Nunca consegui entender porque é que os Partidos Políticos concorrem, em democracia, a eleições para 4 anos de mandato e apresentam programas para uma década e mais.
E não me venham dizer que:
"Nunca consegui entender porque é que as pessoas usam a expressão "nunca consegui entender" para passarem a ideia de que os outros é que têm a culpa de elas não conseguirem entender."
porque o início do dito desdiz todo o resto da sentença.
Quando dei formação tive sempre a ideia de que se os formandos poderiam não estar a perceber porque eventualmente não me estava a fazer entender e isso obrigava-me a expor de forma diferente.
Mas voltando ao princípio, para ver se me explico melhor:
A nossa democracia determina o prazo das legislaturas. Lógico seria que os Partidos políticos apresentassem os seus projectos para a legislatura a que estão a concorrer.
Sei que o argumento é o “longo prazo”, mas também sei que o longo prazo, em política, acaba por ser sempre o caixote do lixo dos vencedores da legislatura seguinte.
Os eleitores nada ganham com isso (e não entendem, se me faço perceber).
LNT
[0.210/2015]
Escolheram o dia da Liberdade para dizerem ao País, tentando abafar os sons da Revolução com o seu fait-divers, que não se deixarão avaliar em separado.
Uma vez mais foi ele mesmo, sem chama, sem noção do cargo que ocupa, sem considerar que, antes de tudo e como todos os estudos de opinião revelam, os portugueses não se revêm em si.
Pesquiso na Assembleia da República e não encontro a entrada do tal projecto de Lei (PSD/CDS/PS) que prevê um visto prévio dos planos de cobertura pela comunicação social dos actos de campanha (e pré-campanha) eleitoral.
Finalmente alguém percebeu que é mais importante amortizar do que encher a fronha da dívida.
Depois do Partido Socialista ter evoluído para a extinção do Imposto Sucessório (de má memória) eis que a teoria do “chapa ganha, chapa gasta” ou da golpada de “chico esperto” volta à ribalta.
