Todos nos metemos a fazer coisas, a esgravatar a nossa componente construtora e muitas vezes fazemo-lo sem termos a noção de que isso poderá influenciar o meio onde nos movimentamos. Mesmo em coisas insignificantes deixamos rasto que, ao ser farejado, pode dar início a significâncias num outro processo construtivo e com outros operários.
É talvez por isso que insisto em andar por aqui, às vezes quase a arrastar-me, mas sempre na esperança de que as muitas inutilidades deixadas nos caracteres electrónicos possam alguma vez ser úteis a alguém.
Escrevo em público porque entendo dever escrever. Não sei se o faço por gosto, nem tão pouco se gosto de o fazer. Reconheço que na maior parte das vezes brinco com as letras, colo-lhes imagem, torço e retorço as linhas com o intuito de provocar, de filosofar ou sorrir, mais pelo esvaziar da ideia e para provocar a combustão nos neurónios do que na pretensão de impingir conceito.
Sempre que olho para o contador de visitas pasmo com os números contados e fico com vontade de gatafunhar um texto destes para vos dizer que não entendo.
LNT
[0.750/2009]