[0.126/2009]
Colaborador da Semana [ LXIV ]
Como não podia deixar de ser a nossa colaboradora desta semana é Ani Mhal Ferox.
Em dois dias conseguiu prova de amor de quase todo o universo que a venera e estima e nela reconhece a massagista amantíssima que lhe garante o bom estado o lumbago.
Ani tem mãos de fada, dizem, e dedos de milagre. Quanto mais os espeta nos que a procuram para alívio das dores, mais essa clientela a venera.
Só anteontem e ontem, dia dos namorados, a clientela aderiu em massa para beijar na testa a nova namoradinha de Portugal, uma espécie de diva bem vestida imbuída de saberes do além que tem a sabedoria dos poderes que há muito a guinaram para o topo da hierarquia das mais vetustas massagistas desta casa, secando com as suas artes as capacidades de todas as demais.
Clientela satisfeita é dinheiro em caixa e garantia de retorno.
Bendita Ferox que tantos prazeres e boa-vida proporciona.
Por tudo isto, e por todo o resto, Ani Mhal Ferox é a nossa colaboradora da semana.
LNT
domingo, 15 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
[0.124/2009]
Últimas notícias
Após campanha renhida, José Sócrates foi reeleito Secretário-Geral do Partido Socialista.
LNT
Últimas notícias
Após campanha renhida, José Sócrates foi reeleito Secretário-Geral do Partido Socialista.
LNT
Rastos:
-> o Público ≡ Sócrates foi reeleito secretário-geral com 96,43 por cento dos 26.331 votos expressos
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
[0.122/2009]
Empolgamento na unidade
É hoje.
Reina grande nervosismo e excitação para se saber quem iremos escolher para grande líder. Empolgado, tenho um palpite.
O PSD, invejoso da unidade que vê no seu adversário, fala de eleição coreana (do norte) mas isso não passa de mais uma atoarda.
Unidade, unidade.
Contra os canhões marchar, marchar.
LNT
Empolgamento na unidade
É hoje.
Reina grande nervosismo e excitação para se saber quem iremos escolher para grande líder. Empolgado, tenho um palpite.
O PSD, invejoso da unidade que vê no seu adversário, fala de eleição coreana (do norte) mas isso não passa de mais uma atoarda.
Unidade, unidade.
Contra os canhões marchar, marchar.
LNT
Rastos:
-> PSbenfica
-> o Público
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
[0.119/2009]
Tribunos
Quando esta noite publiquei o "Já fui feliz aqui" recordei-me da razão por ali ter sido feliz há uns anos.
Aquela estátua de José Estêvão foi removida do espaço público antes da liberdade, (para os mais novos e para os esquecidos é sempre bom recordarem que a liberdade não é um estado mas sim uma conquista) e arrecadada nas catacumbas do Convento de São Bento (Assembleia da República). Depois do 25 de Abril foi colocada no átrio interno da AR. Quando Manuel Tito de Morais foi Presidente da Assembleia propôs e fez vingar a sua vontade de devolver José Estêvão ao espaço público e engendrou um evento solene com entidades, fanfarra e populares colocando José Estêvão onde ele ainda hoje está para que os deputados conseguissem ter referência do que é ser um tribuno.
Nesse dia fui feliz com o Tito e com os que sentiram que, mesmo depois de mortos, ainda há a possibilidade de ter alguém bom que nos faça justiça.
O "Já fui feliz aqui" de ontem foi igualmente feliz por ter coincidido com a sessão vergonhosa que se realizou no Plenário do Parlamento, talvez uma das mais rascas sessões plenárias realizadas naquela casa, uma vez que os nossos deputados terão tido a oportunidade de, à saída, passarem por José Estêvão e reflectirem sobre a sua dignidade, caso ainda façam alguma ideia sobre quem foi o homem que está ali representado.
Lembro-me que uma das dúvidas de Tito de Morais foi a de saber se a estátua devia ficar de costas ou de frente para o Convento.
Ficou de costas. Manuel Tito de Morais, homem perspicaz, lá soube porquê.
