[0.037/2009]
Já fui feliz aqui [ CDXVII ]
LNT
os Patinhos - RTP - Portugal
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
[0.036/2009]
Simply the best
Sem grande tempo para pesquisas de fotos peço ao João Tunes que me empreste esta do Cristiano para que se não diga que um cliente brilhante não vê a sua foto pendurada nas paredes da Barbearia.
Aliás, ele (Ronaldo), só é o que é graças aos esforços das nossas colaboradoras que lhe põem os músculos em ordem e o penteiam com o gel que Deus lhes deu (e que o barbeiro pagou) obrigando-o a ganhar a massa muscular e a agilidade que, para nosso orgulho e raiva dos nuestros hermanos, o fazem o maior do Mundo.
LNT
Simply the best
Sem grande tempo para pesquisas de fotos peço ao João Tunes que me empreste esta do Cristiano para que se não diga que um cliente brilhante não vê a sua foto pendurada nas paredes da Barbearia.
Aliás, ele (Ronaldo), só é o que é graças aos esforços das nossas colaboradoras que lhe põem os músculos em ordem e o penteiam com o gel que Deus lhes deu (e que o barbeiro pagou) obrigando-o a ganhar a massa muscular e a agilidade que, para nosso orgulho e raiva dos nuestros hermanos, o fazem o maior do Mundo.
LNT
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
[0.034/2009]
*@¨#%6*§ [ III ]
Entretanto, na entrada do Marquês, juntavam-se ao reboliço das sirenes os flash dos paparazzi que, de máquina em punho, tentavam o acesso à fama e ao exclusivo.
A equipa de exteriores já tinha montada a mesa de maquilhagem onde se aparavam os pêlos mais desorganizados do Zé e se empoava o suor da adrenalina para que ficasse baço nas imagens.
Acesas as luzes, perguntava-lhe o estagiário de serviço se não se poderia ter evitado a tragédia, ao que ele respondia:
LNT
*@¨#%6*§ [ III ]
Entretanto, na entrada do Marquês, juntavam-se ao reboliço das sirenes os flash dos paparazzi que, de máquina em punho, tentavam o acesso à fama e ao exclusivo.
A equipa de exteriores já tinha montada a mesa de maquilhagem onde se aparavam os pêlos mais desorganizados do Zé e se empoava o suor da adrenalina para que ficasse baço nas imagens.
Acesas as luzes, perguntava-lhe o estagiário de serviço se não se poderia ter evitado a tragédia, ao que ele respondia:
"Bem avisei quando, em defesa dos superiores interesses dos cidadãos, tudo fiz para que o túnel se não construísse, incluindo o facto de o ter transformado num encargo impossível de suportar".Do escuro destacava-se o cheiro a queimado.
LNT
[0.033/2009]
Em defesa do Regime
De acordo com o Tomás Vasques, coisa rara nos tempos que correm, pelo menos no método, penso que só peca por defeito. O nosso Presidente da República sempre gostou de se fazer passar por apolítico, até mesmo no tempo em que foi Primeiro-Ministro e Presidente do PSD, o que nunca deixou de ser um contra-senso mas lhe granjeou bons resultados.
Acontece que agora, embora lhe seja imposta a condição de suprapartidário devido ao cargo em que está investido, não se lhe perdoa que seja agente apolítico porque é a ele que compete a defesa da Constituição Portuguesa e a garantia do regular funcionamento dos Orgãos Democráticos. Já quando referiu a falta de lealdade da Assembleia da República não pareceu particularmente feliz por essa formulação ter ultrapassado a crítica ao modo de funcionamento da "Sede da Democracia" confundindo a vontade democrática da unanimidade parlamentar com a imposição da sua vontade. Quando agora pretende determinar as matérias sobre as quais os Partidos Políticos se devem ou não pronunciar, volta a dar sinais pouco claros do seu papel na democracia política.
Seria melhor que se preocupasse com a disciplina do seu Gabinete e com as "fontes" que não param de jorrar inconfidências aos órgãos de comunicação social ou, se entender que essas "fontes" são invenção da comunicação social, de promover a sua denúncia.
Claro que a resolução da crise tem de ser um dos objectivos prioritários de todo o regime democrático português mas que nunca se aproveite a "CRISE" para se pôr em causa esse mesmo Regime. A marcação das datas para as eleições não é assunto de lana-caprina e a sua simultaneidade também o não é, sendo que o que vier a resultar destas eleições e da forma como se processarem, reverterá em boas ou más alternativas para a abordagem da crise e para a apresentação de soluções.
LNT
Em defesa do Regime
De acordo com o Tomás Vasques, coisa rara nos tempos que correm, pelo menos no método, penso que só peca por defeito. O nosso Presidente da República sempre gostou de se fazer passar por apolítico, até mesmo no tempo em que foi Primeiro-Ministro e Presidente do PSD, o que nunca deixou de ser um contra-senso mas lhe granjeou bons resultados.
