quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A coisa

Moedas
Fugir ao fisco e assim não pagar as estradas, estudos, saúde, etc., que se usam e, através do banco onde se coloca o proveito da fuga, emprestar dinheiro a quem não foge ao fisco e, por isso, não tem dinheiro próprio para pagar as estradas, estudos, saúde, etc., e ainda tem de pagar juros para que as possa usar, é um must.

Não é um crime, mas sim sinal de esperteza.

A listinha com nome de fuinha ainda demora muito?
LNT
[0.084/2015]

O maior falhanço

PeixesAgora que entramos no último esgar deste Governo e na penúltima extrema-unção deste Presidente verificamos que o maior falhanço desta gente foi não ter conseguido impor o alemão como segunda língua dos nossos infantes.

Ainda tentaram, quando Crato ensaiou acabar com o Inglês de Sócrates, mas não conseguiram levar a cogitação avante.
LNT
[0.083/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDXCIII ]

Perdiz
Perdiz - Alentejo - Portugal
LNT
[0.082/2015]

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Mercados, submarinos e aviões

PeixeiradasAna Gomes (via Twiter): Isabel Moreira q me ataca por tentar expor corruptos n #submarinos era mesma q assessorava Luis Amado p/impedir inquérito voos tortura CIA?

Isabel Moreira (via Aspirina b): AG, quando desmascarada, atira lama em redor. É a técnica compreensível de quem saiu do MRPP, mas que continua com o MRPP dentro dela. Na verdade, desmascara-se com o desespero. AG, com este tweet, elevou o Correio da Manhã a um jornal respeitável.
(...)
AG fazia truques como enviar 30 questões e depois de uma semana de loucura para ter as respostas prontas enviar mais 30 e plantar nos jornais a notícia MNE não responde a questões sobre voos da CIA. É evidente que o ódio com que viveu aquele processo veio do facto de Luís Amado não ter acedido em usar o Estado para perseguir Barroso e Portas.
E no final? Portugal foi ilibado pela comissão temporária e pela PGR.

Ana Gomes (via Causa Nossa): Isabel Moreira mente no post que publicou ontem no blogue Aspirina B. Não qualificarei a sua linguagem. Cinjo-me aos factos
(...)
O que quis, sim, foi que o PS não se enredasse na mesma teia de cumplicidades com violações dos direitos humanos em que havia estado envolvido o Governo de Barroso/Portas. Infelizmente não foi nesse sentido a actuação de Luís Amado, assessorado por Isabel Moreira.
(...)
E quanto à investigação da PGR, Isabel Moreira, como jurista, deve saber que o arquivamento de nada iliba. Pelo contrário, a investigação da PGR apurou mais graves factos que justificavam o seu prosseguimento.

(a seguir. Promete...)
LNT
[0.081/2015]

Não insultem os mercados

Swiss Leaks

"Aqueles que insultam os mercados internacionais estão a prejudicar o país", contrapôs Cavaco Silva, deixando o desabafo: "Deus nos livre de um Presidente que não mede as palavras que diz"
.
Deus nos livre, realmente, mas ainda falta quase um ano para que os eleitores façam de Deus.

Não insultem estes “mercados”, deixem esta gente (dos mercados) agir a seu belo prazer porque são estes os “mercados” que nasceram, pelo menos, duas vezes.

Fiquemos antes a aguardar que outros os denunciem por nós porque temos de nos fiar em quem nunca tem dúvidas e raramente se engana.

Enquanto a lista Lagarde da versão portuguesa do Swiss Leaks não for do conhecimento público (porque de algum do privado já o é há muito) continuem a respeitar quem foge ao fisco e enriquece miraculosamente.

Esses donos dos “mercados” e também os do BPP, BPN, BES, PT, etc., não merecem insultos que só servirão para prejudicar o país. Comentem antes abundantemente a festa do Cristiano, como faz a comunicação social portuguesa, concentrem-se nos custos dessa festa e escandalizem-se, porque isso é o que importa.
LNT
[0.080/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDXCII ]

Gray´s anatomy
Anatomia de Gray - USA
LNT
[0.079/2015]

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

We all live in a yellow submarine

PortasMais um submarino ao fundo.

Parlamento perde petição para reabrir caso dos submarinos.

Os inconseguimentos sucedem-se e ainda faltam seis meses para nos vermos livres desta gente.
LNT
[0.078/2015]

Decapitações

GuilhotinaAcabo de ouvir um senhor qualquer, parece ser um Secretário de Estado que tem a seu cargo dinheiros comunitários, falar de qualquer coisa como “cortar cabeças” ou “necessidade de cortar cabeças” quando se apurar que os fundos comunitários não foram aplicados com rigor.

É aquilo que temos. Quando um membro do Governo está preocupado com as cabeças que há-de mandar cortar (possivelmente para que não o venham a decapitar) em vez de revelar preocupação com a forma eficaz e eficiente de aplicação dos dinheiros públicos (neste caso comunitários) alguma coisa está realmente muito mal.

Sabemos que dinheiros comunitários bem aplicados são os que se destinam à formação de técnicos de plataformas aeroportuárias que não existem, nem existirão, mas aí não há cabeças a quem escapem os respectivos ombros.
LNT
[0.077/2015]

Evacuem as galerias, façam silêncio

MagritteMesmo correndo o risco de me chamaram demagogo ou anarca continuo sem perceber como foi possível que Antónia Almeida Santos tenha permitido assistência na Comissão de Saúde da Assembleia da República, muito mais, sendo que um dos elementos desse público conseguiu tomar a palavra interrompendo São Macedo, um homem de Deus para quem só se deve olhar com os olhos no chão.

Para mais, a assistência contava também com a presença do filho de uma senhora que tinha falecido na semana anterior porque a burocracia portuguesa, a que São Macedo é, evidentemente, alheio (não fosse ele evidentemente alheio a todos os inconseguimentos que vem protagonizando desde que passou da finança do BCP para os desempenhos estatais, fisco incluído) o que obrigou Sua Excelência à concessão de uma audiência privada.

Fica claro, e é aqui que me irão chamar demagogo ou anarca, que as comissões parlamentares não podem permitir, como a deputada-presidenta bem informou, que haja intervenções dos cidadãos, muito menos se elas se destinarem a pedir clemência de vida.

As Comissões, como os Plenários, são destinados ao debate entre as nossas elites eleitas (ou designadas), são uma ferramenta de promoção, publicidade e de garantia de subsistência pelo protagonismo e assim há que inviabilizar que os anónimos não eleitos (ou designados) demonstrem a sua avidez pela vida e distraiam a comunicação social com efeitos colaterais.

Há que manter a coisa como está para que o divórcio com a democracia se concretize.

Amem!
LNT
[0.076/2015]