1. Passos Coelho referiu, em tempos, que num almoço (ou jantar) "
comicieiro" na Madeira um finlandês o terá abordado para lhe dizer que: "
esperava que a conta daquele almoço não tivesse de vir a ser paga pelos seus impostos na Finlândia". Passos Coelho, que pretende ser Primeiro-Ministro de Portugal, não informou o que terá respondido mas entende-se que não lhe deu a única resposta possível perante a arrogância e que seria a de que os finlandeses, o FMI e outros, não estão a fazer caridade mas sim um negócio, um dos mais prósperos e antigos negócios que consiste em emprestar dinheiro em troca de mais dinheiro (o dinheiro + os juros). Ficou patente a labreguice de quem nos pretende representar como dirigente do executivo da República.
2. A estória de fazer de Basílio Horta o
cabeça de uma das listas distritais do Partido Socialista é uma habilidade política, mais uma, que só serve para manter o rumo do desprestígio da política nacional. Não porque Basílio Horta não seja um excelente cidadão que mereça todo o respeito, mas pelo desrespeito que representa entregar a representação programática de um Partido na mão de um cidadão que nela não se revê. A labreguice não se dirige a Basílio Horta mas sim a quem o escolheu.
3. Fernando Nobre continua na senda da asneira. Depois de ter dado o dito por não dito atrelado à "supremacia dos independentes" e ao desconhecimento das regras constitucionais, o que é grave para quem pretendeu ser Presidente da República, declara agora (noticiários da manhã) que depois das eleições saberá se há condições ou não para ser "
nomeado" Presidente da Assembleia da República. Notem bem, "
nomeado" quando o cargo é de eleição entre os seus pares. Não há limites para a labreguice em que estamos mergulhados.
Depois admiram-se que lá fora nos percepcionem como labregos, não no sentido de aldeões, mas no de rudes e de grosseiros.
LNT[0.132/2011]