[0.238/2009]
Já fui feliz aqui [ CDLXXXI ]
LNT
Bica – Lisboa - Portugal
sábado, 21 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
[0.236/2009]
O preservativo papal
Tenho tentado resistir à pronúncia sobre a polémica preservativa papal. Começo por esclarecer que a abordagem é-me complexa porque não partilho da concepção doutrinal sobre o sexo defendida pela Igreja Católica Apostólica Romana, mas parece-me um contra-senso que se espere do representante dessa doutrina a defesa de coisa diferente daquela que é nela comportada.
Para uma doutrina que defende a moral do comportamento sexual como monógama, hetero e conceptiva não faz sentido apoiar a imoralidade (contrária à doutrina defendida) anticonceptiva, polígama e/ou homo que decorre do conceito que aconselha o uso do preservativo.
Benedictus XVI não coloca a questão do sexo livre, porque essa questão não é defensável na óptica da doutrina que defende e aponta o caminho para o combate à HIV/Sida transmitida por contacto sexual, pelas regras definidas na moral católica apostólica romana, isto é, refiro mais uma vez, monogamia hetero e conceptiva.
Concorde ou não com a doutrina, parece-me simples e coerente a posição do Papa.
A confusão que por aí vai reside no facto de todos, independentemente do seu credo ou crença, quererem ouvir o Papa (e discutirem o que ele diz) quando ele está a falar para os crentes da sua comunidade religiosa.
LNT
O preservativo papal
Tenho tentado resistir à pronúncia sobre a polémica preservativa papal. Começo por esclarecer que a abordagem é-me complexa porque não partilho da concepção doutrinal sobre o sexo defendida pela Igreja Católica Apostólica Romana, mas parece-me um contra-senso que se espere do representante dessa doutrina a defesa de coisa diferente daquela que é nela comportada.
Para uma doutrina que defende a moral do comportamento sexual como monógama, hetero e conceptiva não faz sentido apoiar a imoralidade (contrária à doutrina defendida) anticonceptiva, polígama e/ou homo que decorre do conceito que aconselha o uso do preservativo.
Benedictus XVI não coloca a questão do sexo livre, porque essa questão não é defensável na óptica da doutrina que defende e aponta o caminho para o combate à HIV/Sida transmitida por contacto sexual, pelas regras definidas na moral católica apostólica romana, isto é, refiro mais uma vez, monogamia hetero e conceptiva.
Concorde ou não com a doutrina, parece-me simples e coerente a posição do Papa.
A confusão que por aí vai reside no facto de todos, independentemente do seu credo ou crença, quererem ouvir o Papa (e discutirem o que ele diz) quando ele está a falar para os crentes da sua comunidade religiosa.
LNT
[0.234/2009]
Maioria absoluta/disciplina de voto
É normal que o Partido Socialista reclame uma maioria absoluta nas próximas legislativas que lhe garanta condições de cumprimento do programa eleitoral com que se apresentar a sufrágio, principalmente no quadro actual em que as forças políticas situadas à sua direita acusam total desnorte e as forças de esquerda revelam repetido desinteresse na condução do processo governativo.
No entanto, não é lícito pedir aos eleitores confiança se não lhes for garantido o cumprimento das promessas eleitorais. Os cidadãos que elegem têm de ter assegurado que, após a tomada democrática do poder, haverá monitorização do cumprimento da sua vontade expressa no momento em que votaram.
Uma e outra coisas só ficam garantidas com a confirmação da supremacia da Assembleia da República sobre o Executivo.
(continue a ler)
LNT
Maioria absoluta/disciplina de voto
É normal que o Partido Socialista reclame uma maioria absoluta nas próximas legislativas que lhe garanta condições de cumprimento do programa eleitoral com que se apresentar a sufrágio, principalmente no quadro actual em que as forças políticas situadas à sua direita acusam total desnorte e as forças de esquerda revelam repetido desinteresse na condução do processo governativo.
No entanto, não é lícito pedir aos eleitores confiança se não lhes for garantido o cumprimento das promessas eleitorais. Os cidadãos que elegem têm de ter assegurado que, após a tomada democrática do poder, haverá monitorização do cumprimento da sua vontade expressa no momento em que votaram.
Uma e outra coisas só ficam garantidas com a confirmação da supremacia da Assembleia da República sobre o Executivo.
