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terça-feira, 30 de outubro de 2012

O plano

Ana VidigalMil vezes se falou nesta barbearia que a eleição do PSD, com Passos Coelho para Primeiro-ministro, só poderia resultar naquilo que aí temos.

Passos Coelho e, julgo com mais reticências, Paulo Portas tinham um plano que assentava na mitigação da Constituição da República Portuguesa baseado no discurso salazarento referido hoje por Galamba.

Um acerto de contas com a democracia, a liberdade e o sonho dos portugueses de serem tão europeus como qualquer alemão, francês, inglês, holandês ou dinamarquês.

O PSD tomado por Passos Coelho, Gaspar, Borges e outros que tal sonhavam, e disseram-no, na revisão da Constituição, na privatização daquilo que garantia Estado (EDP, REN, TAP, CGD, etc.), na terminação do SNS e SS e na morte matada do Estado Social.

Têm-no feito de forma covarde. Perceberam que a maioria dos portugueses não queriam ir por aí e foram buscar à esquerda do PS os ódios de estimação para conseguirem todas as desculpas (a que o PCP agora chama de pacto de agressão) que lhes deu cobertura para as tomadas de posição que o actual poder tem estado a tomar.

Cumpre-se assim o plano. Empobrecer para dominar. Desempregar para controlar. Destruir para impor.

O plano que sempre esteve presente na eleição de Passos Coelho (veja-se o programa eleitoral do PSD) resume-se na expressão "Além da tróica".

Com ou sem K
LNT
[0.542/2012]

quinta-feira, 5 de julho de 2012

E agora, Senhor Presidente?

Cavaco Silva - FigosVossa Excelência disse publicamente que tinha dúvidas constitucionais sobre a equidade das medidas aprovadas pela maioria CDS/PSD na Assembleia da República.

Disse, mas esqueceu-se que, para as esclarecer antes da promulgação, tinha de consultar o Tribunal Constitucional e esqueceu-se também que tinha feito o juramento que a Constituição determina:
"Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa."
Estou ansioso por saber quais são as consequências da quebra de tão solene juramento.

Aproveitando, Senhor Presidente, peço-lhe que faça saber aos senhores jornalistas deste regime que o corte dos subsídios aos trabalhadores do Estado não decorre do memorando da Troika, mas sim do “mais além, custe o que custar” que este Governo entendeu aplicar para concretização da sua filosofia política.
É que eles enchem as televisões com a mesma propaganda que levou Vossa Excelência a promulgar uma Lei que admitia não estar conforme a CRP.
LNT
[0.334/2012]