sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

E a palavra do ano foi para...

BombeirosBOMBEIRO

Deu-se, assim, preferência a uma boa palavra. Os portugueses preferem palavras com bom sentido, às do sentido dúbio como p.e. IRREVOGÁVEL e às de sentido de roubalheira como p.e. SWAPES (antecedidas ou não de Miss).

Bem escolhido, principalmente num ano em que tantos tombaram heroicamente na defesa das populações e no combate ao fogo que devastou o nosso País.
LNT
[0.005/2014]

Morram, canalha!

CampaO Tribunal Constitucional disse-lhes que aquilo que eles queriam fazer era ilegal. Eles, os tais que não são capazes de ir para além de um borrão sobre a reforma do Estado e a confundem com cortes cegos, ilegais e segregacionistas, deitam a mão que empobrece a quem já pouco pode reivindicar.

A voz de ataque aos reformados do Estado é cada vez mais: "Morram, canalha!"

Se não cortaram de uma forma, espoliam de outra, ainda que para tal transformem um seguro de saúde destinado aos trabalhadores e ex-trabalhadores da Administração Pública (ADSE) num luxo com custos superiores a muitos seguros de saúde privados existentes no mercado.

Acresce a esta acção, mais do que a sustentabilidade do seguro de saúde, a promoção do seu abandono, fazendo crescer drasticamente o recurso ao Serviço Nacional de Saúde, provocando-lhe a eminência de ruptura por penúria e caos.

Note-se que a ADSE, ao contrário do mito urbano que pretende fazer crer tratar-se de uma benesse de um sector com elevados custos para o Estado, funciona sustentada nos descontos dos trabalhadores e pensionistas do estado em acrescento à taxa social única (que eles igualmente pagam como todos os outros trabalhadores).

O abandono da ADSE (a ADSE é voluntária) provocado pelo aumento do seu custo será especialmente sentido nos reformados do Estado uma vez que se soma ao acumular dos cortes que inviabilizam o sustento dos seus beneficiários.

Nunca será demais lembrar que, se há alguém que nunca teve qualquer hipótese de “fugir” aos descontos correctos para a aposentação, são os trabalhadores da Administração Pública e, curiosamente, é nos seus reformados que se concentram os saques, depois de terem sido esbanjados, ao longo dos anos, os fundos da CGA para tapar buracos do Orçamento do Estado, logo, em proveito de todos.

O incentivo ao abandono da ADSE tem por objectivo, de com uma só cajadada, prejudicar o Serviço Nacional de Saúde e exterminar os reformados da Administração, a quem insistem em chamar de pensionistas para os confundir com os beneficiários das pensões sociais.

ET: para ajudar a matar o tal "mito urbano" que fala dos custos para o Orçamento do Estado, favor ler, pág 52 e seguintes, o documento da ADSE onde está referido o seu financiamento.
LNT
[0.004/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCXLVI ]

Castelo Arraiolos
Castelo Arraiolos - Alentejo - Portugal
LNT
[0.003/2014]

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A fava

Bolo-rei2014 até parecia que tinha começado menos mal, apesar de tudo ter começado pior do que tinha acabado em 2013, e depois entrou aquele senhor eleito com 2.231.956 votos num universo de 9.657.312 pelas nossas casas como que a fazer lembrar que tudo pode ser pior.

É preciso muito estômago e muitos litros de suco gástrico para digerir uma fava durante cinco anos.

Maldito bolo-rei.
LNT
[0.002/2014]

Já fui feliz aqui [ MCCCXLV ]

Mahatma Gandhi
Mahatma Gandhi
LNT
[0.001/2014]

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz 2014

Ano 2014

Para 2014 faço votos para que se realizem os votos que abram nova esperança.
Vai-nos competir a construção de um ano melhor.

Luís Novaes Tito
[0.511/2013]

Preparem os foguetes, vem aí 2014

DaliPortas e o CDS de Portas (CDS/PP) abriram a época com um relógio descendente a caminho da explosão ou da implosão, usando o estilo televisivo Marcelista que nunca acerta, mas também não erra.

Preparem o foguetório da propaganda que a defenestração anunciada pelo encolher dos números não passa de simulacro.

Os bigorrilhas continuarão por cá a vender-nos, a tostão e aos pedaços, respaldados no velho do Restelo-baixo e a inaugurar relógios que marcam o tempo inverso ao tempo que querem ganhar.

Se for verdade que 2014 será o ano seguinte a 2013 (adaptação literária de um dito Gasparalhinho) e se o relógio não parar de contar, havemos de chegar ao zero absoluto seguindo a trajectória em que estes zeros nos puseram.

Não é grande teoria para finalizar o ano, sei, mas foi o que se pôde arranjar. Faltam as doze passas. Uma por cada um dos meses que irão passar, de Dezembro a Janeiro.
LNT
[0.510/2013]

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Resumo de 2013

ManequinsPela mão dos sabujos, Portugal transformou-se num saco de pancada e os portugueses perderam o respeito de qualquer gato-pingado solto nesse Mundo.

