Aquele rapaz do PSD que aparece nas televisões como o sábio do teorema do disparate veio ontem a público exigir que o Partido Socialista apresente alternativas para que possa levar avante a Moção de Censura entrada na Assembleia da República.
Como é minha reconhecida falha, sou mau para recordar nomes, principalmente nomes de sábios demonstradores de tal teorema e pedi ajuda no FaceBook para que me recordassem a “graça” de tão ilustre orador, ao que a Palmira e a Maloud acederam de imediato informando tratar-se de Moreira da Silva.
Assim sendo, posso dirigir-me a Moreira da Silva recordando-lhe que ele e os seus seguidores e seguidistas apresentaram uma pseudo-moção-de-censura na Assembleia da República, há mais ou menos dois anos, baseada em alternativas do tipo “já basta de impostos e de PEC’s, a Troika ao poder, já!” ou, em versão mais soft, “há limites para os sacrifícios”, coisas de fazer parar o trânsito pela assertividade que tinham e que resultaram no maior saque alguma vez realizado ao povo português através da aplicação de um programa que nunca foi sufragado e que afinal tinha por agenda escondida “ir além da Troika”, “empobrecer a canalha” e “custe o que custar, havemos de lá chegar”.
As alternativas que o mestre de Moreira da Silva apresentou para avançar para eleições e assim chegar ao pote foram as meias verdades de que o PSD nunca cortaria o subsídio de Natal (porque na realidade haveria de cortar o de Natal e o de Férias) e foram as restantes inverdades de que bastaria arredar Sócrates para que os juros diminuíssem, o desemprego parasse e os impostos e os restantes sacrifícios não aumentassem.
As alternativas exigidas por Moreira da Silva são mais do mesmo em relação à arrogância perante os direitos constitucionais e mais uma pressão, desta feita ao próprio povo português, para que cesse a censura a este Governo falhado que insiste em querer falhar mais por dois anos.
LNT
[0.028/2013]