(continue a ler)
LNT
Rastos:
-> Ops! nº3 ≡ Luís Novaes Tito - Maioria absoluta/disciplina de voto
-> PS Lumiar
quinta-feira, 19 de março de 2009
[0.232/2009]
Coisas de Pai
Daquilo que me lembro, Zé Colmeia e Catatau, designações brasileiras para as personagens animadas da Hanna-Barbera – no original Yogi Bear e Boo Boo –, eram ursos ligados por uma amizade grande/pequeno mas sem quaisquer laços familiares.
Colmeia era um urso espertalhão e guloso sempre pronto a infernizar a vida dos guardas da reserva e roubar os petiscos que os humanos levavam para os pic-nic do parque e Catatau, um urso muito mais pequeno que poderia ser filho de Zé Colmeia, não fosse a assexuação habitual dos desenhos animados daquela altura que evitava os laços familiares directos para não ter de explicar as famílias imperfeitas, a personificação da moral que aconselhava o pai a não cometer as infracções.
É interessante recuar uns anos, a um tempo em que havia a ideia de o Pai ser uma entidade infalível e um bom exemplo e ver a subtileza com que se ensinava aos miúdos que isso podia não ser verdade.
Talvez por isso, por terem sido também educadas com estas animações trazidas do passado, não poucas vezes observei das minhas filhas, quando eram pequeninas, os sorrisos desdentados de cumplicidade nos disparates do Pai que faziam acompanhar da expressão: - Ai que asneira Pai, o Pai é asneirento.
LNT
Na coluna da direita, separador álbum de música, com dedicatória especial às minhas meninas C. e M.
Coisas de Pai
Daquilo que me lembro, Zé Colmeia e Catatau, designações brasileiras para as personagens animadas da Hanna-Barbera – no original Yogi Bear e Boo Boo –, eram ursos ligados por uma amizade grande/pequeno mas sem quaisquer laços familiares.
Colmeia era um urso espertalhão e guloso sempre pronto a infernizar a vida dos guardas da reserva e roubar os petiscos que os humanos levavam para os pic-nic do parque e Catatau, um urso muito mais pequeno que poderia ser filho de Zé Colmeia, não fosse a assexuação habitual dos desenhos animados daquela altura que evitava os laços familiares directos para não ter de explicar as famílias imperfeitas, a personificação da moral que aconselhava o pai a não cometer as infracções.
É interessante recuar uns anos, a um tempo em que havia a ideia de o Pai ser uma entidade infalível e um bom exemplo e ver a subtileza com que se ensinava aos miúdos que isso podia não ser verdade.
Talvez por isso, por terem sido também educadas com estas animações trazidas do passado, não poucas vezes observei das minhas filhas, quando eram pequeninas, os sorrisos desdentados de cumplicidade nos disparates do Pai que faziam acompanhar da expressão: - Ai que asneira Pai, o Pai é asneirento.
LNT
Na coluna da direita, separador álbum de música, com dedicatória especial às minhas meninas C. e M.
quarta-feira, 18 de março de 2009
[0.230/2009]
Cada macaco no seu galho
Numa democracia como a nossa, quem responde pelo cumprimento dos programas eleitorais são (deveriam ser) os Deputados uma vez serem eles quem se apresenta a sufrágio universal com os objectivos elencados (ou enumerados, para os puristas) e em nome dos Partidos Políticos que os incluem nas listas.
Os Governos respondem pelo cumprimento dos Programas de Governo que, como se sabe, são aprovados na AR e não são objecto de escrutínio popular.
LNT
Cada macaco no seu galho
Numa democracia como a nossa, quem responde pelo cumprimento dos programas eleitorais são (deveriam ser) os Deputados uma vez serem eles quem se apresenta a sufrágio universal com os objectivos elencados (ou enumerados, para os puristas) e em nome dos Partidos Políticos que os incluem nas listas.
Os Governos respondem pelo cumprimento dos Programas de Governo que, como se sabe, são aprovados na AR e não são objecto de escrutínio popular.
LNT
[0.229/2009]
Chegou o Morfeu
Já está disponível on-line o número 3 da ops! - Revista de opinião socialista, desta vez com o caderno:
"Crise, tempo de grandes decisões"
bem como o respectivo pdf para arquivo e impressão.
