Passos Coelho insiste, convencido que uma inverdade não é uma mentira. Diz sempre, repetindo à exaustão, que a culpa não é dele mas sim do "
acordo negociado por outros", para logo de seguida usar a expressão querida do "
ir mais além" desmascarando a sua inconsequência e irresponsabilidade.
Contradiz a própria mentira.
Faz esquecer que ele, Paulo Portas, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa
mandaram as suas tropas chumbar na AR, com o beneplácito de Belém, um compromisso negociado e acordado com os nossos parceiros europeus fazendo com que o anterior Governo se visse obrigado a negociar aquilo que aí está para que servisse de muleta ao assalto ao poder e à morte do social.
Ainda ontem o sindroma da mentira se voltou a revelar e é hoje repetido incessantemente em todos os órgãos de comunicação social, ao mesmo tempo que
Passos Coelho apresenta finalmente,
em formato de livro, a agenda que escondeu aos portugueses, inclusive ao seu grão-mestre belenense.
Nota para avivar a memória:
O acordo foi negociado por um Governo já demissionário, com a assinatura do PSD e do CDS e resulta do chumbo que esses (e outros) Partidos deram a um outro acordo que, esse sim, tinha sido negociado entre o governo Português ainda em plenas funções e os nossos parceiros europeus.
LNT[0.082/2012]