terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

das Mortes

Claro que os Partidos também morrem.

Normalmente acontece-lhes isso quando se transformam em clubes de sueca e, principalmente, se os croupiers forem sempre os mesmos.
LNT
[0.063/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDLXXXVI ]

Gin Cabanas

Tempo de Gins - Algarve - Portugal
LNT
[0.062/2015]

Tiro e queda

Há assuntos na blogos(das feras) que são tiro e queda. Às vezes apetece tocar nos intocáveis só para ver se o tiro continua a fazer cair ou, pelo menos, a fazer saltar os guardiões do templo.

Quem diz na blogos(das feras) diz também na virtualidade do passarinho(a) ou na outra do livro das caras. Se a chave do euromilhões fosse tão fácil já estaria podre de rico há muito.

Adelante! Para bingo.
LNT
[0.061/2015]

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Encher chouriços

Encher chouriçosEla (sentada no estúdio da CM tv e com um rodapé que diz – José Sócrates detido -) : Agora, em directo de Évora o nosso repórter.

O ecrã divide-se em dois. Ela no estúdio e ele à porta da prisão e, em rodapé, lê-se – Sócrates preso.

Ela: Sabes se hoje, 2ª Feira, dia em que os presos não podem ter visitas, o detido 44 recebeu alguém?

Ele: Que tenha dado por isso, não.

E a coisa (esta espécie de notícia relevante) desenrola-se por quatro minutos.

Os chouriços enchem-se, enchendo chouriços.
LNT
[0.060/2015]

Não somos ΠΑΣΟΚ

Beiças com piercingDepois do “nós não somos a Grécia” chegou a vez do “nós não somos o ΠΑΣΟΚ”, que é como quem diz, se para o Coelho a solidariedade europeia é um conto infantil, para o Costa a solidariedade da Internacional Socialista é uma batata.

Não somos o PASOK quer dizer que se o fôssemos, eramos helénicos assim se querendo dar a entender que podemos ver-nos, mas nunca seremos gregos.

Uma chatice esta coisa da solidariedade e da lealdade interna e externa. Uma chatice do pior.

Já não nos chegava não sermos sócrates, nem seguros, só faltava que agora nos confundissem com papandreous.
LNT
[0.059/2015]

sábado, 31 de janeiro de 2015

Outro dia estive com o Costa

a SecçãoFoi no jantar anual da minha estrutura de base do PS que em tempos também coordenei. Um órgão onde havia o hábito de fazer jantares anuais todos os anos. Com a crise, os jantares anuais passaram a ser nos anos em que calha, mas isso não interessa para o caso.

Quando fui coordenador da minha Secção, dessa mesma onde estive outro dia com o Costa, tivemos também a participação (dessa vez pela primeira vez) de um Secretário-geral. Ferro Rodrigues foi o primeiro que jantou connosco no jantar anual, embora muitos outros já tivessem jantado connosco noutros jantares. Assim, de rompante, lembro-me de Mário Soares, Victor Constâncio, Jorge Sampaio (que até era militante da Secção), António Guterres. Tenho ideia que nem Sócrates, nem Seguro, tenham ido a essas nossas festas. Um porque devia achar que era uma chatice e o outro porque já apanhou a fase em que os jantares anuais não se realizavam todos os anos, mas isso também não interessa para o caso.

O que interessa é que estive no outro dia com o Costa num jantar da minha Secção. E gostei, como já gostava quando ele aparecia ainda de calções, vai para aí uma catrefada de anos, e depois também quando ele já usava calças compridas e andava pela Jota ou a fazer pela vida nas FAUL e companhia.

O que interessa é que, apesar das muitas divergências (algumas insanáveis), o bacalhau do final da festa teve a firmeza de sempre e o tratamento de amizade de uma vida manteve-se inalterável. Estava muita gente, e isso também importa. Mais militantes do que simpatizantes, mas isso é da vida. Oxalá chegue.
LNT
[0.057/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDLXXXIV ]

Estrela do mar

Estrela do Mar - Algarve - Portugal
LNT
[0.056/2015]

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Impossível ajudá-lo a acabar com dignidade

bolo-reiAldrabão não é só o que mente mas também o que usa subterfúgios para poder mentir atribuindo a mentira a outros.

Mesmo que depois de desmascarado continue a dizer que a mentira com que mentiu foi "mentira, mentira!"

É desta massa que se faz o outro bolo-rei “não vou retirar o 13º mês” substituindo a prenda pela fava imediatamente após ter embolsado os votos e que hoje, olhando para um espelho e medindo a sua prática, diz que as promessas em política são contos para crianças.

Esta gente não se enxerga, como diria um outro aldrabão que em tempos conheci.
LNT
[0.055/2015]

Ligaram a ventoinha salgada (linguagem coelhina)

CavacoCavaco diz que nunca fez declarações sobre o BES.

(na Coreia) “Fiz três afirmações sobre o Banco de Portugal

Uma delas: “O Banco de Portugal tem sido peremptório, categórico a afirmar que os portugueses podem confiar no Banco Espírito Santo dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira mesmo na situação mais adversa e eu, de acordo com a informação que tenho do próprio Banco de Portugal, considero que a actuação do banco e do governador tem sido muito correcta”.

Uns dias depois foi aquilo que se viu e muitos portugueses, que acreditaram no Banco de Portugal que o Sr. Presidente considera muito correcta (...“as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição”...), foram espoliados dos seus haveres.

Sexa nunca fez declarações sobre o BES, é verdade, só referiu o Banco de Portugal acrescentando que “e eu considero que a actuação do banco e do governador tem sido muito correcta”.

Tudo isto depois de ter estado, pelo menos duas vezes, à conversa com Ricardo Salgado.

É disto que se faz a política ao mais alto nível em Portugal. É assim que o nosso Presidente da República, que raramente se engana e nunca tem dúvidas, protege os seus concidadãos.
LNT
[0.054/2015]

Iremos ser (quase) todos felizes aqui [ MCDLXXXIII ]

Cavaco costas

Bye-bye - Portugal
LNT
[0.053/2015]

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Vacinas

VacinaPrimeiro foi o medo (antes das eleições). Depois dos gregos votarem foram as ameaças. Agora é a teoria de que, se os helénicos forem devidamente punidos por terem vontade de mudar contra os ditames dos “democratas” que se julgam os donos das democracias, isso será uma vacina para todos os que estão a pensar comportar-se como gregos.

Quando Coelho diz que Portugal não é a Grécia, com aquele sorrisinho infantilizado com que julga poder dar lições ao Mundo por considerar a mudança como “um conto de crianças”, esquece-se que a frase tem muito de verdade, embora a verdade não seja aquela que ele pensa ser.

A Grécia não é Portugal porque não tem o território no cu do Mundo, porque faz fronteiras tampão com vários “mundos”, porque não só tem água a molhar-lhe os pés, como Portugal, como tem também fortes possibilidades de ter por baixo dessas águas um mar de matérias-primas.

Portugal não é a Grécia porque, para a NATO, os Açores são uma bomba de gasolina ao passo que as bases situadas na Grécia podem ser bombas relógio.

É por isso e por muitas outras coisas que diferenciam a Grécia de Portugal, entre outras a dos gregos não serem mansos como os portugueses e dos detentores do poder na Grécia não serem uns pau-mandado da bota alemã, que a historieta da “vacina” só muito dificilmente se poderá vir a aplicar uma vez que, quem sabe destas coisas, sabe também que as vacinas mal manipuladas correm o risco de se transformarem em foco de pandemia.
LNT
[0.050/2015]