Uma das teorias mais antigas dos gestores portugueses (principalmente dos público-políticos) é a de meter as víboras num cesto por baixo da cadeira onde se sentam. Defendem esses teóricos que, com as víboras à vista e à mão, controlam melhor os seus movimentos. Defendem também que se as passarem a alimentar elas ficam mais calmas e sem vontade de rasteirar.
Conheci um desses gestores, mais radical, que dizia que tinha metido um escorpião no bolso.
Para os que defendem tais teses olho sempre com desconfiança. Pelo método e pela eficácia.
Para as víboras e escorpiões que tenho visto deixarem-se assim aprisionar olho com o desdém que se tem por quem vende o veneno que a natureza lhe deu.
(Aproveito para informar que o gestor que falava do escorpião foi encontrado a estrebuchar quando, num dia de mais frio, meteu a mão no bolso para se aquecer)
LNT
[0.070/2013]
Conheci um desses gestores, mais radical, que dizia que tinha metido um escorpião no bolso.
Para os que defendem tais teses olho sempre com desconfiança. Pelo método e pela eficácia.
Para as víboras e escorpiões que tenho visto deixarem-se assim aprisionar olho com o desdém que se tem por quem vende o veneno que a natureza lhe deu.
(Aproveito para informar que o gestor que falava do escorpião foi encontrado a estrebuchar quando, num dia de mais frio, meteu a mão no bolso para se aquecer)
LNT
[0.070/2013]