De um ex-comandante da TAP (que pediu anonimato) recebi outro link de importância para quem se interesse pelas condições atmosféricas encontradas pelo AF447. O texto da autoria de Tim Vasquez, já anteriormente referido aqui, demonstra as dificuldades encontradas e explica o que se pode ter passado: Podem segui-lo aqui.
Com a mensagem que me indicava o link vinha também uma experiência de vida que serve para ilustrar o sucedido em situação semelhante:
[0.441/2009]
Com a mensagem que me indicava o link vinha também uma experiência de vida que serve para ilustrar o sucedido em situação semelhante:
Eu entrei, ainda co-piloto, num cumulonimbo em 1972 com um B707 voando de Luanda para Lourenço Marques.LNT
Em subida para os 37.000 pés o radar detectou uma linha de comulonimbus na nossa rota. Como o radar estava operativo continuámos, dentro de turbulência média, contornando os núcleos dos CBs.
Quando desviávamos de um dos núcleos numa volta para a direita o radar “pifou” e ficamos sem indicação do que vinha a seguir.
Voltar para traz implicava passar pelos CBs que já havíamos evitado. Seguir em rota implicava continuar dentro da linha dos CBs dado que essa linha se prolongava, por muitas milhas, ao longo da nossa rota.
Sabendo o posicionamento das nuvens, pela informação meteorológica estudada no briefing antes da partida, optámos por voltar para um rumo a 90 graus com a direcção da linha das nuvens, que nos conduziria o mais rapidamente possível para fora da “Skoll line”.
Ainda assim, por não haver radar, entramos inadvertidamente num CB da periferia da linha e durante cerca de 2 a 4 minutos estivemos no seu interior.
O ruído do granizo contra a chapa e os vidros é ensurdecedor. No cockpit só por meio da interfonia ou de gritaria conseguíamos ouvir o que dizíamos uns aos outros.
Passados esses minutos desembocamos em céu limpo já fora da “Skoll line”. O voo era de dia.
[0.441/2009]
Rastos:
-> Weather Graphics ≡ Tim Vasquez
1 comentário:
Aqui vão mais algumas dicas:
http://www.eurocockpit.com/images/acars447.php
EuroCockpit
Check the ATA 34-11/06
- FLR means FAULT REPORT
- In the sequence, you read 0210 which means 02:10Z
- Then you read 34111506 EFCS2 1, EFCS1, AFS ,,,,P
EFCS is the Electronic Flight Control System. 1 +2 in the present case
which causes the Alternate Law 2 to come up
- The most interesting thing is the ",,,,,P" which means "Pitot".
They lost all pitots at 02:10Z
Air France and Airbus knew from the beginning that the pitots were the
source of the accident. This is the very first message in the time
sequence. Air France and Airbus imagined the story of the
thunderstorms for the media just to have some extra time to find a
plausible cause of crash.
Considering Airbus recent message to operators asking flight crew not
to forget Thrust-Attitude concept, it is absolutely scandalous! How do
you want to maintain a safe attitude in IMC without PFD/ND
and...without ISIS!
Once again, money is everyting and pilots are just considered as monkeys.
For a better understanding, you can also check the incident which
occured at ACA (Air Caraibes Atlantique) on the F-OFDF (A330-200) in
Sept 08.
http://www.eurocockpit.com/docs/ACA.pdf
The full report is unfornutaley in french but shows the same scenario:
Atlantic crossing, severe icing, etc. The flight crew had to cope with
a very difficult situation including a massive unreliable airspeed
caused by pitot malfunction. After a meeting with Airbus engineers,
Air Caraibes Atlantique took the safe decision to modify Thales pitots
ref PN C16195AA by ref PN C16195BA (read pages 12 and 13).
Air France could have taken the same appropriate actions after many
critical incidents which occured in less than 3 years (6 ASRs
confirmed by Air France on the 6/11/08)
PS: Is there any Airbus driver who could translate the full report
(from french to english) which is synonymous of dynamite for Airbus
and Air France?
PPS: Check also
200806143
http://www.atsb.gov.au/publications/...70_interim.pdf
Enviar um comentário