Memória ≡ Peniche: de Prisão a Pousada?
-> Wikipédia ≡ Praça Forte de Peniche
-> IPAR ≡ Fortaleza de Peniche
-> Imagem ≡ Click Portugal
sábado, 27 de setembro de 2008
[0.734/2008]
Com tranquilidade, presupuesto!
LNT
Com tranquilidade, presupuesto!
LNT
Rastos:
-> Cristina Vieira ≡ Contra-capa - Porque será que este Blog ficou (temporariamente) com o fundo vermelho?
[0.733/2008]
Colaborador da Semana [ XLVII ]
Ug Chavezytta é a nossa colaboradora internacional mais aficionada da técnica do lambe-botismo. É ela quem mais se deixa seduzir na barbearia universal pelo fetiche e pratica-o de saltos altos e esporas, de preferência montada no flanco de quem a deifica e a considera a mais boa de todas as besuntadas de vaselina petrolífera.
Ug adora que lhe digam que ela governa exemplarmente e sempre que o fazem ela consegue espasmos delirantes. Os clientes, quanto mais lhe lambem as botas vermelhas mais clímax atingem por cada afogueamento da espora do calcanhar.
Chavezytta é democrática de gema e fantasia conseguir encontrar na Europa par que a excite nos seus fetiches.
Traz-nos imensos lucros. É uma valiosa colaboradora desta casa.
LNT
Colaborador da Semana [ XLVII ]
Ug Chavezytta é a nossa colaboradora internacional mais aficionada da técnica do lambe-botismo. É ela quem mais se deixa seduzir na barbearia universal pelo fetiche e pratica-o de saltos altos e esporas, de preferência montada no flanco de quem a deifica e a considera a mais boa de todas as besuntadas de vaselina petrolífera.
Ug adora que lhe digam que ela governa exemplarmente e sempre que o fazem ela consegue espasmos delirantes. Os clientes, quanto mais lhe lambem as botas vermelhas mais clímax atingem por cada afogueamento da espora do calcanhar.
Chavezytta é democrática de gema e fantasia conseguir encontrar na Europa par que a excite nos seus fetiches.
Traz-nos imensos lucros. É uma valiosa colaboradora desta casa.
LNT
[0.731/2008]
Lagartagem
Lá vão eles a lagartar até ao magnífico Estádio Catedral que os acolherá para o bailinho de hoje.
Lá vão eles aos urros de "SLB filhos-da-puta", aquele grito tão característico de desportistas que são capazes de passar um jogo inteiro de costas para o campo para que os impropérios que produzem demonstrem a sua forma de ver a festa. Do lado de lá haverá outro tanto de resposta, outros que tais, desportistas natos.
Lá vai a polícia aos magotes, a mesma que nunca se vê neste bairro a não ser em dias de glória, como o de hoje.
Se ao menos o Benfica vencesse... (e ao menos venceu, :))
LNT
Lagartagem
Lá vão eles a lagartar até ao magnífico Estádio Catedral que os acolherá para o bailinho de hoje.
Lá vão eles aos urros de "SLB filhos-da-puta", aquele grito tão característico de desportistas que são capazes de passar um jogo inteiro de costas para o campo para que os impropérios que produzem demonstrem a sua forma de ver a festa. Do lado de lá haverá outro tanto de resposta, outros que tais, desportistas natos.
Lá vai a polícia aos magotes, a mesma que nunca se vê neste bairro a não ser em dias de glória, como o de hoje.
Se ao menos o Benfica vencesse... (e ao menos venceu, :))
LNT
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
[0.729/2008]
Blog ladino
Sigo a leitura do Adufe desde os tempos de pré-história bloguista.
Já o senti de muitas cores (verde, verde-claro, verde-escuro, verde-às-riscas, verde-mep) já o vi blogger, blogsome, weblog, tubarão-esquilo, já o acompanhei adufe-com-aliança, adufe-de-fraldas, adufe-mestrado, já o li rcb, poltronas e mónica.
Agora espreito o entusiasmo em que anda por oceanários a acreditar que melhor é possível e gosto de o saber animado com a parceria de outro blogo-companheiro antigo de quem recordo o licor de tangerina que me ofereceu entre padrões e escravos da conquista.
O Adufe com Ânimo é um ninho ladino.
LNT
Blog ladino
Sigo a leitura do Adufe desde os tempos de pré-história bloguista.
Já o senti de muitas cores (verde, verde-claro, verde-escuro, verde-às-riscas, verde-mep) já o vi blogger, blogsome, weblog, tubarão-esquilo, já o acompanhei adufe-com-aliança, adufe-de-fraldas, adufe-mestrado, já o li rcb, poltronas e mónica.
Agora espreito o entusiasmo em que anda por oceanários a acreditar que melhor é possível e gosto de o saber animado com a parceria de outro blogo-companheiro antigo de quem recordo o licor de tangerina que me ofereceu entre padrões e escravos da conquista.
O Adufe com Ânimo é um ninho ladino.
LNT
Rastos:
-> Rui Cerdeira Branco & António Colaço ≡ Adufe com Ânimo
[0.728/2008]
Já fui feliz aqui [ CCCIX ]
Juan Carlos e Ingrid Bettancourt - Madrid - España
LNT
Provocação do dia: Com um abraço especial a um certo blogista que eu cá sei :).
Já fui feliz aqui [ CCCIX ]
Juan Carlos e Ingrid Bettancourt - Madrid - España
LNT
Provocação do dia: Com um abraço especial a um certo blogista que eu cá sei :).
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
[0.727/2008]
Vidas
Marques Mendes escreveu um livro e isso é bom.
Aumenta o leque de leitura, alarga o universo de escritores e deixa registo daquilo que AMM pensa para que se possa comparar com aquilo que fez.
Como aponta soluções para alguns dos problemas dos quais detém quota-parte da responsabilidade, soluções amadurecidas no recato e introspecção deste último ano, importa acrescentar mais um ao número de leitores.
Como a vida é feita de ensinamento cá estaremos para aprender com a experiência.
"Mudar (a) de vida" será lido na primeira oportunidade. Afinal para o tempo de praia já só faltam onze meses.
LNT
Vidas
Marques Mendes escreveu um livro e isso é bom.
Aumenta o leque de leitura, alarga o universo de escritores e deixa registo daquilo que AMM pensa para que se possa comparar com aquilo que fez.
Como aponta soluções para alguns dos problemas dos quais detém quota-parte da responsabilidade, soluções amadurecidas no recato e introspecção deste último ano, importa acrescentar mais um ao número de leitores.
Como a vida é feita de ensinamento cá estaremos para aprender com a experiência.
"Mudar (a) de vida" será lido na primeira oportunidade. Afinal para o tempo de praia já só faltam onze meses.
LNT
Rastos:
-> o Público ≡ Marques Mendes lança livro "Mudar de vida" com recados ao país, não ao PSD
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