A sua apresentação pública irá fazer-se esta tarde, dia 18, pelas 18:30, no Hotel Altis em Lisboa, numa mesa presidida por Manuel Alegre e composta por Henrique Neto, António Carlos Santos, Jorge Bateira e Nuno David. A entrada é livre.
A ops! é uma revista gratuita on-line da iniciativa da Corrente de Opinião Socialista (COS) que integra, para além do seu corpo editorial, outros colaboradores não filiados no PS ou não pertencentes à Corrente de Opinião, bem como independentes ou filiados noutros partidos.
No endereço www.opiniaosocialista.org poderão ser igualmente consultados os dois números anteriores nas versões html/Java e em pdf para impressão.
LNT
Chegou o Morfeu
Já está disponível on-line o número 3 da ops! - Revista de opinião socialista, desta vez com o caderno:
"Crise, tempo de grandes decisões"
bem como o respectivo pdf para arquivo e impressão.
A sua apresentação pública irá fazer-se esta tarde, dia 18, pelas 18:30, no Hotel Altis em Lisboa, numa mesa presidida por Manuel Alegre e composta por Henrique Neto, António Carlos Santos, Jorge Bateira e Nuno David. A entrada é livre.
A ops! é uma revista gratuita on-line da iniciativa da Corrente de Opinião Socialista (COS) que integra, para além do seu corpo editorial, outros colaboradores não filiados no PS ou não pertencentes à Corrente de Opinião, bem como independentes ou filiados noutros partidos.
No endereço www.opiniaosocialista.org poderão ser igualmente consultados os dois números anteriores nas versões html/Java e em pdf para impressão.
LNT
Rastos:
-> ops! - Revista de opinião socialista ≡ Nº3 - Crise, tempo de grandes decisões
- Algumas referências na CS -> Diário de Notícias, o Público, Expresso, Diário Digital, SIC, TVI, RCP.
terça-feira, 17 de março de 2009
[0.227/2009]
Pensar alto
Uma das razões porque este Blog tem comentários resulta por, nesses espaços interactivos, haver muita gente que deixa sabedoria sobre os textos que escrevemos.
É o caso dos comentários que estão a cair no texto [222/2009] onde se aborda a interdição da pena de morte e, indirectamente, a defesa dos direitos humanos.
Destaco um comentário da Helena do 2 Dedos de Conversa para nova abordagem, agora tentando abstrair do caso concreto referido. Faço-o a "pensar alto":
1.– Não à Pena de Morte. É definitivo. Já o disse antes: Não é o facto de haver bestas na humanidade que me levará a ser também uma delas;
2.– Sim à defesa e ao acesso à Justiça. É definitivo. Até acredito que perante uma situação extrema seja capaz de uma resposta extrema. Serei capaz de matar se me sentir ameaçado de morte ou se essa ameaça for eminente para terceiros. Tirando isto e existindo Lei e Justiça ela terá de ser exercida por quem tem por missão fazê-la aplicar.
3.– Sim à humanidade e ao tratamento humano. É em teoria definitivo mas, como dizia um destes dias o Luís Osório, há coisas que nos "revolvem as entranhas" e por isso a sugestão do dossier com as argolas abertas, como escrevi no fim do texto. Possivelmente não usaria o dossier como lá indico, mas também não o deixaria ser utilizado como foi.
Em nenhum destes casos se enquadra o direito de se fazer ocultar um rosto ou um nome depois de comprovado ser o rosto e o nome de alguém que atentou contra a humanidade.
Só as vítimas merecem esse tratamento e como acredito que a prisão para um destes seres não se destina a recuperá-lo para a sociedade, mas só a puni-lo, uma das punições terá de ser o seu reconhecimento público. Sem dó, nem piedade.
LNT
Pensar alto
Uma das razões porque este Blog tem comentários resulta por, nesses espaços interactivos, haver muita gente que deixa sabedoria sobre os textos que escrevemos.
É o caso dos comentários que estão a cair no texto [222/2009] onde se aborda a interdição da pena de morte e, indirectamente, a defesa dos direitos humanos.
Destaco um comentário da Helena do 2 Dedos de Conversa para nova abordagem, agora tentando abstrair do caso concreto referido. Faço-o a "pensar alto":
1.– Não à Pena de Morte. É definitivo. Já o disse antes: Não é o facto de haver bestas na humanidade que me levará a ser também uma delas;
2.– Sim à defesa e ao acesso à Justiça. É definitivo. Até acredito que perante uma situação extrema seja capaz de uma resposta extrema. Serei capaz de matar se me sentir ameaçado de morte ou se essa ameaça for eminente para terceiros. Tirando isto e existindo Lei e Justiça ela terá de ser exercida por quem tem por missão fazê-la aplicar.
