Esféricos e o poder de regenerar
Ora vamos lá a escalpelizar com objectividade tranquila.
As técnicas três/dois e quatro/sete aplicadas pelos encarnados quando se encontravam na jurisdição dos lagartos funcionou como impulso para inserir dois secos esféricos seguidinhos no fundo da rede virgem.
Depois do balneário, a lagartagem até aí hibernada, vinha animada com o calor do banho colectivo e os vermelhos, em pleno desfazer do quilo da primeira parte, quedaram-se na sonolência digestiva só tendo arribado com a terceira penetração.
Sabe-se que a carne de lagarto é indigesta e que comer durante o rumino é como dar um mergulho na praia com a pança cheia de cerveja. A paragem de digestão foi total e a lagartagem gulosa comeu os ovos ao pássaro macho.
Para os cardíacos restou a ressaca e a esperança de que daqui a uns tempos as águias adquiram a proeza da regeneração, como fazem os lagartos sempre que lhes comem a cauda, e que os ovos da águia macho se regeneram no sítio do costume.
LNT
Rastos:
-> Água Lisa (6) - João Tunes