LNT
Tribunos
Quando esta noite publiquei o "Já fui feliz aqui" recordei-me da razão por ali ter sido feliz há uns anos.
Aquela estátua de José Estêvão foi removida do espaço público antes da liberdade, (para os mais novos e para os esquecidos é sempre bom recordarem que a liberdade não é um estado mas sim uma conquista) e arrecadada nas catacumbas do Convento de São Bento (Assembleia da República). Depois do 25 de Abril foi colocada no átrio interno da AR. Quando Manuel Tito de Morais foi Presidente da Assembleia propôs e fez vingar a sua vontade de devolver José Estêvão ao espaço público e engendrou um evento solene com entidades, fanfarra e populares colocando José Estêvão onde ele ainda hoje está para que os deputados conseguissem ter referência do que é ser um tribuno.
Nesse dia fui feliz com o Tito e com os que sentiram que, mesmo depois de mortos, ainda há a possibilidade de ter alguém bom que nos faça justiça.
O "Já fui feliz aqui" de ontem foi igualmente feliz por ter coincidido com a sessão vergonhosa que se realizou no Plenário do Parlamento, talvez uma das mais rascas sessões plenárias realizadas naquela casa, uma vez que os nossos deputados terão tido a oportunidade de, à saída, passarem por José Estêvão e reflectirem sobre a sua dignidade, caso ainda façam alguma ideia sobre quem foi o homem que está ali representado.
Lembro-me que uma das dúvidas de Tito de Morais foi a de saber se a estátua devia ficar de costas ou de frente para o Convento.
Ficou de costas. Manuel Tito de Morais, homem perspicaz, lá soube porquê.
LNT
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
[0.117/2009]
Sócrates, o voto da unidade
No dia 13, sexta-feira, na Secção do PS de Benfica e de São Domingos de Benfica, em Lisboa, reúne a Assembleia-Geral para se proceder à eleição do Secretário-Geral e dos delegados ao Congresso Nacional.
Não faltarei, como nunca faltei a uma eleição no Partido Socialista, e exercerei o meu voto. A eleição do Secretário-Geral é um momento de imensa importância que implica concentração militante e empenhado discernimento, dadas as alternativas apresentadas. Vai ser um ponto alto de demonstração da unidade do Partido.
A eleição dos delegados já poderá ser menos unitária uma vez que há mais Moções.
Vejo no Blog da Secção um Post do meu camarada e amigo João Boavida que informa haver hoje, dia 11, um debate das três Moções. Talvez aí se esclareça se cada uma delas apresentará, na Secção, a respectiva lista de candidatos.
Até agora, a única lista que se sabe existir é apresentada pelo Secretariado da Secção, coisa interessante porque as listas devem ser apresentadas por militantes e o Secretariado, enquanto Orgão Executivo da Secção, deveria manter-se independente e neutro garantindo a imparcialidade que se exige num acto eleitoral.
LNT
Curiosidade: quantos milhares de chineses terá a delegação do PC Chinês que o Lello convidou para o Congresso de Espinho?
Sócrates, o voto da unidade
No dia 13, sexta-feira, na Secção do PS de Benfica e de São Domingos de Benfica, em Lisboa, reúne a Assembleia-Geral para se proceder à eleição do Secretário-Geral e dos delegados ao Congresso Nacional.
Não faltarei, como nunca faltei a uma eleição no Partido Socialista, e exercerei o meu voto. A eleição do Secretário-Geral é um momento de imensa importância que implica concentração militante e empenhado discernimento, dadas as alternativas apresentadas. Vai ser um ponto alto de demonstração da unidade do Partido.
A eleição dos delegados já poderá ser menos unitária uma vez que há mais Moções.
Vejo no Blog da Secção um Post do meu camarada e amigo João Boavida que informa haver hoje, dia 11, um debate das três Moções. Talvez aí se esclareça se cada uma delas apresentará, na Secção, a respectiva lista de candidatos.
