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domingo, 19 de dezembro de 2021

Fazer de conta


O discurso de Rui Rio que há pouco ouvi foi mais uma peça de banalidade e demagogia capaz de ser proferido por qualquer taxista encartado (desculpa aos taxistas pela expressão).

Os populistas começam sempre por apontar tudo o que está mal deixando a quem os ouve o exercício de imaginar soluções para os problemas apontados.

Mesmo as contradições como, por exemplo, declarar que as verbas devem ser aplicadas no investimento e não no consumo do Estado ao mesmo tempo que diz ter de se aumentar o número e remunerações dos profissionais de saúde, ensino e por aí fora, demonstra bem o grau da demagogia usada.

Aproveitando a quadra natalícia diria que Rio me fez lembrar aqueles Pais Natal mal enjorcados que, na minha infância, via no Rossio com um saco gigante às costas cheio de papel de jornal amachucado para parecer estar cheio de presentes.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.009/2021]

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Palhaçadas

Deus me dê saúde e paciência para continuar a ouvir os noticiários que não param de abrir com atrocidades tipo lesa-pátria que resultam de um líder recentemente eleito num Partido ter a indignidade de seleccionar a sua lista de deputados para as próximas legislativas, coisa que, como se sabe, nunca aconteceu antes.

Uma vergonha.

Democracia a sério é fazer como o ex-líder do Benfica que escolheu um sportinguista para ser treinador da sua equipa ou um ex-lider do PS que resolveu abrir o universo eleitoral para eleição do seu Secretário-geral aos cidadãos em geral e termos visto inúmeros simpatizantes do BE e do Livre a votar contra os militantes do PS.

Nota: Nada me demove de continuar a pensar que a única utilidade do Livre foi a eleição do actual SG do PS, mas isso vocês já sabiam.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.006/2021]

domingo, 3 de abril de 2016

O que sobrou

PinNeste fim de semana em que Passos Coelho se consciencializou de que o PSD não se podia manter no exílio, aconselhou a sua gente a fazer do PPD um Partido da oposição, de preferência o Partido líder da oposição.

Evidente que esse conselho não se aplica a ele próprio, uma vez que para si reserva a condição de Primeiro-ministro no exílio como faz questão de afirmar com o uso do pin que inventou para o seu ex-governo, ou melhor, para o seu ex-ex-governo uma vez que que a invenção foi do governo que existiu antes do nado-morto com que Cavaco fez questão de encerrar as suas hostilidades antes de partir para o convento.

Por isso encerrou o Congresso à boa maneira de qualquer comício Norte-coreano onde espingardeou banalidades para "a ventoinha", como ele gosta de dizer, e fez um ataque de gargalhada à Terra do Sol Nascente. Coreano, mais coreano, não podia ser. Só lhe faltou um ensaio nuclear.

Em conclusão, para quem teve pachorra de acompanhar os farsantes da festa laranja e de ouvir as discursatas de lamento e dor por lá recitadas, fica o retorno do PPD-PSD à democracia portuguesa, ao seu lugar de oposição, comandado por um bi-ex-Primeiro-ministro-exilado, sem nada de novo para além das promessas de que, se lhe permitirem voltar, voltará para tirar tudo o que puder tirar, para além da Troika, com as portas abertas para a emigração dos jovens e com a Ministra das finanças a tiracolo.

Ou por outras palavras, o que sobrou deste fim de semana político foi um pin na lapela, um alfinete de peito.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.025/2016]

quarta-feira, 30 de março de 2016

Dos PMS sociais-democratas

Poor meCosta esteve bem no debate que hoje travou no Parlamento, numa assembleia que, como diria o Arroja, está acrescido com mais uma esganiçada, desta feita líder do CDS-AC.

Pena que tarde o fim do “poor me syndrome” (PMS) estampado nas ventas do Primeiro-ministro exilado e que condiciona o PSD pelo "self-pity sound" que Passos Coelho lhe impõe.

Gostei especialmente de ficar a saber que será o Programa de Reformas, agora aberto à discussão para contributos e propostas de melhoria, que irá determinar o PEC. Já não era sem tempo que em Portugal se começassem a distinguir os objectivos dos meios para os atingir.

Resta agora aguardar que o PSD realize o seu primeiro congresso no exílio para ficarmos a saber se pretende voltar à realidade ou se se vai continuar a condicionar ao pin que o seu norte-coreano líder obcecadamente exibe na lapela.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.021/2016]

sábado, 25 de abril de 2015

Irrevogavelmente revogaram-se

CDS/PSDEscolheram o dia da Liberdade para dizerem ao País, tentando abafar os sons da Revolução com o seu fait-divers, que não se deixarão avaliar em separado.

