A moda mudou em Portugal. Agora sempre que se fala no presente vem alguém falar no passado para justificar a miséria do futuro.
Se alguém falar da inépcia deste Governo e do falhanço das políticas que estão a ser teimosamente impostas apesar de já ser evidente que são inapropriadas para atingir os objectivos anunciados (não os pretendidos), aparecem logo os defensores do empobrecimento e da miséria, evocando o passado para esconderem um caminho intencionalmente traçado mas que negam ser opção sua.
Dissimulam a agenda e passam a culpa para os que os antecederam, para a Troika, para a crise internacional (que anteriormente negavam), para a qualidade de vida acima das posses (dos outros, claro) e, sempre que possível, para coisas e coisos ainda mais antigos como o Mário Soares que entregou as colónias aos nativos ou aos bandidos milicianos que pegaram em armas há quase uma quarentena de anos para acabarem com a ditadura que os fazia marchar além-mar para matarem e morrerem em defesa de causas indefensáveis aos olhos do Mundo civilizado de então.
Pouco interessam as teorias da mágoa, mesmo que a mágoa seja real e que, por não ter sido enfrentada, nunca foi ultrapassada.
Embora a História seja irreversível e sirva para lá se ir beber a experiência, o futuro tem de ser construído na actualidade combatendo o faducho do saudosismo. Aos vindouros pouco importam as desculpas do passado, porque o nosso futuro será o seu presente.
Qualquer avaliador (e qualquer avaliado também, principalmente se os objectivos foram determinados por si) sabe que a avaliação se refere aos resultados atingidos no termo do prazo determinado para concretização do planeado. Ao avaliado compete monitorizar o seu desempenho no decurso, medir os resultados obtidos em cada etapa e replanear, repensar e corrigir a trajectória para dar cumprimento àquilo com que se comprometeu, no prazo estabelecido.
É inadmissível a mentira e a manipulação permanente para disfarçar as intenções fingindo sempre que os objectivos pretendidos não são os que resultam da sua determinação para os atingir, mas os que resultam de circunstâncias anteriores ou exteriores.
Esta gente prefere fingir-se incompetente a assumir as suas reais intenções.
LNT
[0.342/2012]
Se alguém falar da inépcia deste Governo e do falhanço das políticas que estão a ser teimosamente impostas apesar de já ser evidente que são inapropriadas para atingir os objectivos anunciados (não os pretendidos), aparecem logo os defensores do empobrecimento e da miséria, evocando o passado para esconderem um caminho intencionalmente traçado mas que negam ser opção sua.
Dissimulam a agenda e passam a culpa para os que os antecederam, para a Troika, para a crise internacional (que anteriormente negavam), para a qualidade de vida acima das posses (dos outros, claro) e, sempre que possível, para coisas e coisos ainda mais antigos como o Mário Soares que entregou as colónias aos nativos ou aos bandidos milicianos que pegaram em armas há quase uma quarentena de anos para acabarem com a ditadura que os fazia marchar além-mar para matarem e morrerem em defesa de causas indefensáveis aos olhos do Mundo civilizado de então.
Pouco interessam as teorias da mágoa, mesmo que a mágoa seja real e que, por não ter sido enfrentada, nunca foi ultrapassada.
Embora a História seja irreversível e sirva para lá se ir beber a experiência, o futuro tem de ser construído na actualidade combatendo o faducho do saudosismo. Aos vindouros pouco importam as desculpas do passado, porque o nosso futuro será o seu presente.
Qualquer avaliador (e qualquer avaliado também, principalmente se os objectivos foram determinados por si) sabe que a avaliação se refere aos resultados atingidos no termo do prazo determinado para concretização do planeado. Ao avaliado compete monitorizar o seu desempenho no decurso, medir os resultados obtidos em cada etapa e replanear, repensar e corrigir a trajectória para dar cumprimento àquilo com que se comprometeu, no prazo estabelecido.
É inadmissível a mentira e a manipulação permanente para disfarçar as intenções fingindo sempre que os objectivos pretendidos não são os que resultam da sua determinação para os atingir, mas os que resultam de circunstâncias anteriores ou exteriores.
Esta gente prefere fingir-se incompetente a assumir as suas reais intenções.
LNT
[0.342/2012]