Até agora, a única lista que se sabe existir é apresentada pelo Secretariado da Secção, coisa interessante porque as listas devem ser apresentadas por militantes e o Secretariado, enquanto Orgão Executivo da Secção, deveria manter-se independente e neutro garantindo a imparcialidade que se exige num acto eleitoral.
LNT
Curiosidade: quantos milhares de chineses terá a delegação do PC Chinês que o Lello convidou para o Congresso de Espinho?
Rastos:
-> PS Benfica
[0.116/2009]
Ainda os coelhinhos truca-truca, mesmo sendo casais, e os pecadilhos da burocracia
Neste tempo de grandes aflições e preocupações em que há milhares de pessoas desempregadas e muitas a passar fome, a perder as casas, a tirar os filhos das escolas, a sofrerem penhoras pelo fisco, etc., tanto a Igreja Católica Apostólica e Romana como o Partido Socialista descobriram que a bandeira mais empolgante para os portugueses é saber se os casais de coelhos, dos tais coelhos que não conseguem fazer coelhinhos por muito que “trabalhem”, podem ou não ser portadores de aliança e de papel passado.
São estas particularidades de suma importância que dão relevo à Política e à Doutrina, porque resolvida a burocracia da toca e do truca-truca, segundo o PS, os portugueses em geral passam a viver muito melhor e, segundo a Santa Madre Igreja, fica o pecado capital de se passar a ver às claras aquilo que todos sabem no sussurro dos conventos.
LNT
Ainda os coelhinhos truca-truca, mesmo sendo casais, e os pecadilhos da burocracia
Neste tempo de grandes aflições e preocupações em que há milhares de pessoas desempregadas e muitas a passar fome, a perder as casas, a tirar os filhos das escolas, a sofrerem penhoras pelo fisco, etc., tanto a Igreja Católica Apostólica e Romana como o Partido Socialista descobriram que a bandeira mais empolgante para os portugueses é saber se os casais de coelhos, dos tais coelhos que não conseguem fazer coelhinhos por muito que “trabalhem”, podem ou não ser portadores de aliança e de papel passado.
São estas particularidades de suma importância que dão relevo à Política e à Doutrina, porque resolvida a burocracia da toca e do truca-truca, segundo o PS, os portugueses em geral passam a viver muito melhor e, segundo a Santa Madre Igreja, fica o pecado capital de se passar a ver às claras aquilo que todos sabem no sussurro dos conventos.
LNT
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
[0.113/2009]
Azia
Enquanto o Ministério Público e a Justiça se perdem em insignificâncias, como esta de andar atrás de Movimentos Cívicos e de Cidadania, ou em gestão de protagonismos, como é a moda das entrevistas e dos holofotes sobre agentes que deveriam estar recatados a fazer o que têm de fazer, a justiça em Portugal insiste em ser o calcanhar de Aquiles da democracia.
Parece não se entender que a função judicial deve evitar a promiscuidade e a tentação das luzes.
A entrevista que Maria José Morgado deu ontem a Mário Crespo foi bem o exemplo do que não precisamos de ter na justiça porque, se a ideia era passar alguma informação sobre os casos na ordem do dia, ela não a passou, passando, e se a ideia era nada dizer, os recados disseram demais.
Bem espremida a coisa, restou o sumo de limão.
LNT
Azia
Enquanto o Ministério Público e a Justiça se perdem em insignificâncias, como esta de andar atrás de Movimentos Cívicos e de Cidadania, ou em gestão de protagonismos, como é a moda das entrevistas e dos holofotes sobre agentes que deveriam estar recatados a fazer o que têm de fazer, a justiça em Portugal insiste em ser o calcanhar de Aquiles da democracia.
Parece não se entender que a função judicial deve evitar a promiscuidade e a tentação das luzes.
A entrevista que Maria José Morgado deu ontem a Mário Crespo foi bem o exemplo do que não precisamos de ter na justiça porque, se a ideia era passar alguma informação sobre os casos na ordem do dia, ela não a passou, passando, e se a ideia era nada dizer, os recados disseram demais.
Bem espremida a coisa, restou o sumo de limão.
LNT
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-> Diário de Notícias
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