Revogaram, irrevogavelmente, o valor de cada uma das forças para se apresentarem, muleta e espada, num único apresto para matar.

Nunca saberemos o que vale cada um e tanto lhes poderá sair uma volta em ombros (sem sabermos quem alomba com quem) como uma colhida fatal em duas virilhas.

Assim fizeram, declararam, assinaram e trocaram galhardetes.

Olé! Viva o novo vinte e cinco do quatro!
LNT
[0.217/2015]

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Bómm, o entertainer

Marcelo Rebelo de SousaTudo se resume na frase de vaipe:
Durante o avião pus-me a pensar e todos me disseram – não vás, porque...”

Marcelo pensa e todos lhe adivinham o pensamento, todos lhe respondem ao pensamento-pensado (mais do que pensado, mais do que armadilhado)

Bómm, o entretainer, ensaiou na catedral alfacinha do circo e do espectáculo o derradeiro entretém que fez de um congresso um mega-comício de campanha eleitoral e atirou para a rua os candidatos laranja à Europa, ao Parlamento Português e à Presidência da República.

Bómm, o entretainer, abafou todos os seus parceiros e amigos que pretendiam brilho, incluindo os infelizes Coelho e Menezes. Calou a gritaria e a prosápia de Rangel. Deixou a ideia de vazio que Santana nunca perdeu.

Só não conseguiu abafar a inconseguida Relvasrisação da coisa. Disso trataram os congressistas-eleitores que o reduziram ao que vale.

The show must go on!


LNT
[0.068/2014]

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Quem nasceu para coelho nunca chegará a lebre

His master voicePassos, reeleito com uma percentagem coreana entre os mínimos que ainda lhe fazem a corte, veio a público informar que o relógio de Portas só serve para medir o tempo que falta para um novo tempo sem eles.

Coelho nasceu politicamente para nos roer a corda e alapou-se em Portas para garantir a toca de onde, escondido, debita loas sobre as vantagens da não ambição.

Foram bem poucos os militantes que nele votaram. Muitos mais fizeram silêncio perante a propositura única e, dos que ainda se disponibilizaram para fazer das urnas um depósito de vontades, muitos lhe disseram que não.

Quando anunciou, na sua declaração de vitória, que o objectivo continua a ser o da mediocridade e da não ambição de transformar a anterior falsa abundância em abundância consistente, preferindo a pobreza, confirmou o poucochinho para que nasceu.
LNT
[0.030/2014]

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Nem com os santinhos

Santos Feira da Luz

Topete, é preciso ter um grande topete, Nando.

"Residências sociais para os mais carenciados"

Palpita-me que nem com a intercessão de São Francisco e de São Lourenço te safas de que digam que estás a cometer mais numa incorrecção factual, Nando!
LNT
[0.311/2013]

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Ardentes

FogoJá há uns anos que os noticiários não eram tão parcos de informação sobre os fogos que devastam milhares de euros de riqueza nacional. Se este ano estão calados, ou pelo menos não estão tão barulhentos como nos anos anteriores, não é por o País estar a arder menos mas porque se entende que os fogos actuais são menos escaldantes do que os anteriores. Nada demais, já nos habituámos ao espírito dos coisos da coisa e a coisa pública é uma coisa do camandro.

Os poucos comentadeiros oficiais de reino que não estão a banhos vão aparecendo na televisão para substituírem os briefing lombo-maduros explicando que aquela luzinha que se vê lá bem no fundo do túnel é um flash que deriva de um filamento incandescente e não de um pinhal em brasa.

Enquanto isto, Portas conseguiu ao fim de dois anos e picos, presidir a um Conselho de Ministros. Não tratou do OE, nem de outras coisas ardentes, como por exemplo da reforma do Estado a que está obrigado, ou da salvaguarda dos reformados a que o seu Partido se auto-obrigou, mas lançou uma lança em África, ou melhor, enviou uma lança do seu coração patriótico às feras que, neste País fronteira África/Europa, tinham incluído meia dúzia de hospitais misericordiosos no Sistema Nacional de Saúde (e que ainda está por saber se as Misericórdias os querem de volta).

Aguardemos o Pontal com esperança de que as melgas não sejam mansas no canibalismo.
LNT
[0.261/2013]