domingo, 25 de janeiro de 2009

Botão Barbearia[0.068/2009]
JustiçaBalança

É política deste Blog, aliás, deste autor de Blog porque é uma política praticada há mais de cinco anos de escrita, neste e noutros Blogs, não fazer juízos de intenção dos casos que estão a decorrer na justiça. Como sempre espera-se que a justiça leve esses casos até ao fim e mantém-se a esperança de que haja a aplicação da Lei, coisa nem sempre conseguida para mal de todos nós e principalmente para mal do nosso permanente estado de crise. Enquanto a justiça não for célere e justa em Portugal nunca deixaremos de ser o País da crise.

O caso Freeport não será excepção e embora se comece a perceber que há coincidências demais entre os conhecimentos mediáticos do desenrolar dos casos e os períodos de escolha política (exemplos vários que vão desde o caso Camarate passando pelo da Moderna e da Casa Pia, entre muitos outros), continua-se a acreditar que o Poder Judicial tem capacidade para superar a ineficácia actual da justiça portuguesa, esperando-se que o Poder Político venha a levantar, como bandeira prioritária nas próximas disputas eleitorais, a questão da justiça em Portugal.
LNT

5 comentários:

MFerrer disse...

Are you joking?
Vá ouvido o senhor Cluny que é o mais próximo da justiça que se arranja...uma espécie de sucedâneo vitalício.
MFerrer

Luís Novaes Tito disse...

Não o estou a entender MFerrer.

Você não entende que a Justiça é uma das bases principais do regime democrático e que sem justiça todo o resto é inviável, ou pura e simplesmente não acredita na Justiça.

Era bom que se explicasse, para que se entenda ao que vem.

maloud disse...

Deve ser por isso que cada vez me convenço mais que somos inviáveis.

Unknown disse...

Caro LNT, admiro e partilho da sua visão, apesar de admitir não aceitar com naturalidade que processos judiciais hibernem durante 4 anos e de repente acordem em verperas de eleições.
PS: Com isto não quero dizer que "no pasa nada"!
Abraço

Planetas - Bruno disse...

o comentário foi sem a devida referencia ao autor, ou seja eu