quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O SNI está a passar por aqui

Colaboradora laranja


" Se quiser manipular mais ou manipular menos, opinar, modificar, é da sua inteira responsabilidade, porque estamos convencidos que o faz a bem da Nação, porque foi sufragado e foi eleito para isso. "

A ouvir por aqui e a ler mais por ali
LNT
[0.516/2011]

Os Baralhos [ I ]

Valetes
Valetes de Copas
LNT
[0.515/2011]

Surdinas [ XVI ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

Tem lógica.

Ela quer acabar com as horas extraordinárias dos guardas prisionais para justificar que alguns dos seus pares não sejam presos.
LNT
[0.514/2011]

Vai-se andando

AzulejosÉ antológico.
À questão – como é que vai? a resposta portuguesa:
Vai-se andando – acrescentando os crentes: com a graça de Deus.

Vamos andando, com a graça de Deus, (e junta-se-lhe ainda, no caso dos marianos):
e a de Nossa Senhora.

Podia continuar, porque na terra onde os cadáveres são evocados como salvação: O que isto precisa é de um Salazar! e onde a esperança reside num fantasioso passado que faz de um puto burro e inconsequente, perdido num campo de batalha para as bandas de Ksar-El-Kebir às mãos do sarraceno Abd Al-Malik, a bruma que nos envolve, há que invocar o divino, o mesmo que soprou nas velas de Cristóvão e o levou, ao engano, às índias pele-vermelhas quando procurava outras mais dengosas, picantes e cheirosas, untadas com canela, pimenta e açafrão.

Cá vamos, com a graça de Deus e de Nossa Senhora, ou como Deus quer, ou como o fado nos destina, dia após dia, andando.
LNT
[0.513/2011]

Surdinas [ XVI ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

A selecção nacional é o símbolo vivo mais português de todos.
Só respira quando está iminente o último suspiro.
Até o CR se esqueceu que estava a jogar de verde e vermelho e pareceu estar num jogo do Real de Madrid.
LNT
[0.512/2011]

Já fui feliz aqui [ MIII ]

Ovos de gansa
Ovos de gansa - Alentejo
LNT
[0.511/2011]

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dão-nos um lírio e um canivete

Boi LimusinaNem Bento tem o sotaque de Scolari, nem os portugueses andam com vontade de pendurar a bandeira na janela, nem mesmo a malta da cueca tem ganas de mostrar o seu poder de chuto.

A Nação está mergulhada em pessimismo, os portugueses olham com desdém para quem os representa, marimbam-se para a crise que os consome e preparam-se para o pior, habituados a assistir de bancada à falta de jogo.

O estádio estará repleto de sábios da poda. Rebentará pelas costuras de intelectuais aos grunhidos a gesticular imbecilidades que, segundo eles, seriam solução ainda que o esférico fosse cúbico.

É cada vez mais assim.

Uns jogam e ganham com isso, os outros assistem e pagam para os ver jogar, só lhes sobrando o direito ao insulto.

Dranquilos, cada vez mais dranquilos, ou não fosse a impunidade a regra e a mansidão o esperado.
LNT
[0.510/2011]

Já fui feliz aqui [ MII ]

Yatch Amélia
Yatch Amélia - Carlos de Bragança
LNT
[0.509/2011]

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Vendedores do ano

Teclado JoaninhaNa fúria dos milhões era preferível que o Estado privatizasse a Parpública e se deixasse de armar em Xanax, Rexamax ou coisa do género, sob o risco de um dia destes vermos circular ao nosso lado os carros com a fotografia do Álvaro e do Gaspar, com o número de telemóvel e a legenda de se tratarem dos vendedores do ano.

O Estado porta-se como o privado que tem de dar de comer aos filhos, neste caso à sua caçula Troika, e se desfaz, ao custo de uma sopa de lentilhas, dos bens que herdou. A rapaziada esquece-se que está a gerir o património público e que esse facto merece cuidado, até porque depois de se irem os anéis, ninguém há-de querer ficar com os dedos da manápula que nos vai empobrecendo.

Os resultados, mesmo assim, têm sido deficientes. Esta gente que se recusa a sair da teoria e dos bancos da escola para dar uma volta pela rua e perceber que a vida é diferente de um manual de tese, vê milhões onde existem tostões e surpreende-se sempre que obtém por resultado aquilo que nunca esperou.

