O que é que o esclarecimento (como a Rita Maria lhe chama) do Vítor Dias tem a ver com a realidade do que se passou no Congresso do PSD?
Os deveres de lealdade que existem nos diversos partidos democráticos e que estão consignados nos seus estatutos são um acto comum (e legal).
Agora, em nenhum Partido Político (e penso que isto inclui o PCP embora não possa garantir, por os desconhecer) haverá uma norma que proíba os seus militantes de falarem e de darem pontapés nos berços dos seus lideres, como foi o caso da cláusula aprovada no último Congresso Nacional do PSD.
Claro que o Vitor Dias tentou logo o aproveitamento da coisa para atacar o PS, como nunca deixa de fazer (esquecendo-se sempre de olhar para o que tem na sua casa de "paredes de vidro" - onde só por imposição deixaram de votar de mão no ar para escolherem pessoas), se necessário comparando aquilo que não é comparável e estranho que a Rita Maria tenha caído na patranha estalinista do costume. Sabe-se que para o PCP o grande adversário é o PS, coisa que lhe ficou de tempos em que foi preciso defender as liberdades na Fonte Luminosa.
LNT
[0.107/2010]
Os deveres de lealdade que existem nos diversos partidos democráticos e que estão consignados nos seus estatutos são um acto comum (e legal).
Agora, em nenhum Partido Político (e penso que isto inclui o PCP embora não possa garantir, por os desconhecer) haverá uma norma que proíba os seus militantes de falarem e de darem pontapés nos berços dos seus lideres, como foi o caso da cláusula aprovada no último Congresso Nacional do PSD.
Claro que o Vitor Dias tentou logo o aproveitamento da coisa para atacar o PS, como nunca deixa de fazer (esquecendo-se sempre de olhar para o que tem na sua casa de "paredes de vidro" - onde só por imposição deixaram de votar de mão no ar para escolherem pessoas), se necessário comparando aquilo que não é comparável e estranho que a Rita Maria tenha caído na patranha estalinista do costume. Sabe-se que para o PCP o grande adversário é o PS, coisa que lhe ficou de tempos em que foi preciso defender as liberdades na Fonte Luminosa.
LNT
[0.107/2010]
4 comentários:
Eu dificilmente caio na "patranha estalinista do costume", afinal de contas, estrebuchei dentro do PC muitos anos a propósito de (entre muitas outras coisas) uma miragem a que chamávamos democracia interna, fiz discursos, dei entrevistas e muitas piruetas antes de bater com a porta. Vítor Dias e eu devemos concordar em muito pouca coisa.
Mas nao será também uma miragem essa sua convicçao de que Vítor Dias só quer, no seu texto, atacar o PS?
O que ele diz é que todos os partidos têm regras estatutárias semelhantes e inclusive que a regra aprovada nao mudou rigorosamente nada (ou só acrescentou um prazo) àquilo que já existia. Depois o Daniel Oliveira vem dizer que no Bloco isso nao é assim, e o Bloco fica de fora (o que lhes deve dar agora imenso jeito).
Quando elementos de outros partidos escolhem criticar decisoes estatutárias de outros países e têm o mesmo nos seus, chamo à clarificaçao disto um esclarecimento. E quando um partido aprova em congresso uma regra que já existia no meu seio, também me sinto mais esclarecida se souber isso. Que me tenham esclarecido com intençoes contra ou a favor do PS é para mim, no caso, completamente acessório.
Não é verdade Ana Rita.
Não existem normas destas nos outros Partidos. Nem sequer semelhantes.
Não pode haver “leis” privadas que contradigam as Leis fundamentais. A liberdade é um bem absoluto, não pode ser vedado a ninguém o direito à livre expressão.
A Constituição não o permite. Isto não é um problema do PSD, é uma questão nacional, principalmente porque o PSD é um partido do poder e não poderemos ver estendido à Nação o seu pensamento castrador.
Vou ler melhor o texto entao. E depois logo me retracto, se for o caso.
Atacar o PS é o que está a dar. Ontem num blog à sua direita, falava-se do saneamento dos deputados próximos do Manuel Alegre. Confesso que desconhecia que a Maria de Belém tivesse sido corrida:)
Enviar um comentário