Acontece que agora, embora lhe seja imposta a condição de suprapartidário devido ao cargo em que está investido, não se lhe perdoa que seja agente apolítico porque é a ele que compete a defesa da Constituição Portuguesa e a garantia do regular funcionamento dos Orgãos Democráticos. Já quando referiu a falta de lealdade da Assembleia da República não pareceu particularmente feliz por essa formulação ter ultrapassado a crítica ao modo de funcionamento da "Sede da Democracia" confundindo a vontade democrática da unanimidade parlamentar com a imposição da sua vontade. Quando agora pretende determinar as matérias sobre as quais os Partidos Políticos se devem ou não pronunciar, volta a dar sinais pouco claros do seu papel na democracia política.
Seria melhor que se preocupasse com a disciplina do seu Gabinete e com as "fontes" que não param de jorrar inconfidências aos órgãos de comunicação social ou, se entender que essas "fontes" são invenção da comunicação social, de promover a sua denúncia.
Claro que a resolução da crise tem de ser um dos objectivos prioritários de todo o regime democrático português mas que nunca se aproveite a "CRISE" para se pôr em causa esse mesmo Regime. A marcação das datas para as eleições não é assunto de lana-caprina e a sua simultaneidade também o não é, sendo que o que vier a resultar destas eleições e da forma como se processarem, reverterá em boas ou más alternativas para a abordagem da crise e para a apresentação de soluções.
LNT
Rastos:
-> Hoje há Conquilhas... ≡ Tomás Vasques - Pequenas hipocrisias
domingo, 11 de janeiro de 2009
[0.031/2009]
Repulsa e óbvio
Nunca percebi a repulsa das notícias que anunciam morte no decurso de uma guerra.
Todos os dias somos bombardeados com essa mesma repulsa e fica a ideia de que o mal não são as guerras mas sim os seus mortos, como se uma coisa pudesse existir sem a outra e como se houvesse boas e más guerras. Talvez, quando muito, poderá haver guerras mais justas do que outras mas todas elas acarretam perdas de vidas humanas inocentes.
Como as bombas e os morteiros não escolhem idade nem género, os mortos serão de todas as faixas etárias e dos dois sexos, com todos os efeitos colaterais e todos os acidentes de fogo amigo que são inerentes à arte de guerrear.
Talvez por isso recuso publicar imagens de crianças abatidas, mulheres desmembradas ou homens esfacelados. Por muitas boas que sejam as intenções de quem as publica, nada acrescentam ao óbvio só evitável pela abstenção da guerra. A banalização na reprodução dessas imagens resulta em indiferença perante o sofrimento alheio e na desumanização da morte.
LNT
Repulsa e óbvio
Nunca percebi a repulsa das notícias que anunciam morte no decurso de uma guerra.
Todos os dias somos bombardeados com essa mesma repulsa e fica a ideia de que o mal não são as guerras mas sim os seus mortos, como se uma coisa pudesse existir sem a outra e como se houvesse boas e más guerras. Talvez, quando muito, poderá haver guerras mais justas do que outras mas todas elas acarretam perdas de vidas humanas inocentes.
Como as bombas e os morteiros não escolhem idade nem género, os mortos serão de todas as faixas etárias e dos dois sexos, com todos os efeitos colaterais e todos os acidentes de fogo amigo que são inerentes à arte de guerrear.
Talvez por isso recuso publicar imagens de crianças abatidas, mulheres desmembradas ou homens esfacelados. Por muitas boas que sejam as intenções de quem as publica, nada acrescentam ao óbvio só evitável pela abstenção da guerra. A banalização na reprodução dessas imagens resulta em indiferença perante o sofrimento alheio e na desumanização da morte.
LNT
[0.030/2009]
Famílias
Um dia poderá desenhar-se a árvore genealógica de alguma Blogos(fera) e há-de verificar-se que alguns dos seus ramos se multiplicam e desdobram de forma espantosa.
Um desses ramos, autêntico case study para os interessados destas matérias, será certamente o dos Corta-fiteiros que já anunciam a sua terceira grande família, depois da cisão do ramo azul e branco e da aglutinação do ramo laranja shocking com outros galhos dispersos.
A seguir o as Penas do Flamingo com entrada também na coluna da direita desta vossa loja.
LNT
Famílias
Um dia poderá desenhar-se a árvore genealógica de alguma Blogos(fera) e há-de verificar-se que alguns dos seus ramos se multiplicam e desdobram de forma espantosa.
Um desses ramos, autêntico case study para os interessados destas matérias, será certamente o dos Corta-fiteiros que já anunciam a sua terceira grande família, depois da cisão do ramo azul e branco e da aglutinação do ramo laranja shocking com outros galhos dispersos.
A seguir o as Penas do Flamingo com entrada também na coluna da direita desta vossa loja.