Coisa parecida com o que acontecerá em 2013 quando fizerem as contas do IRS de 2012 e apurarem que as receitas são muito inferiores àquilo que esperavam porque, quem usou a máquina de calcular, se esqueceu de contabilizar que 700.000 X 2 = 1.400.000 de salários não irão ser taxados e de que os escalões atribuídos correm o risco de downgrade perante o valor salarial anual de cada um desses 1.400.000 salários que foram surripiados.

Como já disse antes, se fossem espertinhos, em vez da ilegalidade e do roubo, podiam ter pago os salários em dívida interna (diferida no reembolso, por exemplo, a cinco anos), mas como o que se pretende é desvalorizar o valor do trabalho no Estado, preferiram o maltrato à inteligência. Em relação ao IVA nem vale a pena falar. Cá estaremos na altura própria para comparar as receitas resultantes da ganância alarve.
LNT
[0.508/2011]

Já fui feliz aqui [ MI ]

Portugal e o Futuro
Portugal e o Futuro - António de Spínola - 1974.02.22
LNT
[0.507/2011]

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sócras

SócratesConsideremos o tempo que está lá fora como uma (mais uma) maldade do Sócrates (e dos últimos seis anos) a quem nem escapou o Verão de São Martinho;

Consideremos, como os mandantes consideram, que aquilo a que se chama subsídios de férias e de Natal não são parte integrante do vencimento mas sim benesses de um Estado laroca e mãos-largas que, por culpa do Sócrates (e dos últimos seis anos), não tinham ainda sido abolidos;

Consideremos as tristes figuras que se estão a fazer na Assembleia da República ao não sentar lado-a-lado os parceiros de coligação para darem a cara na tribuna do Governo e no Orçamento de Estado como consequência de Sócrates (e dos últimos seis anos) ter habituado o Parlamento a ver lá só uma cabeça;

Consideremos que os conteúdos do OE 2012 são da responsabilidade de Sócrates (e dos últimos seis anos), porque foi por sua culpa que há seis anos não foram tomadas estas medidas recessivas de esmiframento.

Então, por culpa de Sócrates (e dos últimos seis anos), há seis anos que deveríamos estar a passar por aquilo que estamos a passar agora, o que é condenável.
LNT
[0.506/2011]

Vai à adega e prova o vinho

Google - Feliz São Martinho


Associo-me ao Google para desejar a todos um feliz São Martinho, com muitas castanhas e jeropiga, coisa que a Sr.ª Merkel e outras insignificâncias históricas deste universo à beira da geral castanhada nunca poderão entender.
LNT
[0.505/2011]

Já fui feliz aqui [ M ]

Les uns et les autres

Les uns et les autres - Claude Lelouch

Com este filme, um dos da minha vida, comemora-se o nº 1.000 da rubrica "Já fui feliz aqui".

É uma série que já foi muito citada, criticada e analisada pelos meus vizinhos de outros blogs mas que não passa de um separador diário, uma particularidade desta Barbearia para que, em cada dia a anteceder o primeiro texto, se faça lembrar ao seu autor que a vida é cheia de bons momentos.

Já todos nós fomos muito felizes em algum lugar, em alguma coisa e com alguém, nem que tenha sido só por instantes. Evocar esses momentos é um exercício de saúde mental, uma terapia para o desalento, um segundo de ânimo e um incentivo para continuar.
LNT
[0.504/2011]

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Al-mukhaddâ

Almofada PSDO prefixo “al” denuncia a origem árabe da palavra "almofada" e o Priberam dá-lhe coxim por sinónimo, o que merece a minha concordância e preferência, até porque o verbo almofadar também significa enchumaçar.

Adelante!

Falemos então de coxins, daqueles que se usam na indústria naval (à excepção da especializada em submarinos) para evitar que os cabos rocem. Estes revestimentos tecidos destinam-se, tal como disse no parágrafo anterior, a "evitar" e é neste evitar que está o diabo porque é o tal detalhe a que se referiu o nosso Presidente antes de embarcar para a gringolândia com o seu séquito feudal.

O Ministro dos Impostos anda descorçoado. Ele tinha determinado cortar salários aos trabalhadores do Estado para conseguir as verbas com que iria despedir 100.000 desses trabalhadores e não para almofadar o Orçamento de Estado de 2012.

Por isso, quando Seguro fala em almofadas, saem-lhe ao caminho os galgos amestrados a ganir que deve ter cuidado para que a senhora alemã e o pai da Guilia não o passem a considerar como mau aluno por não saber distinguir um coxim, de um fundo de despedimento.
LNT
[0.503/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXCIX ]

Mon oncle d'Amerique
O meu tio da América - Alain Resnais
LNT
[0.502/2011]