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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Casa de Abrantes


Ainda não tinha agradecido ao
João Távora o facto de ter partilhado em livro o seu trabalho sobre a “Casa de Abrantes, crónicas de resistência”.

O cuidado na escrita (com que já nos habituou há muito), o trabalho de pesquisa, a exatidão do relato e a qualidade do suporte, justificam o esgotamento quase imediato desta primeira edição.

Como curioso atento da nossa História e autodidata nestas matérias não podia estar mais agradecido pelo livro e pela dedicatória que o João entendeu fazer-me.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.059/2022]

quinta-feira, 31 de março de 2011

Não é tudo a mesma coisa

o PS em Congressos (cronologia)


Em paralelo com a realização do XVII Congresso Nacional do PS, que se realizará na próxima semana, irá decorrer a exposição "o PS em Congressos" (cronologia).

Trata-se de uma viagem portuguesa iniciada antes da liberdade até ao presente, enquadrada por uma faixa cronológica e composta por um painel de imagens por Congresso representantes dos factos mais relevantes ocorridos entre a data da realização desse Congresso e o que se realizou a seguir.

Os painéis agrupam-se em conjuntos por Secretário-Geral e são complementados com audiovisual.
A equipa que produziu esta exposição foi composta por: Adelaide Condeço, Custódia Fernandes, José Neves, Luís Novaes Tito, Noémia Barroso e Osita Eleutério.
A promoção foi do Secretariado Nacional do PS representado por André Figueiredo.
Irá ler-se na folha incluída na pasta dos congressistas:
(...) "Coisas tão simples e normais nos dias de hoje como, por exemplo, o divórcio, o passaporte europeu, a livre expressão, o acesso à banda larga, a tolerância ao diferente e o reconhecimento de direitos iguais, o direito ao ensino público, a garantia de subsistência e de cuidados de saúde, a autonomia regional e a abolição do serviço militar obrigatório, foram conseguidas com o envolvimento dos socialistas e, na maior parte das vezes, por sua iniciativa e liderança.
É um orgulho pertencer a este grupo de milhões de cidadãos que sempre se bateram por Portugal e pela qualidade da cidadania." (...)

É também um orgulho ter participado nesta equipa maravilha que conseguiu concretizar, em menos de dois meses, uma exposição que, sendo forçosamente incompleta, permite demonstrar que "não é tudo a mesma coisa" e que aconteça o que vier a acontecer, o Portugal de hoje é muito melhor do que aquele que saiu da ditadura.

LNT
[0.109/2011]

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Data histórica

1º de Dezembro de 1640

Não deixou de ter uma certa graça termos tido o Rei Juan Carlos a dormir em Portugal na noite de 30 de Novembro para 1 de Dezembro de 2009, data em que, para além da data, fica assinalada a entrada em vigor do Tratado de Lisboa.

Se Miguel de Vasconcelos sonhasse o que 369 anos depois se iria passar, talvez não tivesse morrido.

Se Dom Sebastião tivesse voltado a tempo, em vez de nos deixar nesta angústia de o supor retornar sempre que há nevoeiro, nem que reencarnado com botas, muito sofrimento se teria poupado.

Foi tudo em vão. Nem os mortos ressuscitaram nem as fronteiras, apesar de Olivença, se deixaram de estender aos Urales.
LNT
[0.746/2009]

domingo, 28 de setembro de 2008

Botão Barbearia[0.736/2008]
Forte de PenicheFortaleza de Peniche

O facto de ser classificado como Monumento Nacional e o de lá existir um Museu Municipal desde 1984 não lhe garantiu, como não garante em inúmeros outros espaços, a preservação que se impõe.

Alerta-me Joana Lopes para um texto de Irene Pimentel onde se anuncia a intenção de transformar a Fortaleza de Peniche em Pousada, o que à partida até poderá parecer uma boa ideia tendo em conta muitos outros exemplos de património recuperado e preservado pelo excelente trabalho que as Pousadas de Portugal têm feito.

No entanto acontece que a Fortaleza de Peniche encerra nas suas muralhas as masmorras de liberdade onde foram recentemente enclausurados e maltratados portugueses por delito de opinião. São memórias frescas com vítimas de primeira e segunda geração ainda vivas e que nos merecem todo o respeito.

Não conheço o processo de transformação do Forte de Peniche, não faço a mínima ideia dos planos para a preservação dos espaços que deverão ser locais de reflexão e de memória, nem das garantias de acessibilidade pública por parte dos não-clientes da futura pousada. É importante que seja divulgado o plano total do que ali se pretende fazer para que, a partir dessa informação, se possam tirar conclusões.

Para já fica o alerta.
LNT
Rastos:
USB Link-> Irene Pimentel ≡ Caminhos da Memória ≡ Peniche: de Prisão a Pousada?

-> Wikipédia ≡ Praça Forte de Peniche
-> IPAR ≡ Fortaleza de Peniche
-> Imagem ≡ Click Portugal

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.589/2008]
AlfarrobeiraAlfarrobeira


Digamos que não foi o dedo, mas o artelho, porque o barbeiro está a ficar antigo e as falangetas já estão gastas.

Sei que se tivesse estudado muito não era barbeiro, mas fui cábula toda a vida e não fosse a sorte de ter José Adelino Maltez como meu ilustre cliente, homem que tem a sabedoria de saber ensinar para se aprender sem esforço, acabaria a ler as Sete Partidas sem perceber o porquê da necessidade de misturar o lume da razão com o lume da profecia.
LNT
Rastos:
USB Link

-> Sobre o Tempo que Passa - José Adelino Maltez

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Botão Barbearia[0.367/2008]
Lisboa, cidade de tolerância
Massacre de Lisboa 1506

Uma iniciativa iniciada em 15 de Março de 2006 por Nuno Guerreiro Josué, no Blog da Rua da Judiaria, onde descrevia o Massacre de Lisboa realizado 500 anos antes, acabou no registo que ontem, a Câmara Municipal, perpetuou no Largo de São Domingos.

Embora na altura não tenha aderido à convocatória das velas por não me identificar com um acto praticado há 500 anos, nunca deixei de entender que se impunha o apelo à memória histórica para não repetição de actos que envergonhem a humanidade.

O episódio para que Nuno Guerreiro nos alertou esteve abafado tempo demais, nunca constou dos manuais de História e enunciava-se assim:
"Durante três dias, em nome de um fanatismo sanguinário, mais de 4 mil pessoas perderam a vida numa matança sem precedentes em Portugal"

O memorial fica para alerta das gerações futuras.
LNT
Rastos:
USB Link-> Rua da Judiaria - 500 anos: O massacre de Lisboa
-> Rua da Judiaria - Nuno Guerreiro
-> Câmara Municipal de Lisboa - Lisboa, Cidade da Tolerância