No Parlamento Inglês chama-se tolo a um português (frisando que se trata de um português para que não fiquem dúvidas) que desempenha funções nas Nações Unidas e, numa terra de ninguém, alguém chama infantil ao Presidente de Portugal.

Oficialmente nada acontece.

É este o resumo dos efeitos da política de subserviência internacional imposta pelos mandantes nacionais e consolidada em 2013 (nem vale a pena relembrar outros incidentes recentes).

Ao País dos "bons alunos" deseja-se um feliz ano novo e a continuação dos "sinais" de sucesso.
LNT
[0.509/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXLIV ]

Santo António
Sermão de Santo António aos Peixes - António Vieira - Vos estis sal terrae
LNT
[0.508/2013]

domingo, 22 de dezembro de 2013

Boas-festas


A gerência desta Barbearia deseja Festas boas e felizes a toda a sua selecta clientela (e à restante também)
LNT
[0.507/2013]

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Precaucionatória

CoelhosDizem que não existe tal coisa. Nem antes, nem depois do acordo. Mas existe precaucionar que é relativo a tomar precauções o que, em termos de planeamento, pressupõe acções preservativas.

Sabendo que os láparos se multiplicam como praga caso não encontrem predadores que mantenham a prol em níveis de equilíbrio ambiental, ou caso não sejam vítimas de uma qualquer hemorrágica viral que lhes sirva de controlo, prevê-se que o tal “precaucionatória” seja um termo distrativo para precaucionar a tendência que os coelhos têm para o truka-truka (em latim: troika-troika).

Seja como for, estamos lixados.
LNT
[0.506/2013]

Foram a Belém

Cães Raposa

Eles andam por aí, disfarçados de faz-de-conta, a ver se nos levam no trenó do Pai Natal até ao covil onde guardam, bem guardados, os presentes com que nos querem papar.

Eles, todos os que estiveram (e mais os ausentes) em Belém para saudar o velho-menino que tarda em sair das palhinhas para ressuscitar duas, três vezes, até ficar como aquilo que diz ser, foram levar ouro, mirra e incenso tirados a ferro e fogo aos que nunca escapam e, entre juras de amor e carinho, agradecer as bênçãos do Deus protector prometendo-lhe mais sacrifícios, incluindo de morte e miséria, em troca do apaziguamento na irrevogabilidade mentida.

Eles todos, os que foram e o que lá está, falaram de gente que sofre e morre e vangloriaram-se com fantasias que lhes enchem a boca com sabores do bem e do mal sendo que o bem é sempre deles, todos.

Pois que eles, todos, tenham um Santo Natal. Bom seria que fosse o último em que lhes fosse servido o bacalhau da consoada tirado do prato dos sacrificados.
LNT
[0.505/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXLIII ]

Chaparros
Chaparros - Alentejo - Portugal
LNT
[0.504/2013]

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dignidade

Angela Merkel
Juro que vou dedicar os meus esforços ao bem do povo alemão, aumentar os seus benefícios, protegê-lo de danos, respeitar e defender a Constituição e as leis da Federação, cumprir conscientemente os meus deveres, e fazer justiça a todos.
Juro-o, assim Deus me ajude".
Ontem vi Merkel na televisão a jurar que iria “respeitar e defender a Constituição e as leis da Federação”. Que pena tenho que os governos em Portugal não façam semelhante juramento embora saiba que, observando o desempenho de topo nos últimos anos em Portugal, não andamos muito longe de dar razão à frase repetida na infância: “de que quem mais jura, mais mente”.

Quase blasfemicamente diria que lamento não ter Merkel como chefe do meu governo porque tenho de reconhecer a sua honra, ao contrário do que se passa por aqui.

Como democrata, respeito quem se dá ao respeito, isto é, quem independentemente das ideias que defende – mesmo sendo diferentes daquelas que defendo – revela honestidade e brio no cumprimento dos juramentos que faz.

Ao ouvi-la em tal juramento dei por mim a imaginar o desprezo que ela deverá ter por gente inqualificável que ocupa altos cargos nacionais e declara publicamente ser contra a Constituição designando o seu País como “protectorado” em violação logo ao primeiro princípio fundamental - “Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

Depois de ontem ter visto a dignidade da posse de Merkel compreendi melhor o desdém com que ela trata a rapaziada da Gomes Teixeira, infelizmente metendo-nos a todos no mesmo saco de gatos por admitirmos docilmente sermos governados no desrespeito da Constituição da República Portuguesa dando aso a que todo o tipo de burocratas europeus e de “mercados” internacionais se permitam tentar condicionar o nosso Tribunal Constitucional.
LNT
[0.503/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCCXLII ]

Boas-Festas
António José Seguro - Partido Socialista - Portugal
LNT
[0.502/2013]