LNT
Rastos:
-> Family Tree Builder ≡ My Heritage
-> Corta-Fitas
-> Risco Contínuo ≡ João Távora, Paulo Cunha Porto e outros
-> Delito de Opinião ≡ Pedro Correia; Teresa Ribeiro; Paulo Gorjão e outros
-> as Penas do Flamingo ≡ João Villalobos; Luís Naves e outros
sábado, 10 de janeiro de 2009
[0.028/2009]
*@¨#%6*§ [ II ]
Ainda mal montadas as faixas da polícia para que se não ultrapassassem os limites considerados de perigo e estabelecido o perímetro de aproximação, já os projectores das câmaras apontavam para a pivot da televisão que, à entrada do túnel e tendo por cenário um painel antigo de publicidade política com a cara do Zé, debitava, cabelos ao vento, aguardar mais notícias e noticiava que ainda nada havia para noticiar enquanto fazia previsões de que a situação poderia ser de extrema gravidade e que se desconhecia a identidade do sinistrado, calculando-se, pelo dramatismo do acidente, que se pudesse estar perante um caso de contornos indefinidos que envolviam estrangeiros ou, pelo menos, alguém de raça negra. Também não estava excluída a hipótese, dado tratar-se de um automóvel de grande potência, que o acidente tivesse por protagonista um jogador de futebol ou outra personagem marcante da sociedade portuguesa.
LNT
*@¨#%6*§ [ II ]
Ainda mal montadas as faixas da polícia para que se não ultrapassassem os limites considerados de perigo e estabelecido o perímetro de aproximação, já os projectores das câmaras apontavam para a pivot da televisão que, à entrada do túnel e tendo por cenário um painel antigo de publicidade política com a cara do Zé, debitava, cabelos ao vento, aguardar mais notícias e noticiava que ainda nada havia para noticiar enquanto fazia previsões de que a situação poderia ser de extrema gravidade e que se desconhecia a identidade do sinistrado, calculando-se, pelo dramatismo do acidente, que se pudesse estar perante um caso de contornos indefinidos que envolviam estrangeiros ou, pelo menos, alguém de raça negra. Também não estava excluída a hipótese, dado tratar-se de um automóvel de grande potência, que o acidente tivesse por protagonista um jogador de futebol ou outra personagem marcante da sociedade portuguesa.
LNT
[0.027/2009]
Colaborador da Semana [ LIX ]
Sempre colaborante, a nossa colaboradora desta semana é a gémea Mandella Leytt, moça de forte habilidade e experiência e de robusta personalidade e sapiência.
Mandella é mulher madura com grande traquejo adquirido pelo manusear da varina de condão que herdou dos tempos em que emitia moeda, da boa, e que nunca deixou de exercitar para manter um corpo jovem no rosto marcado pelo passar das provações, o que lhe aumenta a clientela sempre desejosa de sensações libidinosas.
Gosta de debates diz, quando mais nada tem para dizer, coisa que sempre evitou no exercício das funções sadomasoquistas com que se transveste quando tem de fazer o papel de dominadora para satisfação daqueles que atingem o auge com a dor do chicote ou a mão firme do castigo.
Leitt, mulher-menina travessa, dá-se mal com luzes fortes e prefere a penumbra para esconder, debaixo dos persas, os lixos que produz sempre que assume as rédeas.
Espantosamente continua a ser a preferida de larga faixa da nossa clientela o que lhe confere a distinção de colaboradora da semana.
LNT
Colaborador da Semana [ LIX ]
Sempre colaborante, a nossa colaboradora desta semana é a gémea Mandella Leytt, moça de forte habilidade e experiência e de robusta personalidade e sapiência.
Mandella é mulher madura com grande traquejo adquirido pelo manusear da varina de condão que herdou dos tempos em que emitia moeda, da boa, e que nunca deixou de exercitar para manter um corpo jovem no rosto marcado pelo passar das provações, o que lhe aumenta a clientela sempre desejosa de sensações libidinosas.
Gosta de debates diz, quando mais nada tem para dizer, coisa que sempre evitou no exercício das funções sadomasoquistas com que se transveste quando tem de fazer o papel de dominadora para satisfação daqueles que atingem o auge com a dor do chicote ou a mão firme do castigo.
Leitt, mulher-menina travessa, dá-se mal com luzes fortes e prefere a penumbra para esconder, debaixo dos persas, os lixos que produz sempre que assume as rédeas.
Espantosamente continua a ser a preferida de larga faixa da nossa clientela o que lhe confere a distinção de colaboradora da semana.
LNT
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
[0.025/2009]
*@¨#%6*§ [ I ]
Nem sequer era muito tarde. Passava um pouco do pôr-do-sol de Janeiro quando, sem luzes, entrou pelo túnel das Amoreiras à procura de encontrar o que lá ia buscar. O velocímetro marcava cento e oitenta quilómetros hora e os radares estavam desligados.
Morreu.
Diz-se que quis morrer num sítio mal afamado que em tempos todos consideravam perigoso.
LNT
*@¨#%6*§ [ I ]
Nem sequer era muito tarde. Passava um pouco do pôr-do-sol de Janeiro quando, sem luzes, entrou pelo túnel das Amoreiras à procura de encontrar o que lá ia buscar. O velocímetro marcava cento e oitenta quilómetros hora e os radares estavam desligados.
Morreu.
Diz-se que quis morrer num sítio mal afamado que em tempos todos consideravam perigoso.
LNT
Subscrever:
Mensagens (Atom)