3.– Sim à humanidade e ao tratamento humano. É em teoria definitivo mas, como dizia um destes dias o Luís Osório, há coisas que nos "revolvem as entranhas" e por isso a sugestão do dossier com as argolas abertas, como escrevi no fim do texto. Possivelmente não usaria o dossier como lá indico, mas também não o deixaria ser utilizado como foi.
Em nenhum destes casos se enquadra o direito de se fazer ocultar um rosto ou um nome depois de comprovado ser o rosto e o nome de alguém que atentou contra a humanidade.
Só as vítimas merecem esse tratamento e como acredito que a prisão para um destes seres não se destina a recuperá-lo para a sociedade, mas só a puni-lo, uma das punições terá de ser o seu reconhecimento público. Sem dó, nem piedade.
LNT
Rastos:
-> 2 Dedos de Conversa ≡ Helena
-> Rádio Clube Português ≡ Luís Osório
[0.226/2009]
A dança das cadeiras
Lê-se e não se acredita.
A irrelevância feita intriga e a malhação em que se transformou a fina-flor deste País.
No entanto como os Blogs também servem para o ócio, se estiverem com paciência para acompanhar a novela "o Ministro, a Cadeira, a Jornalista e a Fumaça" façam o favor de seguir por aqui.
Ao Barbeiro já não sobra pachorra.
LNT
A dança das cadeiras
Lê-se e não se acredita.
A irrelevância feita intriga e a malhação em que se transformou a fina-flor deste País.
No entanto como os Blogs também servem para o ócio, se estiverem com paciência para acompanhar a novela "o Ministro, a Cadeira, a Jornalista e a Fumaça" façam o favor de seguir por aqui.
Ao Barbeiro já não sobra pachorra.
LNT
Rastos:
-> Escola de Lavores ≡ Dina Soares - Um chá para Rui Pereira (e seguintes)
-> Boas Intenções ≡ Rita Dantas - dos jornalistas, dos blogues e das comitivas
[0.225/2009]
Ops! nº 3
Quarta-feira, 18 Março, 18h30, Hotel Altis, Lisboa
Crise, tempo de grandes decisões
Manuel Alegre, Henrique Neto, António Carlos dos Santos, Jorge Bateira e Nuno David
Ops! nº 3
Quarta-feira, 18 Março, 18h30, Hotel Altis, Lisboa
Crise, tempo de grandes decisões
Manuel Alegre, Henrique Neto, António Carlos dos Santos, Jorge Bateira e Nuno David
Precisamos de mais e melhor investimento público, apoio à criação de emprego e à inovação cultural, tecnológica e social, mais incentivos fiscais e diminuição da nossa dependência externa em factores essenciais da soberania nacional.LNT
Editorial – Manuel Alegre
Mergulhados numa espiral depressiva, mais do que nunca precisamos de políticas e de actores políticos inspirados por uma visão do desenvolvimento do País que seja sustentável nos planos institucional, económico, social e ambiental.
Dossiê Crise, tempo de grandes decisões - Jorge Bateira
A abordagem das actividades humanas à luz da sustentabilidade não implica o recurso a medidas drásticas de sacrifício das gerações de hoje para benefício das gerações futuras.
Dossiê Crise, tempo de grandes decisões – Eduardo de Oliveira Fernandes
Pelos dados indirectos de que disponho, sou levado a crer que o PNAI tem servido para atenuar o grau de privação dos pobres (o que é positivo), mas não para reduzir a pobreza (o que seria desejável).
Entrevista – Alfredo Bruto da Costa
É normal que o PS reclame uma maioria absoluta nas próximas legislativas que lhe garanta condições de cumprimento do programa eleitoral com que se apresenta a sufrágio, principalmente no quadro actual em que as forças políticas à direita acusam total desnorte e as forças de esquerda revelam desinteresse na condução do processo governativo.
Opinião – Luís Novaes Tito
Rastos:
-> ops! ≡ Revista de Opinião Socialista
-> Barbearia do senhor Luís ≡ LNT - ops! outra vez o Morfeu?!
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